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Educaçao inclusiva

Por:   •  3/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.868 Palavras (12 Páginas)  •  362 Visualizações

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA: A FUNÇÃO DA ESCOLA E DO PROFESSOR NA INCLUSÃO DE ALUNOS EDUCAÇÃO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Resumo

O trabalho aqui apresentado tem como finalidade discutir o papel da escola e do professor na inclusão de alunos com Necessidades Educacionais Especiais nas escolas regulares.  A Inclusão dos alunos portadores de necessidades educacionais especiais vem sendo muito discutida pela sociedade e pela comunidade escolar frente a este novo modelo de escola, onde todos os alunos devem estar incluídos nas salas de aulas, do ensino regular. É necessário que os educadores compreendam que só existirá inclusão de pessoas com necessidades especiais nas redes regulares se todos estiverem dispostos e empenhados para a edificação de um trabalho mais humano e acolhedor.  

Palavras – chave: educação especial, inclusão, função da escola e do professor.

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¹ graduada em pedagogia pela faculdade Unigran-Centro Universitario da Grande Dourados pós graduando em Educação Especial e Inclusão, pela Faculdade de Pinhais – FAPI,

² (TITULAÇÃO DO ORIENTADOR (a), EMAIL DO ORIENTADOR (a).


1. INTRODUÇÃO

Nos dia de hoje ainda existem muitos preconceitos em relação às pessoas que apresentam necessidades especiais. Apesar de a inclusão de crianças e jovens com algum tipo de deficiência nas escolas regulares ter aumentado nos últimos anos, são grandes os desafios de preparar os professores para mantê-las na sala de aula com os demais colegas, e de receber as crianças que ainda estão excluídas.

        

A educação, que era parte fundamental nesse processo, teve que sofrer uma radical transformação. Em todo mundo, até aquele momento, as pessoas com deficiência haviam sido colocadas à margem da educação: o aluno com deficiência, particularmente, era atendido apenas em separado ou simplesmente excluído do processo educativo que tinha por premissa que os alunos deveriam obedecer a padrões de normalidade. (BRASIL, 2000, p. 83).

A inclusão de alunos com necessidades educacionais se faz possível quando todos aqueles que fazem parte do dia-a-dia na convivência com o aluno com NEE (Necessidades Educacionais Especiais) colaboram com eles e, principalmente aqueles que estão ajudando na construção da inclusão, para que a escola seja um lugar de aprendizado, havendo, portanto qualidade de vida. Os responsáveis pela mudança como educadores, pedagogos, psicólogos e legisladores devem estimulá-los dentro do programa de ajuda a inclusão, colocando a escola juntamente com a família, e a comunidade para garantir essa transformação.

Segundo MONTOAN, 2008 a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais se dá como a capacidade de entender e reconhecer o outro, assim aceitar e conviver com pessoas diferentes possibilitando então seu desenvolvimento social e educacional.

        A educação especial no Brasil tem passado por avanços muitos significativos, mas há muito a ser melhorado e conquistado.

Portanto, de acordo com Voivodic, 2007 a inclusão está ligada a movimentos de pais de crianças com deficiências, as famílias dos deficientes colaboram muito e ainda colaboram muito para as conquistas e direitos deles.

2. A FUNÇÃO DA ESCOLA E DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

        Professores de escolas comuns regulares se dizem não estar adequadamente preparados para atuar com pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais ou portadoras de deficiências, já alguns professores se mostram desinteressados em aprender, afirmando que existem professores especializados em educação especial.

        Primeiramente o professor deve aceitar atuar com um olhar diferenciado em sala de aula capaz de encontrar com outros, de acolher e de conviver em harmonia.

        O professor deve agir como agente facilitador, e não como um desmotivador no processo de ensino/aprendizagem. Se há interação do professor com o aluno com necessidades especiais da mesma maneira que há com outras pessoas, terá grande possibilidade de se efetivar o processo de ensino e de aprendizagem.

        O professor tem um papel muito importante em relação à inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais, pois é exatamente ele quem está diariamente em contato com esses alunos e é através dessa relação que pode e deve contribuir para aumentar a auto-estima, a autoconfiança e o desejo de aprender desses alunos.

        Na educação inclusiva o aluno é quem produz seu próprio resultado, ele é o principal responsável pelo desenvolvimento da sua aprendizagem. Os professores agem como mediadores facilitadores de processo de aprendizagem, contando com a ajuda de profissionais da saúde e educação, profissionais esses formados e especializados em atuar com alunos cm deficiência.

        Na escola lugar onde se valoriza muito o respeito, princípios, valores, construção do conhecimento, é possível que todos os alunos com ou sem deficiência aprendem, pois assim a escola como a sociedade precisam se conscientizar de seus papeis para que assim possam ajudar na luta na inclusão de todos os alunos com ou sem deficiência.

        Não é função apenas da escola fazer acontecer à inclusão, mas sim da família e da sociedade. A escola também não deve se esquecer da sua responsabilidade junto com a educação inclusiva encontrando parcerias indispensáveis nesse processo de desenvolvimento e inclusão desses alunos na escola, no mercado de trabalho e na vida social.

Uma escola que pretende assumir-se como inclusiva necessita, fundamentalmente, conscientizar-se de que todos os alunos, independentemente de suas peculiaridades, quando convivem e partilham dos mesmos espaços e atividades conseguem compreender e aceitar os outros, reconhecem as competências dos colegas e suas necessidades, respeitam todas as pessoas, lutam para a construção de uma sociedade mais justa e solidária, desenvolvem e criam laços de amizade, diminuem a ansiedade, o medo e a insegurança diante das dificuldades.

De acordo com Baptista (2003), a educação escolar define como a transformação do ambiente escolar para o recebimento desses alunos, ou seja, a escola tem que se adaptarem as necessidades do aluno e não o aluno se adaptar a escola. O autor ressalta que essa transformação tem que envolver toda a organização da escola desde o projeto pedagógico até a formação continuada dos profissionais que nela atuam enfatizando que essa transformação é para que haja e aconteça uma educação de boa qualidade.

Em 2002, Figueiredo também ressalta a necessidade de transformação nas escolas para a inclusão desses alunos. É necessário que se deixe de lado modelos e praticas que tratam com discriminação esses alunos. Figueiredo (2002, p. 68) afirma que “não se trata de adequar, mas de transformar a realidade das praticas educacionais em função de um valor universal que é o desenvolvimento do ser humano”.

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