Fundamento de metodologia de historia e geografia

Universidade Anhanguera – UNIDERP[pic 1]

Centro de Educação a Distância

Polo Valparaíso/SP

Licenciatura em Pedagogia

Projeto Multidisciplinar III

Alunos:                                                                                 RA:

                                                                        

Tutora a distância: Silvana Aparecida de Brito Vieira

Valparaíso, 25 de maio de 2015.

PROJETO MULTIDISCIPLINAR III

RESENHA

        A importância desse trabalho se traduz em como a Pedagogia de Projetos pode capacitar o aluno a desenvolver seu conhecimento interagindo sem barreiras e de maneira plena com seus professores e na sociedade onde vive; elaborando perguntas e encontrando respostas para casos reais onde somando-se as disciplinas e diversos conhecimentos, sempre observado e quando necessário corrigido por seus professores, criam-se meios de se atingir os objetivos almejados.

        Como já dito anteriormente Projetos são métodos educacionais onde se mesclam alunos, professores, sociedade, família e interessados formando um ambiente de aprendizagem ideal a formação de pensadores independentes onde se aprende a aprender, desenvolvendo o trabalho em equipe considerando a expectativa, a capacidade e a necessidade de cada aluno.

        Para construir um projeto precisa-se de participação, cooperação e articulação para propiciar uma superação aos padrões tradicionais estabelecidos pela ciência; mas para se atingir esse objetivo a mudança deve começar pelo professor e sua motivação em também reformular a escola.

        Na Pedagogia de Projetos, durante o processo o aluno aprende a pesquisar, produzir, levantar dúvidas, onde ele buscará a compreensão e reconstrução do seu conhecimento, passando assim o professor de um mero transmissor a um coordenador e criador de situações de aprendizagem focando nas situações que aparecerão durante o processo, mediando e avaliando cada aluno na sua individualidade e socialmente dentro do grupo.

        Para o professor fazer essa mediação é necessário entender o lado cognitivo do aluno, ou seja, como ele se percebe e se interpreta junto ao seu lado afetivo, para poder intervir na aprendizagem desse aluno, o professor tem de ser criativo rompendo com as amarras do cotidiano chamando o aluno a questionamentos reais.

        Fazendo uso das tecnologias hoje existentes, o professor pode inseri-las de uma forma que fique claro a importância delas como ferramentas uteis e não somente como um passa tempo, um modismo, um consumismo ou algo parecido.

        A ideia de projeto envolve a antecipação de algo desejável que ainda não foi realizado, traz a ideia de pensar uma realidade que ainda não aconteceu. O processo de projetar implica analisar o presente como fonte de possibilidades futuras (Freire e Prado, 1999).

        O conceito de um projeto se traduz em se abrir ao desconhecido reformulando metas a partir do momento em que as ações projetadas indicam novos problemas.

PROJETO EDUCACIONAL:

A palavra projetos vem do latim PROJECTUS, e significa algo lançando para frente.

        Em se tratando dos conteúdos, a pedagogia de projetos é vista por seu caráter potencializado da interdisciplinaridade. Isto de fato pode ocorrer, pois o trabalho com projetos permite romper com as fronteiras disciplinares, favorecendo o estabelecimento de elos entre as diferentes áreas do conhecimento numa situação contextualizada da aprendizagem.

        O conhecimento específico – disciplinar – oferece ao aluno a possibilidade de reconhecer e compreender as particularidades de um determinado conteúdo, e o conhecimento integrado – interdisciplinar – dá-lhe a possibilidade de estabelecer relações significativas entre conhecimentos.

        É necessário que o professor tenha abertura e flexibilidade para relativizar sua prática e as estratégias pedagógicas, com vistas a propiciar ao aluno a reconstrução do conhecimento. O compromisso educacional do professor é justamente saber o que, como, quando e por que desenvolver determinadas ações pedagógicas.

        Repensando as situações de aprendizagem entre o fazer e o compreender, Piaget destacava a gênese e a evolução do conhecimento onde concluiu que as trocas que os indivíduos realizam com o meio são responsáveis pelas mudanças nas estruturas mentais. Esta visão deu origem às teorias sociointeracionistas, elaboradas por diferentes autores como Freire (1970), Vygotsky (1991), Wallon (1989), e que entendem o conhecimento como algo que é construído pelo sujeito, em interação com o mundo dos objetos e das pessoas.  

        Os processos de ensino-aprendizagem ainda se enquadram na ideia de que o aluno mostra o que aprendeu se ele consegue aplicar inteiramente as informações adquiridas. Porém, o fato de ele ter sucesso não significa necessariamente que ele tenha entendido o que fez. Piaget observou que há uma diferença entre o fazer com sucesso e o compreender o que foi feito.

        Piaget observou que as crianças podem usar de meios complexos para alcançar um sucesso antes do tempo, que representa todas as características de um saber fazer. A criança pode fazer uma determinada tarefa, mas não entender como foi realizada, nem estar atenta aos conceitos envolvidos na tarefa. Piaget também observou que a passagem dessa forma prática de conhecimento para o compreender é realizada por intermédio da tomada de consciência.

        Para Piaget a passagem do sucesso antecipado para a formação de conceitos é realizada em três fases: primeiro a criança acha que não importa todos os elementos envolvidos na tarefa; depois coordena alguns elementos, e finaliza coordenando todos os elementos envolvidos na tarefa.

        Na tarefa de derrubar dominós por exemplo, a criança é solicitada a organizar dominós em uma linha, de modo que se o primeiro é derrubado, este cai sobre o segundo, que derruba o terceiro e, assim por diante, até que todos caiam em sequência.