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Inclusão de Portador de Necessidades Especiais

Por:   •  13/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.344 Palavras (10 Páginas)  •  238 Visualizações

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INCLUSAO DO PORTADOR DA DEFICIENCIA

Viviane Forbeck Sicuro Saviski

Professor Aurelio dos Santos Souza

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Licenciatura em Pedagogia (PED 1319) – Seminário Interdisciplinar 1

12/06/2015

RESUMO

Este trabalho tem por finalidade mostrar que a inclusão é algo que pode acontecer realmente, basta analisarmos as verdadeiras necessidades do portador de deficiência e enxergá-los como seres humanos, com suas dificuldades e limitações, também temos que observar as suas capacidades e que todos têm direito a educação e viver na sociedade independente das suas limitações, frequentando escolas como qualquer outra criança. Fala-se muito em integração do portador de necessidades especiais, no entanto esquecemos que na verdade que integrar é apenas colocar a pessoa na sociedade. Já a inclusão tem como finalidade de incluir estes deficientes num ambiente escolar e numa sociedade. Cabe ao professor mostrar os caminhos que levem ao desenvolvimento do portador de necessidades especiais para que possa exercer seu papel na sociedade.

 

Palavras chave: Inclusão. Síndrome de Down. Professor.

        

1 INTRODUÇÃO

Sabendo que a inclusão não constitui apenas assentar um aluno deficiente na sociedade, na escola, mas sim dar os instrumentos, condições para que se desenvolvam e aprendam como qualquer outra criança.

O presente trabalho abordara a questão da exclusão desses deficientes, pois não podemos falar de inclusão sem analisarmos o porquê dessa exclusão, do preconceito, das diferenças e até mesmo porque algumas pessoas repudiam esses alunos e o olhar do deficiente perante esses sentimentos. Também será abordado os conceitos de integração e inclusão de acordo com o princípio de normalização e suas diferenças.

Será analisado como é o papel do professor para que ocorra a inclusão do aluno com necessidades especiais. Vamos abranger o tema a inclusão dos alunos com Síndrome de Down na Escola Comum, bem como a sua aceitação ou não pelo grupo ao qual está inserido. Entender as necessidades dos portadores de deficiência é o primeiro passo a se chegar a devida inclusão. Ainda que existam barreiras para que ela ocorra é preciso estar preparado.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. INCLUSÃO DOS PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN NO ÂMBITIO ESCOLAR

Todas as crianças têm o direito de frequentar a escola, não importa se tem deficiência ou nao. E cabe à escola se adequar às necessidades de cada aluno, proporcionando-lhes uma educação de qualidade.
Conforme a Declaração de Salamanca a educação é um direito de todos e que cada indivíduo tem suas próprias características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem. E com isso é assegurado que todos devem ter oportunidade de obter e manter um nível aceitável de conhecimentos.

É importante salientar que somente as leis que garantem a educação a todos não são suficientes para admissão ao acesso à escola e à qualidade de ensino. É imprescindível que tanto as escolas quanto a comunidade escolar se preparem e se habilitem para atender às necessidades educacionais dos alunos ali inseridos.

Devem ser feitos alguns ajustes de acordo com às necessidades específicas de cada aluno, pois são os ajustes aos recursos educacionais que favorecerão a efetivação da inclusão, e esta só será possível quando houver uma reestruturação completa do projeto pedagógico de cada escola.
Voivodic diz que:

 A inclusão se reflete no desenvolvimento de estratégias que procuram proporcionar igualdade de oportunidades. O princípio da escola inclusiva é que todas as crianças aprendam juntas, independente das diferenças que possam ter. As escolas inclusivas devem reconhecer as diversas necessidades dos alunos e dar uma resposta a cada uma delas, assegurando educação de qualidade a todos, através do currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parcerias. Para isso, as crianças com necessidades especiais devem receber os apoios extras que necessitam para que tenham uma educação efetiva. (Apud Santos, 2002).

A educação existente no Brasil tem um padrão não muito favorável à inclusão. Em muitos casos, as crianças com Down vivem um dilema, pois se de um lado a inclusão delas no ensino regular favorece ganhos afetivos, por outro, na maioria das vezes, essas mesmas escolas oferecem poucas ou nenhuma alternativa na retenção dos conteúdos dados em sala de aula.

Em contrapartida, a inclusão das crianças Down nas escolas especiais faz com que estejam em um ambiente muito protegido e algumas vezes segregador. Contudo o aprendizado formal das crianças é o enfoque maior onde são usados os recursos adequados para a sua aprendizagem.

É neste momento que os pais começam a ter dúvidas, não sabem qual o melhor local para seu filho aprender, tão pouco sabe onde encontrar profissionais aptos, qualificados e competentes para atender as necessidades de seus filhos.

No entanto Voivodic enfatiza que “[...] a inserção escolar dessas crianças no ensino regular poderá contribuir significativamente para o seu desenvolvimento intelectual e para a sua atuação no meio social”. (2008, p.62)”. No entanto, os pais precisam ter consciência de que, para as crianças com Síndrome de Down se desenvolverem é necessário que elas interajam com outras – “ditas normais” – e que se comportem e consigam fazer as mesmas coisas que as da mesma faixa etária fazem.

Além do ambiente adequado, se faz necessário também, os profissionais preparados, e com conhecimento para lidar com a nova situação, amparando assim todo o grupo escolar na resolução de alguns problemas do cotidiano dentro âmbito escolar. Quando falamos em um profissional bem preparado, queremos dizer que este deve ter conhecimentos gerais sobre o desenvolvimento e comportamento.

Primeiramente tem que ocorrer a ruptura de barreiras do preconceito para que ocorra a fase inicial da inclusão, onde as pessoas são aceitas num todo, e a deficiência não é maior do que a pessoa que a tem, no entanto, não é isto que tem ocorrido nas comunidades escolares, como na sociedade de um modo geral.

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