Hymeno Sacriste: seis níveis de objetivação do programa educacional no processo de desenvolvimento
Artigo: Hymeno Sacriste: seis níveis de objetivação do programa educacional no processo de desenvolvimento. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: priscillatkd • 18/9/2014 • Artigo • 301 Palavras (2 Páginas) • 643 Visualizações
ATIVIDADE INTERMEDIARIA
Gimeno Sacristán (2000) estabelece seis níveis de objetivação do currículo no processo de desenvolvimento: currículo prescrito, currículo apresentado aos professores, currículo moldado pelos professores, currículo em ação, currículo realizado e currículo avaliado. Quais as diferenças e semelhanças
nesses conceitos?
O currículo existe e está aqui, ali, por ai, em diferentes espaços, com diferentes modos de existir, fazendo coisas distintas a diferentes pessoas. O currículo diz muito e é dito por muitos também. Ele diz sobre o tipo de sujeito que se deve com ele formar, sobre os objetivos a serem perseguidos no ensino, sobre os saberes que devem ser ensinados e aprendidos, sobre como conhecer o que foi aprendido, sobre o tipo de sociedade e os valores a serem construídos. Ao dizer tudo isso, o currículo informa, ensina, forma, produz, avalia, sugere, prescreve, categoriza. Por dizer tanto, o currículo tem como efeito que ele tam- bém é dito por muitos: alunos/as, professores/as, mães, pais, crianças, jovens, adultos/as, pesquisadores/as, políticos, gestores/as. O currículo é formulado, discutido, debatido, praticado, avaliado, pesquisado, analisado. O currículo não é pouca coisa. Ele faz parte, diretamente, da vida daquelas pessoas que com ele se ocupam; daquelas que o perseguem. Ele faz parte, também, da vida daquelas pessoas com as quais ele se ocupa, daquelas que ele persegue.
Os currículos que lidamos no nosso ofício de curriculistas pedem algum princípio, algum método, alguma categoria que organize essa diversidade existente em “tipos” mais gerais e abrangentes, classificando, agrupando e identificando as coisas e as pessoas. Olhamos para a variedade de coisas existentes, comparamos as coisas entre si e delas extraímos diferenças e semelhanças. E ainda mais: costu- mamos “esquecer”, anular as diferenças para identificar as coisas, sintetizar, dizer o que é “essencial” de um currículo. Classificamos, fazemos tipologias. Trata-se de pensamentos concentrados na identidade: o que no diverso permanece igual
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