GESTÃO ESCOLAR E AS RELAÇÕES ESCOLA E FAMÍLIA

GESTÃO ESCOLAR E AS RELAÇÕES ESCOLA E FAMÍLIA 

RESUMO

O sistema educacional deve ter como objetivo criar mecanismos que efetivem a formação das pessoas trazendo como resultado a prática da cidadania. Quando ela não está alcançando esta finalidade, necessita refletir e repensar algumas práticas e condutas. A instituição escolar, como um espaço de atuação dos princípios da educação e formação social, precisa saber que deve formar pessoas que possam inserir-se na sociedade de modo a modificá-la de forma positiva. Se é para a sociedade que a escola prepara o indivíduo, logo entende-se que ambos, ambiente escolar e meio social devam manter uma relação de mutualidade para o bom andamento da educação. Por isso tem-se a percepção de que há a necessidade de uma recíproca colaboração entre o segmento social e a dimensão escolar, principalmente, em relação ao ambiente externo do local a que as unidades de educação pertencem.

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PALAVRAS CHAVE: Escola, Educação, Colaboração.

ABSTRACT

The educational system should aim to create mechanisms that enforce the training of people bringing as a result the practice of citizenship. When she is not reaching this purpose, you need to reflect and rethink some practices and behaviors. The school, as a performance space of the principles of social education and training, need to know that to train people who can enter into society in order to change it in a positive way. If it is to society that the school prepares the individual, then it is understood that both the school environment and social environment should maintain a relationship of mutuality to the smooth running of education. So there is the perception that there is a need for mutual cooperation between the social sector and the educational dimension, especially in relation to the external environment of the place to which the education units belong.

KEYWORDS: School, Education, Collaboration.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

1 – A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA

2 – A EDUCAÇÃO É UM DEVER NÃO SOMENTE DA FAMÍLIA, MAS TAMBÉM DO ESTADO

3.  A COMUNIDADE NA ESCOLA COMO MECANISMO PRINCIPAL NA FORMAÇÃO DO CIDADÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

INTRODUÇÃO

A Escola em sua grande conjuntura de atribuições dos seus componentes permite a participação e existência de um profissional especificamente voltado a observar, direcionar e planejar coletivamente com a comunidade escolar quais ações são de fato de relevância para o sucesso do ensino-aprendizagem. Alguém que seja capaz de informar-se e manter informada o seu grupo de trabalho fazendo com que sejam sempre intensificados os objetivos da Instituição de ensino, garantindo a implementação de propostas educativas mais eficazes.

O gestor da escola deve agir de forma igualitária, atuando dentro do espaço que lhe é dado, seu papel de elemento-chave na orientação e gerenciamento dos resultados do desempenho escolar obtidos frente às ações devidamente planejadas pela equipe escolar. É relevante resaltar que ele, no seu exercício específico de profissional articulador e mobilizador da equipe escolar, deve está continuamente vivenciando suas atividades sempre voltadas para a melhoria do andamento da escola.

Este trabalho consiste em uma abordagem de ordem bibliográfica tratando sobre a participação e atuação da família na ambiente escolar. Compreende-se que a gestão democrática, como política de gestão escolar, deve ser assumida pelas escolas como necessária ao trabalho pedagógico, visto que por meio da participação conjunta de pais, alunos e comunidade escolar, é que pode-se organizar um projeto escolar que realmente promova educação e aprendizagem.

Neste sentido, esta pesquisa se propõe dá uma ênfase, sobretudo as famílias, à necessidade de participação na escola e das atividades por ela desenvolvida, como forma de contribuir mais para com a educação dos alunos, que são seus filhos.

        Portanto, o escopo principal desta pesquisa é de trazer a possibilidade da participação das famílias na escola, dando oportunidade a momentos de reflexão sobre a relevância de sua função nas atividades escolares dos alunos, fazendo com que esta participação torne-se um instrumento facilitador do trabalho da gestão, aproximado assim, os pais à vida escolar de seus filhos.

1 – A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA

A família é um organismo que está em primeiro lugar no que diz respeito à educação, pois é dela que se origina a base pedagógica do ato de aprender e da ação da educativa. E é na família, em primeiro lugar, que o individuo vivência, juntamente com os afetos e cuidados, a aprendizagem, que logo depois também se tornará algo prático nas instituições de ensino.

        Neste sentido, o processo de educação escolar vem auxiliar e juntar-se ao processo de educação iniciado no seio da familiar, de modo que juntas Escola e Família resultam na garantia de uma prática educativa que de fato promova ensino e produza bons resultados na formação de cidadãos.

        A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Básica (LDB) de 1996 reconhece que “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana (...) e nas movimentações culturais” (art. 1º da Lei 9394/1996). Deixando claro assim, de forma legal a base familiar. Porém, um dos grandes desafios das instituições de ensino na atualidade no Brasil, refere-se exatamente, a pouca participação da comunidade, e, sobretudo das famílias, na gestão e nos estágios de aprendizagem desenvolvidos nas escolas.

        A relação gestão escolar e família têm perdido espaço, gerando com isto alguns problemas pedagógicos, dificultando o processo de ensino e de aprendizagem. Nas últimas décadas, tem se constatado que a família é muito importante para o aprendizado das crianças na escola e que sua ausência conseqüentemente gera problemas difíceis de serem sanados somente pela escola.

        A partir dos anos 80, aconteceu um movimento em favor da democratização das escolas públicas, o qual encontrou grande apoio e incentivo, através das reformas educacionais e nas proposições do legislativo. A partir do reconhecimento da importância de tornar a escola comum para todos, tornando-a assim, participativa, é que se institucionaliza, sob a forma de leis, a participação de todos e principalmente da família na gestão e organização das escolas. E a consolidação dessas leis se efetiva quando em 1996 é aprovada a lei de diretrizes e bases da educação básica (lei nº 9394/96).