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Fundamentos Sociológicos da Educação

Por:   •  9/9/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  954 Palavras (4 Páginas)  •  362 Visualizações

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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Disciplina: Fundamentos Sociológicos da Educação

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NOME

Joana

RA

2865147785

Atividade Colaborativa

Anhanguera Educacional

2012

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Disciplina: Fundamentos Sociológicos da Educação

Atividade Colaborativa

Trabalho desenvolvido na disciplina Fundamentos Sociológicos da Educação, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação do tutor (Denise Filomena B. Marquesin).

Anhanguera Educacional

2012

Sistema educacional brasileiro

A desigualdade social é um fator que afeta a maioria dos países, principalmente os países em desenvolvimento como o Brasil. A desigualdade social pode ser entendida quando, numa determinada sociedade, alguns grupos sociais se encontram em situações mais favoráveis do que outras.

A educação tem sido um importante instrumento para a reprodução das desigualdades, pois, a educação proporciona aos jovens uma base mais sólida para que possam escolher uma profissão e por consequência ingressar no mercado de trabalho, permitindo um aumento da renda familiar e de melhores condições de vida para todos. No Brasil, a escola constitui um produto social desigualmente distribuído. Seu acesso é modulado não apenas por múltiplos padrões distintivos (categoria socioeconômica, sexo, etnia, local de residência…), como também pelo tipo de rede escolar freqüentado (pública ou particular). 

Segundo Pierre Bordieu quando a criança começa sua aprendizagem formal, é recebida num ambiente marcado pelo caráter de classe, desde a organização pedagógica até o modo como prepara o futuro dos alunos, com isso concluiu que, em vez de ter uma função transformadora, o sistema educacional reproduz e reforça as desigualdades sociais.
Atualmente, três em cada dez crianças abandonam a escola, em definitivo, antes de completar o ensino fundamental e praticamente a totalidade delas vem dos setores economicamente mais desfavorecidos. Como o investimento anual na educação dessas crianças está na casa dos dois ou três mil reais, todo o investimento ao longo da vida pode não exceder os dez ou vinte mil reais. No outro extremo, onde estão os mais ricos, o investimento por criança e por ano pode exceder – e em muito, se considerarmos as escolas de elite e incluirmos cursos de línguas, aulas particulares, material didático, viagens culturais etc. – os trinta mil reais por ano. Ao longo de toda a vida escolar esse investimento pode chegar a meio milhão de reais, ou ainda muito mais que isso.

Essa perversa desigualdade na formação educacional, quando combinada com a dependência da renda de uma pessoa adulta com seu nível de escolarização, fecha um círculo vicioso extremamente perverso.

Ao escolarizar mal as crianças e jovens mais desfavorecidos, nosso sistema educacional está contribuindo para preservar ou mesmo acirrar nossas desigualdades econômicas, respondendo aos desígnios das elites econômicas, que consideram inaceitável qualquer destinação de recursos públicos para fins sociais, inclusive para a educação pública.

As classes populares tem uma única escolha: a das escolas públicas municipais ou estaduais (que nem sempre existem nas zonas rurais). As crianças são, às vezes, obrigadas a sair do sistema educativo para inserir-se rapidamente no mercado de trabalho e contribuir para a renda econômica das famílias. Assim, a desigualdade entre as pessoas de baixa e alta renda se torna evidente, uma vez que a alunos de renda alta é dada a oportunidade de fazer algum curso, frequentar umfaculdade, tendo reais chances de se lançar no mercado de trabalho, enquanto os de baixa renda são desfavorecidos e acabam sendo “engolidos” por um país que não investe na educação e não dá iguais condições para a totalidade da população.

A diferença entre escolas públicas e privadas começa já na infra-estrutura enquanto nas particulares há bibliotecas, laboratórios, computadores, quadras poliesportivas e manutenção do material, nas escolas públicas, grandes parte não possuem bibliotecas, laboratórios nem quadra de esportes, o material é escasso e o investimento é pouco. O índice de violência também é mais comum nas escolas públicas do que nas particulares, pois nas públicas o ensino depende da segurança pública, enquanto o particular pode investir em seguranças, câmeras de vigilância, portões automáticos e outros materiais que garantem um ambiente escolar mais seguro.

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