EDUCAÇÃO ESPECIAL E FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS PARA ESSA ÁREA.
Por: lausena03 • 8/9/2015 • Trabalho acadêmico • 2.837 Palavras (12 Páginas) • 242 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA
UNIDERP POLO- BELÉM - REPÚBLICA 7224
CURSO/ PEDAGOGIA/LICENCIATURA / 7ª SERIE
CLAUDIA ROSEANE OLIVEIRA NASCIMENTO – RA: 384102
ELEINE MARIA RAMOS BARBOSA – RA: 384172
ISAAC DA SILVA MARINHO – RA: 384804.
LAURECI SENA GUIMARÃES – RA: 384027.
DISCIPLINA EDUCAÇÃO ESPECIAL
TEMA: EDUCAÇÃO ESPECIAL E FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS PARA ESSA ÁREA.
PROFESSORA Ma. CLEUDIMARA SANCHES SARTORI SILVA
BELÉM-PA
2015
INTRODUÇÃO
As primeiras escolas de Educação Especial foram voltadas em primeiro plano para os deficientes sensoriais, porque, à época, eram comuns os cegos e surdos ilustres, assim como era relativamente fácil encontrar cegos com memória excepcional, que cantavam que conheciam música. A partir dos anos de (1950), observa-se um movimento que tende a aceitar as pessoas portadoras de deficientes e a integrá-las tanto quanto possível à sociedade.
Como nos revela Mantoan (1998 b, p. 5): “a normalização visa tornar acessíveis às pessoas socialmente desvalorizadas condições e modelos de vida análogos aos que são disponíveis de um modo geral ao conjunto de pessoas de um dado meio ou sociedade”. Então novos conhecimentos foram surgindo dando lugar a uma visão mais dinâmica e humanística destes indivíduos, que passaram a ser vistos como pessoas com direitos e deveres iguais aos demais seres humanos, o que até então não acontecia. Pois, precisavam que lhes fossem oferecidas as mesmas condições dadas “aquelas” vistas com normais.
É baseado neste tipo de atitude de desigualdade e discriminação que buscaremos esclarecer muitas dúvidas e se possível quebrar algumas paradigmas sobre o termo Inclusão. Buscar-se-á dentro de estas pesquisas aperfeiçoamento nossos conhecimentos para um fim pratico e usável em sala de aula e na vida cotidiana decorrente desta sociedade.
AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA ÁREA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL.
De acordo com Sassaki,
"A ideia de integração surgiu para derrubar a prática de exclusão social a que foram submetidas às pessoas deficientes por vários séculos. A exclusão ocorria em seu sentido total, ou seja, as pessoas portadoras de deficiências eram excluídas da sociedade para qualquer atividade porque antigamente elas eram consideradas inválidas, sem utilidade para a sociedade e incapazes para trabalhar, características estas atribuídas indistintamente a todos que tivessem alguma deficiência." SASSAKI (1997 P. 30-31).
Pode-se concordar que a integração dos PNE é uma das mais importantes consequências do princípio de normalização, ou seja, contribuiu muito para que a lei de regulamentação da Educação Especial venha se efetivando e avançando ao longo da história Em 1990, aconteceu a Conferência Mundial sobre Educação para Todos. Nesta conferência, as nações unidas garantiam a democratização da educação, independentemente das “diferenças particulares dos alunos”. Foi a partir desta conferência que o movimento da educação inclusiva começou a tomar força.
De acordo com Sassaki, a inclusão social pode ser conceituada como,
"o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade. A inclusão social constitui, então, um processo bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas, e a sociedade buscam, em parceria, equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para todos." SASSAKI (1997, P. 41).
Para que o processo de inclusão seja posto em prática é preciso que ocorram mudanças. E estas mudanças devem ser feitas partindo de cada um de nós, como vemos a sociedade, as pessoas, o respeito que temos uns para com outros. É nosso dever como pedagogo e cidadão orientar para prevenir dentro das possibilidades a discriminação de pessoas ou alunos por suas desigualdades, sejam físicas, locomotoras ou cognitivas.
O QUE É INCLUSÃO?
Segundo Mantoan “Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças”. Para Mel Ainscow, Professor da Faculdade de Educação da Universidade de Manchester, Inglaterra, especialista em necessidades educacionais especiais. Inclusão é a transformação do sistema educacional, de forma a encontrar meios de alcançar níveis que não estavam sendo contemplados. Compreende a inclusão como um processo em três níveis: o primeiro é a presença, o que significa estar na escola. Mas não é suficiente o aluno estar na escola, ele precisa participar. O segundo, portanto, é a participação. O aluno pode estar presente, mas não necessariamente participando. É preciso, então, dar condições para que o aluno realmente participe das atividades escolares. O terceiro é a aquisição de conhecimentos - o aluno pode estar presente na escola, participando e não estar aprendendo.
QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE UMA ESCOLA INCLUSIVA?
Segundo Carlos Roberto Jamil Cury, Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação e Coordenador da Pós-Graduação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. A questão da deficiência nem sempre foi tratada no mundo como é hoje. Ela já percorreu caminhos bastante rudes, bárbaros até. Sabemos de comunidades primitivas e modernas que praticaram a chamada limpeza étnica, em que matavam crianças que nascessem com determinados defeitos. Foi só no final do século XIX que a forma de ver o deficiente começou a mudar, quando os trabalhos de Freud mostraram que todos nós temos limitações e quando a Biologia trouxe conclusões similares, afirmando que todos nós temos necessidades e deficiências, apesar de umas serem mais visíveis do que outras. As duas guerras mundiais, quando um enorme número de pessoas que, então sadias, voltaram para casa com algum tipo de mutilação, também contribuíram para aumentar a consciência de que os portadores de necessidades especiais são titulares de direitos como quaisquer outros.
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