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Fundamentos da Gestão

Por:   •  18/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  584 Palavras (3 Páginas)  •  180 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Neste trabalho estaremos apresentando a primeira etapa da ATPS da disciplina de Fundamentos da Gestão em Educação,  com o intuito de explicar a visão dos educadores em relação à autonomia, e entender a construção de um espaço democrático, onde uma gestão autônoma deverá mostrar perspectivas e estratégias viáveis a uma prática pedagógica, buscando a construção de um espaço democrático tendo como base às necessidades de cada região.

DESENVOLVIMENTO

A instituição de ensino é um lugar de concepção, conhecimento e avaliação de seu projeto educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em seus alunos, na vivência cotidiana de seus membros e coparticipantes. É fundamental que ela assuma suas responsabilidades, sem esperar que os órgãos superiores, seja ele o Ministério da Educação, a Secretaria de Educação Estadual ou Municipal tomem a iniciativa, mas cabe a eles incentivar e coordenar as ações pedagógicas planejadas e organizadas pela própria instituição. Em outras palavras, as instituições de ensino precisam receber assistência técnica e financeira dos órgãos superiores.

Para construir o projeto político-pedagógico não é necessário propor a equipe escolar, que trabalhe mais, ou incentivar que ocorra de forma espontânea, é exigir que educadores, funcionários, alunos e pais possuam a definição clara do tipo de escola que frequentam e oportunizar situações que lhes permitam aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente. Desta forma, todos deverão decidir o tipo de sociedade e o tipo de cidadão que pretendem formar.

O projeto político-pedagógico tem como objetivo democratizar a gestão, orientar nas tomadas de decisões referentes às questões educacionais no âmbito da escola e instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que supere os conflitos, dando agilidade e autonomia para a elaboração e implantação do Projeto, visando construir sua própria identidade. Isto significa resgatar a participação efetiva da comunidade, tornando a escola em um lugar de debate e diálogo, buscando a reflexão coletiva no processo educacional e a autonomia progressiva da escola.

Dessa forma, a escola conquistou a autonomia e interação dos representantes da comunidade escolar, fatores fundamentais para a tomada de decisões e construção de uma identidade própria na superação dos problemas. Essa autonomia implica também em todo o fazer da escola, desde a elaboração do Projeto político-pedagógico ao processo de avaliação e revisão da prática constante. Tendo uma administração e comunidade que caminham juntas, sendo participativas buscando decisões democráticas.

A autonomia da escola não é a autonomia dos professores, ou a autonomia dos pais, ou a autonomia dos gestores. A autonomia, neste caso, é o resultado do equilíbrio de forças, numa determinada escola, entre diferentes detentores de influência (externa ou interna), dos quais se destacam: o governo os seus representantes, os professores, os alunos, os pais e outros membros da sociedade local (BARROSO, 1996, p. 186).

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