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FUNDAMENTOS E GESTÃO EM ADUCAÇÃO

Por:   •  9/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.016 Palavras (9 Páginas)  •  223 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

Fundamentos da Gestão em Educação

ADRIANA BARROS SANTOS LINO RA: 397972

                              AZENAILDES SANTOS OLIVEIRA RA: 374998

  DAVID ALMEIDA SAMPAIO             RA: 397989

  NAIANE VIEIRA DELGADO             RA: 375266

    VALDIANE DA ROCHA DE SOUZA RA: 398095

 

                                                                        Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Fundamento da Gestão em Educação”, 7º semestre, sob orientação da professora-tutora a distância Profª

Porto Seguro – Bahia

Maio/ 2015

Formação de gestores educacionais ao longo da historia da educação

O gestor tem a importante função de tomar decisões, baseadas não só em suas vontades, mas sim de forma democrática, levando em conta a opinião de todos os envolvidos. A atuação do gestor é de suma importância, pois ele é responsável para que os setores da escola funcione de forma coesa. O gestor não precisa impor sua liderança a todo o momento, basta que ele esteja presente como figura representativa, planejando e organizando tudo de forma eficiente. O gestor é importante também na supervisão dos setores administrativos e pedagógicos, e estimular a interação com a comunidade.

Uma boa liderança, positiva, acaba estimulando toda a equipe, tornando-a mais motivada, sem medo de mudanças e deixando-as mais suscetíveis a desafios. O gestor busca por meios dessas mudanças e desafios, aumentar a qualidade pedagógica e auxiliar a formação de uma boa identidade para a escola.

Cada dia a escola vem sendo mais cobrada. A sua função deve ser: criar cidadãos democráticos, críticos e preparados para a sociedade. Mas para isso ser eficaz é necessário fazer um planejamento elaborado levando em conta vários fatores, tornar os profissionais envolvidos coordenados, dando ênfase ao pedagogo. Para ver se o método aplicado, se os planos feitos pelos gestores estão sendo eficientes, pode-se fazer avaliações. Uma coisa importante é avaliar onde estão os problemas, ou seja, onde deve começar a mudança.

Para satisfação das crianças e professores, e aumento do aprendizado e participação da comunidade, é preciso acontecer atuação e envolvimento de toda a equipe, em ações individuais integradas em ações coletivas.

Verificamos que para ser um bom gestor, precisa-se de uma boa comunicação com a equipe, de forma que todos sintam-se à vontade e expressem suas opiniões, e precisa também estar sempre em busca de conhecimento, para ver quais são as melhores idéias, de forma que a educação do aluno seja sempre priorizada, já que o objetivo é criar bons cidadãos. Ou seja, o gestor além de liderar, deverá sempre estar disposto a escutar a opinião dos membros da equipe.

Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública

O conselho nacional teve uma das primeiras iniciativas para elaboração de um programa de gestores. Realizada pelo conselho nacional de secretários de educação (CONSED).

O programa de capacitação a distancia para gestores escolares (PROGESTÂO) foi criado no Brasil, sendo reconhecido como programa pioneiro de educação a distancia, desenhado a parte de uma demanda especifica de um grupo de secretários de educação, tendo como objetivo sucesso escolar do aluno.

Somente em 2005 o ministério da educação aparece com uma iniciativa, com a criação do programa nacional escolar de gestores da educação básica publica. Desenvolvido como um curso-piloto de extensão em gestão (100), ofertado pelo INPE

Aprimorar a formação do gestor escolar das escolas públicas da educação básica contribuir com a qualificação do gestor democrática e da efetivação di direito a educação escolar com qualidade social; estimular o desenvolvimento de pratica e gestão democrática e de organização do trabalho pedagógico que contribuam para uma aprendizagem efetiva dos alunos, de modo a incidir, progressivamente, no desempenho escolar. (BRASIL, 2009, p.10).

A iniciativa empreendida pelo MEC apresenta pontos positivos, entre eles, ressaltamos a formação continuada cursos rápidos e descontextualizados, palestras e encontros esporádicos que absorvem reduzidas abordagens do universo educacional. ao contrario concebeu e implementou um curso de especialização e como opção metodológica do curso, a intervenção na pratica a partir de um estudo diagnostico do cotidiano escolar.

A elaboração de um projeto de intervenção a ser desenvolvido no decorrer do curso por um grupo de gestores possibilitou a adoção de um modelo de formação, com característica do modelo critico-reflexivo considerado por diferentes autores, entre eles, porto (2000), como a tendência mais adequada para a formação continuada dos professores/gestores. esse modelo de formação contrapõe-se no modelo de racionalidade técnica, cuja principal função e defender uma formação pautada na utilização de instrumentos e técnicas, para resolução dos problemas cotidianos e inerentes a atividade profissional do professor.

A formação reflexiva consiste num processo de reconstrução da própria experiência profissional e pessoal dos professores/gestores à medida em que estes, analisam criticamente a sua ação pedagógica e incluir tanto o domínio teórico do conhecimento profissional quanto à capacidade de saber mobilizá-los. Entretanto essa formação não deve ser considerada como uma forma mágica capaz de resolver os desafios e os problemas encontrados na pratica, e preciso reconhecer a presença efetiva de um intelectual constantemente obrigado a se auto-formar.          

 Desse modo, não há formação ou prática definitiva, o que existe é um processo de criação constante e infindável que é refletido e reavaliado dentro de uma concepção dialética do conhecimento na qual o saber cede lugar ao saber fazer reflexivo entendido como autoformação. No caso da gestão educacional, é importante que o gestor reconsidere suas ações e busque criar condições adequadas para que os segmentos da escola possam lidar com os processos teóricos metodológicos da formação continuada, uma vez que esta é concebida como elemento vital na organização de situações didáticas que possibilitem uma relação com a construção das competências profissionais.

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