Especialistas E Professores Do Ciclo De Alfabetização
Por: Larissajp123 • 29/11/2024 • Trabalho acadêmico • 1.148 Palavras (5 Páginas) • 24 Visualizações
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PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA RITA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DIVISÃO DE COMPROMISSO NACIONAL CRIANÇA ALFABETIZADA
FORMAÇÃO CONTINUADA: GESTORES, ESPECIALISTAS E PROFESSORES DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO QUE ATUAM NOS ANOS INICIAIS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE SANTA RITA.
1 INTRODUÇÃO
Ao longo dos anos o processo de ensino vem passando por inúmeras transformações, dentre elas as modificações no processo de ensino aprendizagem, buscando sempre tornar o ambiente educacional mais dinâmico e melhorando as habilidades e competências. Um dos métodos utilizados nesse novo processo de ensino é a aprendizagem em espiral, proposta por Jerome Bruner, traz que o conteúdo programático deve ser revisto todos anos, no qual ao ser transmitido um conteúdo deve ser levado em consideração o conhecimento prévio do aluno e logo em seguida devem ser introduzidos os novos conceitos.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para que o aluno possa “consolidar e ampliar um conceito é, fundamental que ele o veja em novas extensões, representações ou conexões com outros conceitos” (BRASIL, 1998, p. 22). Diante disso, o presente estudo tem como objetivo geral discutir a respeito da aprendizagem em espiral na sala de aula. E como objetivos específicos buscou-se demonstrar a importância da aprendizagem em espiral; assim como verificar os benefícios e desafios advindos da execução da mesma. O presente trabalho está disposto em 04 capítulos, sendo o primeiro deles a introdução, na qual dispomos sobre o tema e os objetivos a serem alcançados; o segundo capítulo trata do referencial teórico, no qual traremos as principais características da aprendizagem em espiral, logo após discutiremos um pouco da vivência durante a formação continuada e por fim faremos as considerações finais a respeito da temática abordada
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 APRENDIZAGEM EM ESPIRAL
Podemos observar que há uma certa predominância quanto ao uso do modelo tradicional de ensino por parte dos docentes, porém observa-se que alguns destes buscam sempre “inovar” no processo de ensino, como é o caso do modelo da aprendizagem em espiral, descrita por Jerome Bruner. Este é um dos autores que defendem o construtivismo, no qual acredita-se que o conhecimento e as experiências estão fortemente ligados, uma vez que todo conhecimento adquirido advém de alguma experiência vivenciada (HAUEINSTEIN, 2024). Neste tipo de metodologia o docente passa a não ser o único sujeito ativo, podendo o aluno também fazer parte de maneira ativa na sua própria construção de conhecimento. O discente passa então a assumir o papel de pesquisador , criando hipóteses e tendo como orientador seu professor. Utilizando esse método, a cada novo ano seriam agregados mais conhecimentos associados ao conceito pré-existente (HAUEINSTEIN, 2024).
Como forma de garantir esse tipo de aprendizagem o professor deve dividir uma única habilidade em diversos pontos, criando dessa maneira uma aprendizagem espiralada. Para isso, faz-se necessário que o docente proponha uma sequência de aulas, haja vista que para trabalhar determinada habilidade uma série de saberes menores estão envolvidos na construção da mesma.
3 RELATÓRIO DA FORMAÇÃO ”APRENDIZAGEM EM ESPIRAL NA SALA DE AULA”
Em um contexto ideal, os alunos do 3º ao 5º ano, em sua maioria, já escreveriam convencionalmente e teriam uma certa fluência de leitura e de escrita. Especialmente no 5º, o estudante já consegue ler e escrever um texto de mais fôlego, mas não é difícil de perceber que estamos longe desse cenário. Trabalhar com crianças do 3º e 5º ano, principalmente os dois últimos ainda é um trabalho de consolidação da alfabetização. É um processo mais amplo e que não se encerra no 2º ano”. No entanto, isso não é motivo para pensar que não será possível recompor essas aprendizagens e garantir a sua consolidação.
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