EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Por: karoldevicari • 28/9/2015 • Dissertação • 2.707 Palavras (11 Páginas) • 369 Visualizações
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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Deficiência Mental
Aline Beterincosto
Cibele Pereira Correa
Elizangela Souza de Menezes
Gabriele da Silva Melo
Karina Grace
Karolline Devicare
Professor Gabriel Aguilar
São Paulo, 04 de Maio de 2015
INTRODUÇÃO
A Deficiência Mental causa uma incapacidade na execução das funções normais do ser humano. Para a OMS (Organização Mundial da Saúde, 1980 p.35) “A deficiência representa qualquer perda ou anormalidade da estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatómica”.
É possível identificar uma pessoa com essa deficiência pelo fato de apresentar um baixo funcionamento intelectual, e nas relações de adaptação ao meio social. Sendo assim, se manifesta durante o período de desenvolvimento, antes dos dezoito anos”.
Apesar de existir diversas definições sobre a deficiência mental o autor do livro “Se houvera quem me ensinara” fala de três aspectos em comum que A.A.R.M e C.E.C (Council for Excepcional Children) citam que precisa ser analisados.
Funcionamento cognitivo, o comportamento adaptativo e o período de desenvolvimento.
A avaliação necessária para detectar uma pessoa com essa deficiência envolve alguns prognósticos; as formas de comunicação e fatores de comportamento, nos locais de convívio social principalmente com amigos da mesma idade, e algumas limitações específicas.
A questão da inclusão no mundo tem desenvolvido movimentos nacionais e internacionais com objetivo de gerar políticas que possam garantir cada vez mais o acesso ao portadores de alguma deficiência. Um dos movimentos mais importantes que ocorreu no mundo, foi a Conferência Mundial de Educação Especial, onde esteve presente oitenta e oito (88) países e vinte e cinco (25) organizações internacionais. Localizado na Espanha, na cidade de Salamanca, em junho de 1994. Deste encontro surge a “Declaração de Salamanca” onde fica definido tópicos importantes para ser refletido por todos os países presentes. Uma dessas ideias a refletir foi:
“ Aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomoda-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer tais necessidades. (Declaração de Salamanca)
A Inclusão ficou mais forte após a Declaração de Salamanca.
No Brasil, o poder público garante o acesso de pessoas portadoras de deficiência.
O Decreto n°. 3298, de 20 de dezembro de 1999, tem por objetivo assegurar o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras e deficiência.
Nos artigos 3° e 4°, conceitua a deficiência:
O Plano nacional de Educação, Lei 10.172, de 9 de janeiro de 2001, traça diretrizes para a educação especial, que é destinada “as pessoas com necessidades especiais no campo de aprendizagem, originadas quer de deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, quer como características como altas habilidades, superdotação ou talentos”. É considerada fundamental a articulação e cooperação entre os setores de educação, saúde e assistência no que tange às questões envolvidas no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças, jovens e adultos com necessidades especiais
A convenção de Guatemala, internalizada à Constituição Brasileira, Decreto 3956/2001 no seu artigo1° define deficiência como:
[...] uma restrição física, mental ou sensorial de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico e social “
O aluno com deficiência mental tem dificuldade de construir conhecimento e de demostrar a sua capacidade cognitiva como os outros. Para avaliar o grau de deficiência mental é utilizado o grau de QI. O deficiente de grau ligeira, está entre QI 55 e 70. O grau moderada, QI entre 40 e 54. O grau grave e profunda 25 e 39 e QI inferior a 25.
A deficiência mental caracteriza-se como um obstáculo para o ensino na escola comum e passa a definição do seu conceito pela grande quantidade de abordagens do mesmo.
O diagnóstico na deficiência mental não se explica por uma causa orgânica ou intelectual, ela é um objeto de investigação para todas as áreas do conhecimento.
Para colaborar como o desenvolvimento desses alunos a escola comum precisa rever suas práticas mudar suas concepções, sempre reconhecendo e valorizando as diferenças.
O professor na visão da educação inclusiva não é aquele que aplica um “ensino diversificado”, para alguns, mas aquele que prepara atividades diversas para seus alunos, com ou sem deficiência mental, ao trabalhar um mesmo conteúdo curricular.
O brinquedo desenvolvido pelo grupo é um livro sensorial, com objetivo de estimular o processo de aprendizagem, através de jogos, formas, cores, tamanhos, coordenação fina, movimentos, desta forma, trabalha com ele todas as matérias de acordo com a sua idade, buscando desenvolver e ensinar todos os temas em sala de aula, contendo nessas atividades desafios a serem enfrentados. A meta é sempre o aluno participar do grupo, mesmo que para isso o professor faça várias atividades diferentes.
Para aprofundar nossa pesquisa vamos utilizar o livro “Se houvera quem me ensinara”. Organização Mundial da Saúde e o portal do site USP Legal Rede Saci, e o portal do Mec.
- REFERENCIAL TEÓRICO
A Organização Mundial da Saúde, indica três níveis para identificar e compreender melhor as mais diferentes deficiências. A Deficiência, incapacidade e desvantagem social. No ano de 2001 essa visão foi revista, e incentivada a mudar até o termo, “pessoa deficiente” por “pessoa em situação de deficiência” (Assante 2003). Uma pessoa que possui alguma deficiência devido as barreiras que ela encontra pode se sentir discriminada. Quando encontra opções de acesso tanto físico quanto material didático ela se sente acolhida.
Segundo Vieira (2003 p.43) existem muitas definições para deficiência mental, mas o que é considerado para identificar é, o grau de inteligência que fica abaixo da média, e muita dificuldade nas relações adaptativas. Sendo assim pode se manifestar durante o período de desenvolvimento, o que é marcado pela dificuldade de aprendizagem, e até a tomada de decisões lógicas.
Segundo Vieira (2003 p.44) para identificar um indivíduo com essa deficiência é necessário um teste para avaliar o funcionamento cognitivo. Como a criança se comporta ao se adaptar ao meio, realizar, resolver problemas. Outro aspecto importante para poder desconfiar dessa deficiência é o comportamento social. O indivíduo tem muita dificuldade de se relacionar com outras pessoas, além da falta de maturidade, diferente do comportamento das crianças da mesma idade. E por último outro fator que influência essa definição, é o período de desenvolvimento. Considerando que o período de desenvolvimento ocorre do nascimento aos 18 anos (A idade que adquire maioridade legal).
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