Desafios para Educação Infantil em Tempos de Pandemia
Por: 91263797 • 18/5/2021 • Artigo • 1.319 Palavras (6 Páginas) • 352 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
ANDRÉA GONÇALVES FONTES – RA 8146B0
Desafios para Educação Infantil em Tempos de Pandemia - GPEPC
SÃO PAULO
2021
ANDRÉA GONÇALVES FONTES – RA 8146B0
Desafios para Educação Infantil em Tempos de Pandemia - GPEPC
Relatório de Estágio da Flexibilização para a Pandemia, Disciplina Orientação e Prática de Projeto na Educação Infantil – OPPI, do Curso de Pedagogia, apresentado à Universidade Paulista- UNIP
Prof.ª. Simone H. Pisa
SÃO PAULO
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 1
2 DESENVOLVIMENTO 2
3 CONCLUSÃO 4
4 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA 6
1 INTRODUÇÃO
Com o propósito de elencar e refletir sobre a dificuldades práticas do ensino à distância, bem como das possibilidades de resolução dos conflitos, encontra-se no diálogo entre Claudemir Dantes e Gabriela Tebet perspectiva humanizada das questões que circundam a problemática educacional com o distanciamento social e fechamento das escolas na pandemia do vírus covid-19. Partindo desta ideia, pode-se fazer um paralelo mediante ao difícil momento enfrentado por conta da pandemia do novo Corona Vírus, onde o ensino remoto tornou-se uma estratégica alternativa para que os alunos continuassem realizando suas atividades escolares.
Sendo assim, com a suspensão das aulas presenciais em toda a rede de ensino, a Educação Infantil, também precisou ser repensada, pois esta, sendo considerada a “primeira etapa da Educação Básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até cinco anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade” como mostra o Art. 29 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN nº 9.394/96).
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC,2017), discorre sobre a Educação Infantil, ressaltando que se faz imprescindível “ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades dessas crianças, diversificando e consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira complementar à Educação familiar” (p. 36). Em complementação, diz que é dever do profissional da educação, “refletir, selecionar, organizar, planejar, mediar e monitorar o conjunto das práticas e interações, garantindo a pluralidade de situações que promovam o desenvolvimento pleno das crianças” (p. 39).
Sendo assim, é neste cenário de caráter escolar, que as crianças iniciam sua interação com o meio social, e o espaço destinado a Educação Infantil vem a ser o primeiro local em que as crianças terão contatos fora de suas zonas de conforto e passarão a socializar com outras crianças e adultos de forma mais intensa e frequente.
2 DESENVOLVIMENTO
A educadora e pesquisadora Gabriela Tebet inicia sua fala com aproximação do público ao destacar que as também vivencia em sua rotina as complexas mudanças causadas pela covid-19. Ressalta também que a formação das múltiplas linguagens faz parte da formação constante do educador e acompanhar ativamente o desenvolvimento das atividades escolares dos filhos pode se revelar além de prazeroso, muito enriquecedor.
Segue com breve introdução a história da roda dos expostos, prática social que em certo período histórico tornava comum o ato cometido por diversas famílias de entregar seus filhos pequenos a quem lhes pudesse educar nas primeiras fases da vida, para concluir a ideia de que os diálogos de responsabilização pela educação infantil já se configuraram e reconfiguraram diversas vezes e, ainda hoje, não se estabelece univocamente.
Segue definindo que as práticas educacionais no ensino à distância devem se adaptar mais às limitações das famílias do que as famílias às necessidades educacionais de suas crianças, pois não vê forma contrária de viabilizar a continuidade da aprendizagem. Ressalta que a imposição ao cumprimento de tarefas escolares em casa ou de carga-horária é mais fruto de necessidades burocráticas estatais de prestação de conta que zelo pela educação. Por fim, reflete que toda diretriz acerca deste momento especial da educação deve observar estratégica e atentamente questões práticas da realidade.
Neste segmento, seguindo a perspectiva da educadora e pesquisadora em destaque neste breve estudo, compreende-se que é na Educação Infantil, que serão trabalhadas as potencialidades da criança como ser social, valorizando seus conteúdos e apresentando-as as mais diversas formas de aprendizagem, considerando o lúdico essencial para o seu desenvolvimento.
. Para isso, as escolas de Educação Infantil, precisam dar total acessibilidade para todas as crianças que a frequentam, elementos da cultura que enriquecem o seu desenvolvimento e inserção social. A escola deve cumprir seu papel socializador, propiciando o desenvolvimento da identidade das crianças, por meio de aprendizagens diversificadas, realizadas em situações de interação.
Segundo Brasil, (1998, p.23):
Na instituição de Educação Infantil, pode-se oferecer às crianças condições para as aprendizagens que ocorrem nas brincadeiras e aquelas advindas de situações pedagógicas intencionais ou aprendizagens orientadas pelos adultos. É importante ressaltar, porém, que essas aprendizagens, de natureza diversa, ocorrem de maneira integrada no processo de desenvolvimento infantil (Brasil, 1998, p. 23).
Assim sendo, a escola tem como papel fundamental durante esse momento da Educação Infantil de despertar as crianças para a percepção de mundo dinâmico no qual elas estão inseridas.
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