Formação do Professor para a educação especial
Por: veruschkinha • 17/3/2016 • Resenha • 605 Palavras (3 Páginas) • 305 Visualizações
ALMEIDA, Maria Amélia. Formação do professor para a educação especial: história, legislação e competências.
Maria Amélia Almeida é graduada em Letras Anglo Portuguesas pela Universidade Estadual de Londrina (1975), Mestre em Educação Especial - George Peabody College for Teachers (1980 - USA), PhD em Educação Especial - Vanderbilt University (1987- USA) e Pós-Doutorada em Educação Especial pela Universidade da Georgia (2002). Atualmente é professora Associada da Universidade Federal de São Carlos. Coordenadora "pró-tempore" do Curso de Licenciatura em Educação Especial.
Em seu artigo “Formação de professor para a educação especial: história, legislação e competências”, a autora trata a respeito da formação do professor direcionado à educação especial, enfocando aspectos históricos, legais e suas respectivas competências.
Ao abordar alguns dados históricos, a autora relaciona um apanhado histórico destacando os principais momentos envolvendo a formação de professores para a educação especial no cenário brasileiro, caracterizando cada nível de ensino com suas respectivas habilitações. Além disso, Almeida destaca a publicação da Lei 9394/96 como uma política de inclusão escolar, preocupada em inserir os alunos especiais no ensino regular.
No que se refere aos Referenciais para a formação de professores, fica estabelecido que o professor precisa ter condições de se desenvolver profissionalmente para assumir com autonomia o comando do seu trabalho pedagógico.
Ressalta-se ainda que, Almeida menciona as competências essenciais ao bom professor, incluindo seleção de conteúdos e articulação com suas didáticas, avaliação com o objetivo norteador do trabalho, ação-reflexão, resolução de situações-problema. Além disso, a autora apresenta competências especificas ao professor especializado em educação especial como: reflexão sobre determinantes filosóficos, políticos, históricos e legais da educação especial, desenvolvimento de práticas pedagógicas diversificadas, avaliação contínua, flexibilização curricular, trabalho em equipe, entre outras.
A autora prossegue concebendo a educação especial como uma disciplina que evolui e que se modifica com base em filosofias, princípios e teorias baseadas em evidências, leis e políticas relevantes.
Almeida enfoca que educadores especiais tem que demonstrar respeito para com seus alunos, entendendo suas similaridades e diferenças no desenvolvimento humano; sendo que, necessário se faz entender os efeitos que a condição excepcional exerce sobre o aprendizado do individuo para melhor atuar na sua prática pedagógica.
Ressalta-se ainda que, os educadores especiais devem apresentar estratégias instrucionais adequadas para atender as necessidades individuais de seus alunos.
A autora prossegue destacando que os educadores especiais criam ambientes de aprendizagem para individuais com necessidades especiais no sentido de possibilitar o entendimento cultural, segurança, interações sociais positivas e envolvimento ativo entre osindividuo.
Desse modo, a autora enfatiza que ao desenvolvimento da linguagem torna-se essencial a utilização de estratégias individualizadas para aumentar o desenvolvimento da linguagem
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