Língua Escrita: Contribuições, Equívocos e Consequências Para a Alfabetização

Tema: Texto Crítico e Reflexivo sobre a Psicogênese da Lingua Escrita:

Contribuições, Equívocos e Consequências Para a Alfabetização

Ensinar nunca foi tão fácil, ainda mais quando estamos falando de ensinar as crianças ou adultos a ler e escrever. Sabemos que os desafios sempre foram imensos.

Por essa razão educadores e estudiosos vem a muito tempo tentando encontrar a melhor forma de fazê-lo.

Na década de 70 eis que surge a psicogênese da língua escrita, vista por muitos educadores como o método diferente, revolucionário ( construtivista) e que poderiam aplicar a partir de então.

Na verdade muitos educadores passou a falar e a trabalhar com o construtivismo, todavia, foi considerado um grande desastre para a educação, pois na proposta da psicogênese da língua escrita, defendia a ideia que os métodos tradicionais já não estavam sendo suficientes , pois as crianças muitas vezes sabiam ler e escrever , mas eram incapazes de entender e interpretar um pequeno texto. O construtivismo veio para acrescentar, porém com propostas mais eficientes e inovadoras.

A má interpretação dessa proposta levou a equívocos como a exclusão de conteúdos específicos para a alfabetização que foi a descriminação entre letras e sons, análise e síntese de palavras e sílabas, em detrimento de práticas que valorizam apenas a função social da escrita.

A criança precisa perceber os sons para avançar nas etapas psicogenéticas e aprender que esses sons são representados por grafemas, e para isso elas precisam conhecer as letras.

A consciência fonológica, o desenvolvimento psicogenético e o conhecimento das letras precisam andar juntos.

Em geral os educadores, acredito eu, estão sempre empenhados em fazer o melhor possível para que essas crianças consigam ser alfabetizadas e letradas, precisamos para isso de uma boa formação e muita percepção em sala de aula para fazermos abordagens de acordo com cada nível de desenvolvimento.