Educação no Brasil - As políticas públicas
Por: Aparecida Morais • 6/4/2016 • Dissertação • 580 Palavras (3 Páginas) • 267 Visualizações
A Educação no Brasil
Desde a aprovação da primeira lei sobre a instrução pública nacional do Império do Brasil, estabelecendo que “em todas as cidades, vilas e lugares populosos haverá escolas de primeiras letras que forem necessárias” , convive-se com as adversidades entre o real e o desejável, entre a burocracia e a necessidade, entre o que se fala e oque se faz.
Já, naquela época, havia relatos de denúncias de que, apesar dos esforços e gastos do Estado no estabelecimento e ampliação do ensino elementar, a responsabilidade pela precariedade do ensino elementar era das municipalidades pela ineficiente administração e fiscalização, bem como culpava os professores por desleixo e os alunos por vadiagem. Admitia, também , o abandono do poder público quanto ao provimento dos recursos materiais, como os edifícios públicos previstos pela lei, livros didáticos e outros itens. Também apontava o baixo salário dos professores; a excessiva complexidade dos conhecimentos exigidos pela lei e que dificultavam o provimento de professores; e a inadequação do método adotado em vista das condições particulares do país.
Tais argumentos se adequam perfeitamente aos nossos dias, pois de acordo com a LDB (lei de Diretrizes e Bases) da Educação Brasileira em seu Art. 3º o ensino deve ser ministrado com base nos seguintes princípios, dentre outros: igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; respeito à liberdade e apreço à tolerância;valorização do profissional da educação escolar; gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação dos sistemas de ensino; garantia de padrão de qualidade. Infelizmente não é o que acontece, as políticas educionais estão longe de assegurar a concretização desses princípios.
Tantas falhas acometem o sistema educacional, inacreditavelmente, em pleno século XXI, na era digital, vêem-se ainda escolas que desagradam, afugentam os alunos, com os mesmos problemas do Brasil Império. Problemas que se resolveriam, se os interesses políticos fossem voltados para a educação.
Mas, mesmo em meio à falta de comprometimento das políticas públicas, despontam escolas que fazem a diferença. Não esperam por soluções políticas, à mercê das vontades dos governantes, buscam e realizam seus projetos com qualidade.
Nessa realidade, a Escola Estadual “Professor José Madureira de Oliveira” é exemplo. Apesar de pequena, todos os ambientes da escola, a começar pelas salas de aula, são extremamente bem equipados, limpos e modernos, não deixando a desejar em comparação com qualquer unidade da rede privada de ensino. E isso é uma das consequências de se estabelecer parcerias. Destaca-se, também, a valorização do trabalho em equipe e a busca de inovações. Carrega a tradição de ter sempre uma boa equipe de trabalho, unida, aberta a novos desafios e projetos. A gestão da escola, representada em primeiro lugar na pessoa do diretor, Frank Isley Andrade obedece e acredita na estrutura hierarquizada da rede de ensino, procurando ao mesmo tempo entender/questionar/discutir dar sugestões a outras instâncias de governabilidade, sempre que necessário pelo bem da escola. Consegue, também,
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