Educação Inclusiva - Introdução

Educação Inclusiva - Introdução

Para falarmos sobre Educação Inclusiva, começaremos relembrando algumas contextualizações históricas afim de evidenciar a emergência de uma educação inclusiva. Ao fazermos uma breve passagem sobre a História Geral, podemos pareceber no período da Antigüidade, o costume da eugenia, uma espécie de seleção, onde diversos povos eliminavam pessoas que nasciam com deficiência, com má-formação ou com alguma doença. Na sociedade Espartana, os deficientes eram eliminados logo ao nascer, pois eles acreditavam precisar de homens sãos para exercer a função militar e de mulheres que fossem capazes de reproduzir e gerar novos guerreiros.
Em muitas sociedades os deficientes eram perseguidos e executados, não possuindo sequer direito à própria vida. Para os judaicos, os doentes deveriam ser postos a margem da sociedade, pois seriam vitimas de um castigo divino.
E essas práticas tão crueis vão sendo executadas ao longo dos anos. Somente na década de 1990 é que se começam as discussões sobre a Inclusão, contemplado na Carta Magna de 1988, em seus artigos 205 a 207.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) nº 9394/96, no capítulo V, Arts. 58 a 60 regulamentam a educação especial dando tratamento de destaque, uma vez que ressalta a importância da inserção dos deficientes nas escolas de ensino regular, afirmando ser dever do Estado garantir o acesso ao ensino desde a educação infantil.
No Brasil a educação inclusiva caminha em pequenos e lentos passos, embora se tenha dado saltos significativos, ainda podemos perceber o preconceito que há sobre a inclusão, a lenta formação de professores capacitados para serem agentes inclusivos, bem como a preparação e adaptação das escolas para receberem seus alunos.
E é com base em tudo isso que cabe a nós educadores sermos agentes inclusivos e transformadores, fazendo com que nossos alunos sintam-se incluidos pela sociedade,  participando ativamente da construção de um mundo melhor, mais justo, solidário e fraterno.

 

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