Educação Física, Movimento e os Avanços da Tecnologia na Educação

No Brasil, durante a década de 30 no contexto histórico e político mundial, com a ascensão de ideologias nazistas e fascistas, houve a valorização e associação da eugenização de raça à Educação Física. Houve um movimento em prol do “ideal” da Educação Fisica, mesclando-se objetivos patrióticos de preparação pré-militar. Posteriormente, se tornaram objetivos de higiene e prevenção de doenças, e em 1937 foi incluída na Constituição como prática educativa obrigatória.

Na década de 70, Educação Física foi utilizada (com fundo nacionalista) como estratégia política, na tentativa de atrair jovens fortes e saudáveis para o exército, a fim de desmantelar a oposição da época. E também o fator de melhoria para o “milagre econômico brasileiro”. No ensino, teve iniciação esportiva a partir da quinta série. Houve o “modelo piramidal” como diretriz.

Na década de 80, houve mudanças nas políticas educacionais, abrangendo mais séries no ensino de Educação Física, com enfoque no desenvolvimento psicomotor do aluno.

As Tecnologias de Informação e Comunicação estão cada vez mais avançadas. Ambas fornecem ao professor e ao aluno, as ferramentas necessárias ao acesso à informação com mais agilidade e eficácia, ultrapassando as barreiras do tempo e da distância. Essas inovações permitem ao professor estimular a produção de conhecimento com mais abrangência e amplitude, tornando o aprendizado mais facilitado e flexibilizado. As novas tecnologias proporcionam novas formas curriculares aos conteúdos e possibilitam uma melhor comunicação entre a relação professor-aluno no processo educativo, e a interação entre aluno-aluno também são otimizadas neste mesmo cenário. Através da interação homem-máquina, é possível ter um aprendizado mais dinâmico, à medida em que o cincronismo e a profundidade em que esses conhecimentos são disponibilizados e compartilhados.