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ENSINO DE NATUREZA E SOCIEDADE NA EDUCAÇÃO

Por:   •  26/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.737 Palavras (7 Páginas)  •  420 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGÓGIA

EDYTA MALGORZATA SZENDZIELORZ

EDUCAR PARA VIDA OU PARA O TRABALHO

[pic 5]

ILHEUS

2015

EDYTA MALGORZATA SZENDZIELORZ[pic 6]

EDUCAR PARA VIDA OU PARA O TRABALHO

Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção de notas para as disciplinas: Fundamentos do Processo Educativo no Contexto Histórico-Filosófico, Comunicação e Linguagem, Metodologia Científica.

Orientador: Andressa Aparecida Lopes, Edilaine Vagula, Edinéia de Cássia Santos Pinho, Fabiane Muzardo, José Adir Lins Machado, Mari Clair Moro, Reinaldo Nishikawa, Taíse Nishikawa.

ILHEUS

2015

SUMÁRIO[pic 7]

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 4

2. DESENVOLVIMENTO............................................................................................. 5

    2.1. RESUMO:  EDUCAR PARA A VIDA OU PARA O TRABALHO?..................... 5

    2.2. CONSTRUÇÃO E A TRANSMISSÃO DO CONHECIMENTO......................... 6

    2.3. CONSTRUÇÃO TRANSMISSÃO DE CONHECIMENTO................................ 7

    2.4.  A MUDANÇA OCORRIDA COM O CONCEITO DE EDUCAÇÃO.................. 7

    2.5.  VISÃO DE MUNDO UM PROCESSO DIALÉTICO......................................... 8

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................... 9

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................  10

1. INTRODUÇÃO

Educar alguém para a vida é prepará-la para saber fazer e tomar atitudes corretas diante das coisas complexas. A partir daí o ser humano vai aprendendo comportamentos que o prepararão para se adentrar no mercado de trabalho. Na escola quase todo conteúdo ensinado é direcionado para a formação do cidadão, principalmente para desenvolver capacidades intelectuais.

Este trabalho visa buscar respostas e levantar reflexões sobre o questionamento se a convergência entre trabalho e educação é possível a partir de um propósito de vida emancipada e crítica, em que o trabalho possa ser realizado ao mesmo tempo em que as condições para que a reflexão crítica possa acontecer e que os cidadãos passem a compreender e interferir nos processos de produção. Apresentamos algumas referências de pensadores e estudiosos em como a educação e o trabalho se relacionam e buscamos dentre as alternativas educacionais que mencionam a preparação para o trabalho características que permitam concluir se ambos os propósitos podem coexistir no ambiente educacional. Identificamos uma programação que visa preparação para o trabalho e analisamos o programa e a metodologia para verificar sobre a efetividade de se preparar o aluno para algo mais do que seu propósito de servir ao trabalho de forma adequada. Além da análise de programa foram assistidas três aulas de três horas cada.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. RESUMO:  EDUCAR PARA A VIDA OU PARA O TRABALHO?

Como podemos observar no texto de José Adir Lins Machado, e educação como conhecemos hoje nem sempre foi assim. Ela passou por várias fases, muitas mudanças ocorreram ate chegar à educação de nossos dias.
Fica claro após a leitura que a educação mais próxima da qual vivemos e que foi a precursora de nossos dias é a que surgiu na Grécia. Todos os povos tinham um sistema de educação, mais nenhum com um ideal tão forte e estabelecido como o dos gregos. Pois nas demais culturas a educação era uma simples transmissão de conhecimento, já os gregos a viam como parte da formação do homem era feita de modo consciente buscando a construção do SER, até então a educação era para a formação individual do homem com ginástica, musica e gramática.
Então surge no sec. V a.C. um conceito de educação denominado por Paieda que significa “criação de meninos”, e que estava longe do elevado sentido que mais tarde adquiriu, passando a ser Aretê, que busca não somente a formação do homem isolado, mas do cidadão.

Platão define Paideia da seguinte forma "(...) a essência de toda a verdadeira educação ou Paideia é a que dá ao homem o desejo e a ânsia de se tornar um cidadão perfeito e o ensina a mandar e a obedecer, tendo a justiça como fundamento” (cit. in Jaeger, 1995: 147). Com esse novo sentido a educação passa a despertar no homem o desejo de ser reconhecido perante a sociedade, para isso se valiam de atitudes nobres, atitudes cortes, cavalheirismo, normas de condutas e heroísmo guerreiro.

Já no século XVI, com a idade media e o cristianismo já difundido, a educação passou a ser cargo da igreja, e era voltada para a formação espiritual, a preocupação era com a salvação e, portanto o individuo que estudava leitura das escrituras, memorização, calculo e canto tinha que (...) buscar o conhecimento por si mesmo mediante experiências privadas e pessoais.(José Adir Lins Machado,2015:4)

Portanto, todas as ideias contidas no texto de José Adir Lins Machado vêm a contribuir com o meu conhecimento sobre educação me permitindo ver a essência da palavra, e reforçar a convicção que tenho que a educação não é para ser apenas transmitida mais vivenciada, de forma que passe a ser parte do individuo.

2.2. CONSTRUÇÃO E A TRANSMISSÃO DO CONHECIMENTO

Acho ótimo o acesso a esses conhecimentos que o texto e as aulas nos possibilitaram. Porque conhecendo a historia da educação somos estimulados a analise da onde viemos a onde chegamos e para onde estamos indo.
Fico encantando com a ideia da Paieda, que permitia e estimulava ao aluno o desenvolvimento dele em sua totalidade com a Aretê que despertava um sentimento de dever de ânsia de algo maior e mais profundo. Gostaria que todos os professores se interessassem por esse tipo de educação e estimulassem de fato, não apenas na teoria o desenvolvimento de seus alunos,que eles através da educação se tornassem realmente livres para pensar por eles mesmos, criar seus próprios conceitos sobre o mundo a sua volta e com isso desenvolver um espírito critico.
O que posso perceber é que em teoria isso é o que nossa educação visa, mas a realidade é outra. A educação hoje trabalha para a economia criando apenas mão de obra, grades curriculares abarrotadas de conteúdos que devem ser despejados sobre os alunos, que não encontram tempo para “digeri-los”, pensá-los e vivenciá-los, tudo o que se passa é algo prático com a finalidade de poder econômico e recurso financeiro, o sucesso da educação passa a ser “quanto dinheiro” você obtém ao final de seus estudos. 

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