DIRETIZES CURRICULARES PARA INFÂNCIA

FARIA, Fátima Salles e Vitória. O currículo na Educação Infantil: as relações da criança com os saberes e conhecimentos da natureza e da cultura – Capítulo retirado do livro: “Currículo na Educação Infantil: diálogo com os demais elementos da proposta pedagógica” de Fátima Salles e Vitória Faria Editora Ática , 2012, 2ª edição

DIRETIZES CURRICULARES PARA INFÂNCIA

Neste texto a autora parte da premissa de que a criança é sujeito sócio histórico-cultural, cidadão de direitos e, simultaneamente, um ser da natureza que tem especificidades no seu desenvolvimento, determinadas pela interação entre aspectos biológicos e culturais, que geram necessidades também específicas. Para ela é Considerar a criança como sujeito é levar em conta, nas relações que com ela estabelecemos que ela tem desejos, ideias, opiniões, capacidade de decidir, de criar, de inventar, que se manifestam, desde cedo, nos seus movimentos, nas suas expressões, no seu olhar, nas suas vocalizações, na sua fala

.A criança na educação infantil reproduz tudo o que vê e escuta, por isso é necessário um currículo bem elaborado. Um currículo que atenda a sua especificidade. Trabalhando o lúdico o imaginário é possível alcançar o interesse e a despertar a curiosidade de cada um explorando assuntos culturais e valores diversos.

Grandes avanços foram obtidos desde a constituição de 1986 trazendo muitas mudanças em relação aos direitos e deveres das crianças ,considerando a criança um sujeito de direitos ,No entanto como elaborar um currículo que atenda as reais necessidades infantis e as concepções de um sujeito ?De acordo com Faria (2012)

Considerar a criança como sujeito é levar em conta, nas relações que com ela estabelecemos que ela tem desejos, ideias, opiniões, capacidade de decidir, de criar, de inventar, que se manifestam, desde cedo, nos seus movimentos, nas suas expressões, no seu olhar, nas suas vocalizações, na sua fala. É considerar, portanto, que essas relações sempre têm dois lados— de um lado o adulto e do outro a criança.

Hoje o aluno é protagonista do processo de aprendizagem, o professor deve ser o intermediador na relação do cuidar e educar. O brincar é uma cultura própria da criança e a escola é o lugar onde a educação acontece o brincar também é uma forma de aprender. As crianças aprendem assim, e é por isso necessário um espaço amplo e arejado. A escola precisa disponibilizar esse espaço, pois é na escola que as crianças se humanizam e cabe ao educador praticas pedagógicas bem utilizadas e de acordo com as necessidades de seus alunos o professor deve saber qual é o seu papel e como essas crianças devem ser avaliadas.

Para os Referenciais, o papel da educação infantil é o cuidar da criança em espaço formal, contemplando a alimentação, a limpeza e o lazer (brincar). Também é seu papel educar, sempre respeitando o caráter lúdico das atividades, com ênfase no desenvolvimento integral da criança.