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FICHAMENTO METODOLOGIA DA PESQUISA PESQUISA ATIVA UFPA INDIVIDUAL PRONTO

Por:   •  17/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.258 Palavras (6 Páginas)  •  349 Visualizações

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UFPA/ICED/FAED

CURSO DE PEDAGOGIA

METODOLOGIA DA PESQUISA

CH: 68 HORAS

PROFESSOR: DR. EVANILDO MORAES ESTUMANO

DISCENTE: SANDRIELY DOS SANTOS LAMEIRA TURMA: EP201

1. ESTRATÉGIA DE PESQUISA

Pesquisa-Ação.

2. REFERÊNCIAS

CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. - Petrópolis, RJ: Vozes. 2006. - Capítulo 2. Pesquisas ativas - 2.1 Pesquisa-ação e pesquisa intervenção - 2.2 Pesquisa Participativa. P. 77-89.

3. ESTRUTURA DO TEXTO

2. Pesquisa Ativas:

2.1 Pesquisa-ação e pesquisa intervenção

  • 1. Conceito
  • 2. Kurt Lewin e a pesquisa-ação
  • 3. O Tavistok e a contribuição psicanalítica britânica
  • 4. Outras contribuições
  • 5. A pesquisa-ação como alternativa à pesquisa convencional
  • 6. Metodologia da pesquisa-ação

2.2 Pesquisa participativa

  • 1. Conceito
  • 2. Histórico da pesquisa
  • 3. A pesquisa
  • 4. Os pesquisadores
  • 5. Pesquisa para a ação
  • 6. Pesquisa na ação
  • 7. O conhecimento produzido
  • 8. Disseminação dos resultados

4. CONCEITO DA ESTRATÉGIA

Pesquisas Ativas: Visam auxiliar a promoção de algum tipo de mudança desejada; pressupõem uma tomada de consciência, tanto dos investigados como dos investigadores dos problemas próprios e dos fatos que os determinam para estabelecer os objetivos e as condições da pesquisa, formulando os meios de superá-los. (p. 77)

As pesquisas ativas estão reunidas sob dois títulos:

a) Pesquisa-ação e pesquisa intervenção: Um meio auxiliar de superação das condições adversas, todas visando fazerem um diagnóstico fundamentado dos fatos para se alcançar uma mudança intencional no comportamento dos indivíduos ou de uma fração da população e propor a ação saneadora ao problema enfrentado. (p. 78)

b) Pesquisa participativa: É um conceito elástico, abrigando concepções e práticas de investigação sob diferentes nomes, que partem de premissas similares e revelam diferentes aspectos do processo participativo com a finalidade de orientar a prática. (p. 84)

5. CARACTERÍSTICAS DA ESTRATÉGIA

a) Pesquisa-ação e pesquisa intervenção:  Os dois termos podem sugerir um sincretismo ambíguo. Alguns pesquisadores procuram dissipar equívocos, distinguindo uma pesquisa sobre a ação quando se trata de estudá-la para compreendê-la e explicar os seus efeitos, sem prever qualquer ação; pesquisa para ação quando se visa esclarecer uma situação problema e proporcionar aos agentes os meios de superá-la e pesquisa em ação quando implica a cooperação dos agentes no diagnóstico da situação e se constrói a proposição adequada da ação. (p. 79)

b) Pesquisa participativa: Não é um mero conjunto de métodos, meios e técnicas, mas se fundamenta em uma ética e em uma concepção alternativa da produção popular do conhecimento, segundo a qual as pessoas comuns são capazes de compreender e transformar sua realidade. Trata-se de um modelo e de um meio de mudança efetiva para a qual o sujeito implicados devem elaborar e trabalhar uma estratégia de mudança social. (p. 84)

6. PRINCIPAIS TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS E SUAS DESCRIÇÕES

a) Pesquisa-ação e pesquisa intervenção:

Alguns reportam as origens da pesquisa-ação a uma confluência de tendências coesas no pós-guerra, visando uma intervenção terapêutica psicossociológica como a Clinic e, depois, Tavistok Institute of Human Relations, em Londres, ou o asilo de Saint-Alban, na França (LIU, 1997), ou ainda à sociometria de Moreno (GRAWITZ, 1986, DUBOST, 1987). Outros fazem remontar a pesquisa-ação ao progressismo de Dewey (MAcKERNAN, 1996) ou, até mesmo aos reformistas sociais do século XIX (PAGÈS, 1969).

Kurt Lewin: Atribui-se a parterndade à ele. Na exposição de Lewin (1947), a pesquisa-ação pressupõe diversas fases espirais. Inicia-se com o planejamento ou projeto a partir da ideia global de uma situação problema ou de um objetivo desejável que se quer alcançar. (p. 79)

Tavistok Institute: A pesquisa-ação desenvolve-se durante a Segunda Guerra Mundial, no Tavistok Clinic de Londres, onde psiquiatras procuram auxiliar individualmente os ex-combatentes (REES, 1945) e, premiados pela demanda desse trabalho terapêutico, estendem esse serviço a pequenos grupos de clientes (BION, 1961).

O Tavistok Institute favorecerá uma expansão aberta de teorias, métodos e meios de pesquisa-ação na Europa, propiciando as vias para intervenções psicossociológicas e sociológicas em agrupamentos humanos mais amplos como hospital (REVANS, 1962), escola de doentes mentais (RAPOPORR, 1967), empresa (MILLER & RICE, 1967). No Reino Unido, o Institute é a. Base inspiradora dos trabalhos de Elliot (1990; 1991), na Universidade de East Anflia que, com Adelman, conduziram o Ford Teaching Project (1973; 1976) e a inspiração dos trabalhos de Kemmims, na Austrália.

Outras contribuições: Na França, o Institute inspirará a análise institucional (ARDOINO et al., 1980) um movimento que abrange uma gama de correntes em evolução tais como: psicoterapia institucional, análise social, socioanálise, pedagogia institucional e sociopsicanálise que objetivam o estudo de uma instituição. (p. 80)

b) Pesquisa participativa:

A evolução da pesquisa participativa deve-se a um crescente grupo de pesquisadores que, na década de 60 do século passado, principalmente na América Latina, opuseram-se à dominância dos pressupostos da pesquisa positivista e estruturalista.

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