Historiografando Avaliação da apredizagem em uma ótica reflexina dos docentes dos anos iciciais da Escola Maria Iranêde Coutinho

           

HISTORIOGRAFANDO AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM UMA ÓTICA REFLEXIVA DOS DOCENTES DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA MARIA IRANÊDE COUTINHO – ANAJÁS – PA.

Anajás – PA

2016

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ROSELINA PINHEIRO FREITAS

Artigo Científico apresentado à Faculdade Tecnológica da Amazônia como exigência para obtenção do título de Pós-Graduação. Orientador: Prof. Delson Mendes

Anajás – PA

2016

HISTORIOGRAFANDO AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM UMA ÓTICA REFLEXIVA DOS DOCENTES DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA MARIA IRANÊDE COUTINHO – ANAJÁS – PA.

Roselina Pinheiro Freitas^[1]

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Orientador Prof. Ms Delson Mendes

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RESUMO

A presente pesquisa de campo tem a pretensão de evidenciar a situação da avaliação da aprendizagem em uma ótica reflexiva de docentes dos anos iniciais do ensino fundamental da Escola Maria Iranêde Coutinho. Objetivou-se com tal estudo colocar em evidência os caminhos percorridos pelos docentes ao averiguar a prática avaliativa dentro de uma abordagem critico-dialética, a qual desencadeou nos sujeitos da pesquisa um processo reflexivo, discursivo e propositivo. Adotou-se a pesquisa qualitativa, a qual interage com os sujeitos sobre a real relação com o processo de avaliação. Considerou-se como instrumento a entrevista para os docentes tendo em vista a analise reflexiva individual. Estima-se que através do autoconhecimento dos fatores de interferência que permeiam o processo avaliativo, serão capazes de planejar, analisar, verificar e realizar um planejamento onde explicite os métodos avaliativos e as formas de avaliação que garanta o processo ensino aprendizagem. Conclui-se que os docentes da instituição possuem uma certa dificuldade em entender sobre a abordagem avaliativa que utiliza em seu fazer diário. O referido trabalho é apenas a proposta de um momento de reflexão sobre suas práticas avaliativas.

PALAVRA-CHAVE:  Ensino aprendizagem, avaliação escolar, instrumentos de avaliação

ABSTRACT

This field research has a claim to highlight the situation of learning evaluation in a reflective optical teachers of the early years of Elementary School Maria Iranêde Coutinho. The aim with this study to highlight the paths traversed by teachers to find out the evaluative practice within a critical approach-dialectic, which triggered us subject of research a reflective process, discursive and propositional. Qualitative research was adopted, which interacts with the subjects about the real relation with the evaluation process. It was considered as an instrument to interview for teachers with a view to analyze individual reflective. It is estimated that through the self interference factors that permeate the evaluation process, will be able to plan, analyze, verify and carry out a plan where explicit evaluative methods and forms of assessment to guarantee the teaching learning process. It is concluded that the teachers of the institution have a certain difficulty in understanding about the evaluative approach that takes in your make diary. This work is only the proposal for a moment of reflection about their evaluation practices.

KEYWORD: Learning Education, school evaluation, evaluation tools

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INTRODUÇÃO

A avaliação escolar é parte integrante do processo ensino aprendizagem, o qual está inserido em um quadro de necessidades sistemáticas. O ato de avaliar implica na coleta, na análise e na síntese dos dados que configuram o objeto da avaliação, acrescido de uma atribuição de valor ou de qualidade, que se processa a partir da comparação da configuração do objeto avaliado com um determinado padrão de qualidade previamente estabelecido para aquele tipo de objeto. O valor, ou, a qualidade atribuída ao objeto conduz a uma tomada de posição a seu favor ou contra ele. Esta tomada de decisão é o posicionamento a favor ou contra o objeto, ato ou curso da ação, a partir do valor ou qualidade atribuídos, conduz a uma decisão nova: manter o objeto como está ou atuar sobre ele.

Segundo Luckesi (2002), a avaliação, diferentemente da verificação, envolve um ato que ultrapassa a obtenção da configuração do objeto, exigindo decisão do que fazer com ele. A verificação é uma ação que “congela” o objeto; a avaliação, por sua vez, direciona o objeto numa trilha dinâmica da ação.

A avaliação da aprendizagem não se constitui matéria pronta e acabada, neste sentido que esta pesquisa foi desenvolvida com o intuito de conhecer e buscar os subsídios que fundamentem futuramente o caminho a ser desenvolvido pelo professor durante o processo de avaliação dos educandos. Racionalizando o estudo sobre o tema, sua relevância atinge níveis gerais e locais, a partir do momento que alguém não é avaliado com eficiência os danos serão inúmeros não só para aquele que está sendo avaliado e sim sobre tudo que o circunda.  

Ao avaliar o professor deve utilizar técnicas diversas e instrumentos variados, para que se possa diagnosticar o começo, o durante e o fim de todo o processo avaliativo, para que a partir de então possa progredir no processo didático e retomar o que foi insatisfatório para o processo de aprendizagem dos educandos.  A partir de tal inquietude em compreender o processo avaliativo tomou-se como base da pesquisa a Escola “Maria Iranêde Coutinho”.  Como forma de contribuir e aprofundar reflexões a respeito de uma temática tão enigmatizada nas instituições escolares de um modo geral e tal escola por não está fora desse eixo de afirmações e dúvidas favorece um olhar intenso sobre o tema, e essa ótica será analisada sob a visão do professor, ou seja, o docente servirá como base central da pesquisa ação.

CARACTERIZAÇÃO DA REALIDADE ESTUDADA

 O município de Anajás, localizado na mesorregião geográfica do Marajó, o qual recebeu o nome Anajás devido a uma pequena palmeira que mede aproximadamente 7 metros de altura, também conhecida como anaiá, ainiá e principalmente inajá, produz frutos oleaginosos que ficam presos em um grande cacho. É importante destacar que Anajás no período colonial era povoado por uma tribo indígena, já extinta que possuía este nome Anajás.

O município de Anajás, pertenceu inicialmente ao município de Chaves, depois Breves, e somente em 25 de novembro de 1.886, pela lei 1.252, foi elevada à categoria de município. Já a cidade de Anajás foi elevada a esta categoria pelo parágrafo 3º art. 8º lei 324 de 06\07\1.895, suas coordenadas geográficas 00º56’24” de longitude a Oeste de Greenwich, especificamente no Centro da Ilha do Marajó. Possui extensão territorial de aproximadamente 6.922 Km², e uma contagem populacional de    24 759 habitantes.