EDUCAÇÃO INFANTIL: INCLUSÃO NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO
Por: Patricia Luana • 17/11/2019 • Trabalho acadêmico • 1.984 Palavras (8 Páginas) • 181 Visualizações
[pic 1] | I SEMANA ACADÊMICA DE PEDAGOGIA FAFIG - FACULDADE DE FOZ DO IGUAÇU “PROFISSÃO PEDAGOGO” 06 a 09 de novembro de 2018 | [pic 2] |
EDUCAÇÃO INFANTIL: INCLUSÃO NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO – Educação Especial e Inclusiva
DIAS, Carina 1;
OLIVEIRA, Dayse Daiane 2;
SILVA, Patrícia Luana 3;
SILVA, Ivanir Gomes da4.
RESUMO: O presente estudo tem como objetivo refletir o papel do professor e a função do pedagogo na educação inclusiva, a fim de buscar auxílio no processo de ensino-aprendizagem e na apropriação de conhecimentos, bem como, ressaltar algumas leis que contribuíram para garantir o direito de alunos com necessidades especiais e assim garantir também o desenvolvimento das múltiplas dimensões desses alunos, levando em consideração que a inclusão gera insegurança junto a atuação profissional de muitos professores, assim, conta-se com o apoio pedagógico que busca subsídios teóricos e práticos com o intuito de efetivar a verdadeira inclusão na comunidade escolar. Portanto, elenca-se também uma breve contextualização da inclusão social e das necessidades educacionais especiais que visem também à interação destes alunos, salientando que é indispensável também que professores que atendem estes alunos, busquem capacitação, formação continuada ou especializações que desenvolvam a mediação entre alunos e professores, visando um ensino que respeite as diferenças e particularidades de cada aluno. A metodologia utilizada será bibliográfica, a qual busca salientar a importância da educação inclusiva para os alunos com necessidades especiais e educacionais apoiando e valorizando também os professores no processo de ensino-aprendizagem, analisando e apontando o papel do pedagogo enquanto atuante na equipe gestora de escolas, no qual deve levantar e encaminhar ações pedagógicas para o desenvolvimento de uma prática que propicie a inclusão de alunos com necessidades especiais e educacionais, salientando que a importância de compreender quais ações lhes compete no desenvolvimento de uma prática pedagógica que faça esta inclusão ser qualitativa e verdadeiramente efetiva.
Palavras-chave: Educação Especial - Educação Inclusiva – Professor – Pedagogo.
1 Graduanda em Pedagogia pela Faculdade de Foz do Iguaçu – FAFIG – email:
carinafoz@hotmail.com
2 Graduanda em Pedagogia pela Faculdade de Foz do Iguaçu – FAFIG – email:
daysedayane22@gmail.com
3 Graduanda em Pedagogia pela Faculdade de Foz do Iguaçu – FAFIG – email:
patricialuana185@gmail.com
4 Orientadora – Mestre em Educação. Docente do Colegiado do Curso de Pedagogia da Faculdade
de Foz do Iguaçu (FAFIG) – email:lvanirgomes@gmail.com
INTRODUÇÃO
1. A Educação Inclusiva
A educação inclusiva passou a ganhar espaço na sociedade brasileira a partir de 1980, quando deram início a um debate sobre a inclusão social das pessoas com deficiências, pois se passou a construir uma nova proposta de inserção social das pessoas com deficiência, no qual a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, nos aponta em seu artigo 58 que;
A educação especial é uma modalidade de educação escolar que deve ser oferecida aos educandos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação preferencialmente na rede regular de ensino, o que limita a possibilidade de que eles participem exclusivamente da educação especial de forma segregada dos demais alunos do ensino regular, tal como possibilitado no âmbito do paradigma da integração (BRASIL, 1996).
Com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, que coloca em seu Artigo 208, inciso III, que é dever do Estado à garantia de um atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino, o Brasil começa aos poucos a incluir as crianças e jovens com algum tipo de deficiência nas salas de aula regulares das escolas comuns (LUZ, 2013).
Assim também o documento Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva menciona uma proposta de inserção das pessoas com deficiências nas escolas de ensino regular, sendo elas, na educação infantil e até a educação superior, considerando as escolas especializadas com apoio quando se fizer necessário (BRASIL, 2008).
Segundo Glat (2007, p.16);
A educação inclusiva significa um novo modelo de escola em que é possível o acesso e a permanência de todos os alunos, e onde os mecanismos de seleção e discriminação, até então utilizados, são substituídos por procedimentos de identificação e remoção das barreiras para a aprendizagem. Para tornar-se inclusiva a escola precisa formar seus professores e equipe de gestão, e rever formas de interação vigentes entre todos os segmentos que a compõem e que nela interferem, precisa realimentar sua estrutura, organização, seu projeto político pedagógico, seus recursos didáticos, metodologias e estratégias de ensino, bem como suas práticas avaliativas. A proposta de educação inclusiva implica, portanto, um processo de reestruturação de todos os aspectos constitutivos da escola, envolvendo a gestão de cada unidade e os próprios sistemas educacionais.
Desse modo, a escola e a sociedade devem integrar-se para que ambas passem a agir de maneira que promovam a interação como um todo, de forma a desenvolver a inclusão social entre todos os membros que estão inseridos na educação, sejam eles, dentro ou fora do ambiente escolar.
É muito importante se aprimorar e buscar novas estratégias de ações inclusivas, dentro do ambiente escolar, considerando ser necessário envolver toda a escola para ter um processo de ensino e aprendizagem com qualidade, destacando também o quanto é importante o aprimoramento dos procedimentos avaliativos, do currículo e do projeto político pedagógico da escola (MANTOAN, 1997).
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