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Desafio Profissional

Por:   •  19/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.285 Palavras (10 Páginas)  •  254 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

História da Educação e da Pedagogia e Didática da Alfabetização e do Letramento.

Margarida Caldeira Silva Ferreira

    8743115459

Mônica da Gama Arantes

    9133249281

Natália de Oliveira Duarte

    8745126618

Viviane Galvão

    8744125332

Desafio Profissional entregue como requisito para conclusão das disciplinas “Didática da Alfabetização e Letramento e História da Educação e da Pedagogia ”, sob orientação da Tutora EAD Jane Fonseca.

Niterói

 2015

Introdução

O trabalho apresenta como objetivo traçar um breve panorama acerca da formação de professores, apontando para a sua estreita relação com a questão da profissionalização docente, abordando um tema bastante pertinente para os estudos em educação. Pretendendo discutir o processo de profissionalização docente e sua evolução histórica, articular experiências no cotidiano vivido pelos professores em suas  práticas pedagógicas, promover reflexões sobre a identidade do professor,  conflitos e desafios enfrentados pela profissão  discutir a formação  profissional docente na educação infantil.

Os estudos realizados na área da educação têm abordado os mais diversos aspectos que tomam parte do processo educativo. Em face de sua complexidade, as temáticas são inúmeras, e todas, de um modo geral, são de grande relevância para a compreensão das problemáticas que afetam a conjuntura educacional. Nas últimas décadas, as abordagens relativas à profissão docente têm despertado grande interesse por parte dos pesquisadores em educação e as análises neste campo apontam para uma redefinição do papel docente e da prática pedagógica, assinalando uma reorientação no posicionamento do professor na busca pela afirmação de sua identidade. Assim, neste estudo buscaremos articular as temáticas formação e profissionalização docente, destacando os encaminhamentos destes aspectos ao longo do processo histórico de institucionalização do magistério. Analisamos de forma intercalada, na medida em que o termo profissionalização diz respeito ao domínio de um conjunto de conhecimentos que abrange saberes e competências específicas referentes a um determinado campo de trabalho, e que o desenvolvimento destes conhecimentos está diretamente ligado ao processo de formação do profissional.

 Formação e profissionalização docente no Brasil.

Durante algum tempo o magistério foi visto como ato vocacional,não profissional e que portanto não precisava de um preparo para seu exercício,uma formação mais aprofundada. Tinha-se a idéia de que ensinar era uma tarefa simples,e que o professor precisava apenas ensinar da mesma forma que havia aprendido.

      Inicialmente a função de professor foi desempenhada por jesuítas ou leigos que estiveram à frente do ensino por mais de duzentos anos.Eles ensinavam  aos filhos das famílias tradicionais,mas com o tempo buscaram fazer dessa função sua ocupação principal. Precisavam para isso buscar preparo e formação.Foram responsáveis por  uma ampla produção acerca da organização do ensino e métodos de instrução ,tanto dos alunos quanto de seus padres professores.Foram então tomadas medidas para definir regras para a seleção  e nomeação do professor,criando-se uma permissão obrigatória para ensinar. Essa licença foi decisiva no processo de profissionalização docente ,e definiu um perfil de competências técnicas que será a base à seleção de professores

O estabelecimento de escolas destinadas à formação e preparo específico de professores, está relacionado à efetivação das ideias liberais de levar do ensino primário  a todas as camadas da população.

       Durante  um longo tempo, o quadro da educação no Brasil manteve-se  inalterado e fortemente marcado por tímidos avanços e contínuos retrocessos. Foi somente a partir  da Revolução Industrial que o papel da escola recebeu maior destaque abrindo oportunidades educacionais para a população e não só para a elite . Esse setor  era importantíssimo  para o processo de urbanização das cidades,  aumentando muito a necessidade de um maior número de professores para atender a uma demanda crescente. Estes fatores foram pontos centrais para a mudança no trato com a questão educacional.

   Tais fatores refletiram diretamente sobre as ideias acerca do ensino e do papel da educação no processo de desenvolvimento da sociedade, buscando-se alternativas para melhorar o processo de formação dos professores que se tornavam peças fundamentais para o sucesso do projeto social a ser implementado. Buscava-se assim a formação de mão-de-obra qualificada para o mercado de trabalho. Assim,exigia-se a criação de políticas que buscassem melhores condições ao exercício docente e valorização profissional apontando para as discussões acerca da profissionalização. Depois de um certo tempo, já a partir da metade do século XIX, ser professor se torna um mecanismo que possibilita a ascensão social e a instrução, um sinônimo de superioridade social.

       Analisando a educação vemos o ensino tradicional dos jesuítas fazendo do professor um transmissor de conhecimento,a Escola Nova inibindo sua criatividade e fazendo dele um facilitador,tornando irrelevante o relacionamento interpessoal.Surge então a Escola Crítica onde o professor pode atuar na construção e reconstrução do saber,de participação e interação do aluno.

      A historia da educação infantil  no Brasil está inserida na história da assistência para a criança. A expansão da educação infantil,sobretudo da criança de 0 a 6 anos se deu devido ao ingresso da mulher no mercado de trabalho,que rompia com toda a tradição familiar de que era ela quem cuidava  e educava.A educação e o cuidado dessa criança passa a ser uma preocupação , porém a falta de uma legislação educacional estruturada fazia crescer as "escolas informais"que deixavam a desejar itens básicos como a formação de educadores. A formação profissional para a educação infantil aparece após a Constituição de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a Lei Orgânica de Assistência Social. Tais dispositivos inserem a criança de 0 a 6 anos no interior do sistema escolar, na educação básica, garantindo o direito da criança à educação e, conseqüentemente, impondo ao Estado a obrigatoriedade de oferecer instituições para essa faixa etária  como creches, pré-escolas, classes de alfabetização, centros de educação infantil, entre outras.

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