EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES

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ANHANGUERA EDUCACIONAL – UNIDERP

PÓLO DE PORTO SEGURO

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL

TUTOR A DISTÂNCIA: MARIA CLOTILDE PIRES BASTOS

PORTO SEGURO, 15 DE ABRIL DE 2015

Etapa 1

O que é educação não formal?

É uma educação que não acontece por meio de conteúdos e sim em ambientes onde não são estabelecidas normas avaliativas, as pessoas procuram aprendizagem voluntariamente. Como grupos sociais: Grêmios Estudantis, Sindicatos de Grevistas, Grupos de Família, Grupos de Jovens, Coral de Liturgia, Encontro de Casais, Instituições, Ações Sociais, ONGs, Movimentos, Associações, Organizações e etc... É uma aprendizagem que favorece as necessidades pessoais que precisam de mais importância naquele momento, adequando á suas aspirações.

Educação não formal é uma aprendizagem que vai seguir a vida das pessoas sempre, pois é uma educação que tem fim educativo, e as pessoas aprendem muito um com os outros, de uma forma agradável e sem cobranças.

Essas atividades educacionais possuem objetivos claros e bem definidos. Sendo que nessa educação pode ou não obter certificados de aprendizagem obtida.

A Educação não formal é caracterizada principalmente por:

• Estar focada em quem aprende e não quem ensina;
• Estar estruturada de baixo para cima, ou seja, forte influência dos participantes na definição do currículo a ser trabalhado;
• Flexibilidade;
• Ênfase na prática, fortemente relacionada com o contexto local dos participantes.

Muitas coisas são obtidas, pois a experiência que já existe pode ser compartilhada em algum momento, de pessoa para pessoa e assim aprendendo uns com os outros.

Na educação não formal não tem um professor, é sempre o outro com quem interagirmos que vai passar algum aprendizado que vivenciou no decorrer da sua vida, seja ele qual for. É muito importante para a sociedade, pois é através dela que aprendemos muitas coisas importantes e até mesmo o gosto de fazer algo que antes não pensávamos fazer, e através das pessoas entramos em grupos de diferentes ações sociais, contribuindo em algo, para de alguma forma ensinar algo ou ajudar pessoas, natureza, ONGs, igreja, comunidade etc... E assim sucessivamente outros também poderão fazer o mesmo trazendo os seus conhecimentos.

A Educação não formal seria aquelas atividades que possuem caráter de intencionalidade, mas pouco estruturadas e sistematizadas, onde ocorrem relações pedagógicas, mas que não estão formalizadas (Libâneo, 2000).

A Educação não formal, não é porque ela não é formal que não deixa de ser organizada que não tenha nenhum fundamento, ela é muito importante para sociedade, enriquecendo muito os valores da vida e ajudando muitas pessoas mudarem de atitudes, fazendo com que mude a sua conduta no modo de viver. 

Segundo Gohn (2010, p. 20-21):

na educação não formal, os resultados operam através da consciência do agir coletivo, da construção das concepções de mundo, do enfrentamento de adversidades, da auto valorização, da interpretação do mundo a sua volta e do desenvolvimento de uma cultura política.

Contudo não deixa de ser atividade educacional organizada e sistemática, só porque está fora do padrão formal. Esse tipo de educação ensina e muito, formando grandes cidadãos.

Etapa 2

Associativismo e sua relação com os projetos sociais

O associativismo passou a existir da precisão dos homens juntarem seus empenhos para realizarem um alvo comum, que inicialmente era a sobrevivência da espécie humana. Várias teorias do associativismo indicam melhoramentos para os grupos eliminados do processo de educação política. Através de uma denúncia do poder público no ano de 2001, foi desvendada na incubação dessas teorias, uma defasagem que considerava as associações como cultivadoras das virtudes cívicas, formadas por organizações e igrejas de solidariedade.

A afinidade das Comunidades de Base da Igreja (CEBs) com a educação não formal é bem perceptível, pois era a porta de acesso nos movimentos sociais urbanos de peleja por moradia, postos de saúde, transportes, creches e etc. Os professores não podiam fazer parte de sindicatos, devido o regime político existente na época, mas participavam de movimentos de resistência em suas assembléias de classe.

O Brasil, na década de 1990 teve a diminuição de manifestações nas ruas, devida o surgimento das ONGs, onde as mesmas no lugar dos movimentos oportunizaram espaço para a inicialização do processo de organização da população.

As ONGs desempenham um papel significativo em nossa sociedade, executando ações em prol do benefício social e realizando tarefas direcionadas a assistência e diminuição das

desigualdades. Neste mesmo período (1990), novas ONGs originalizaram-se com a transformação social e propostas humanitárias. Os movimentos sociais populares enfraqueceram-se e, com isso tiveram de alterar suas práticas, participando dos projetos das ONGs. Com o aprofundamento desse processo, passou a existir outro ato social importante na visão do associativismo nacional: as organizações do terceiro setor e as fundações, onde as ONGS fortaleceram essas entidades do terceiro setor que antes serviam apenas de apoio aos movimentos sociais populares.

As condições presentes na atualidade têm mostrado uma política educacional determinada e interessada na organização do sistema político. Com isso a democratização origina possibilidades dos líderes sociais ou pessoas diretamente ligadas a ela disputarem as eleições ou apoiarem um líder político.

Conclusões podem ser formadas, conforme aspectos teóricos utilizados nas diferentes análises, considerando as observações empíricas e o mesmo conjunto de informações. Esclarece a teoria habermasiana, que a ligação do associativismo e a democracia dependem da