MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
Por: arml • 16/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.490 Palavras (10 Páginas) • 196 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
Escola de Educação Infantil: “FLORIPES SILVEIRA DE SOUZA”- Bauru-SP
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA
ADRIELLI RODRIGUES MARIN 4514621833
CRISTIANE DA CONCEIÇÃO ROCHA MOMESSO 4523859899
GISELE DA CONCEIÇÃO ROCHA 4300065512
MAIARA THALITA RIBEIRO AVANTE 570152879
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “História da Educação e da Pedagogia”, -3º semestre-, sob orientação do professor-tutor à distância Ludmilla Cristina Sauhi.
BAURU
Abril/2013
“ Somos feitos de tempo?”
Na História da Educação temos a necessidade de voltarmos ao passado, relatando os acontecimentos por decorrência da ação que transformam os indivíduos no tempo.
Com o passar das gerações assimilamos a herança cultural de nossos antepassados, por decorrência de algumas mudanças, pois de geração em geração há uma transferência de conhecimento, conseguimos assim ter uma visão ampla com as experiências relatadas.
No processo da vida são experiências de aprendizagem, estamos assim inserindo no tempo, por não passar despercebidos do passado, nele se institui o presente, a sociedade de hoje, estabelecendo nossos projetos de mudanças.
Não projetamos uma ideia de ser humano universal, que nos serve de modelo para todos os tempos.
Somos seres em processo, sempre aprendendo, alvo de um processo educativo, onde nossa história terá sempre uma continuidade, com projetos de mudanças e reescrevendo a história novamente.
Na História da Educação interpretamos sobre diversas maneiras de como os povos transmitiam suas culturas e costumes, instituições escolares e as teorias que os orientavam.
Neste contexto histórico, há dos objetivos:- no que se refere a docência, ou seja, na disciplina de um curso ao qual seu objetivo é educar as novas gerações estabelecendo metas para a implementação desse processo, observando quais mudanças necessárias. Já a História da Educação como objetivo científico, ela busca interpretação de fontes para conhecer melhor nosso passado e presente.
Temos ao longo da vida muitas experiências para acontecer em nossas vidas, e através delas podemos crescer sermos formadores de ideias, podendo fazer uma grande história, transmitindo nossa cultura e teorias.
Com a preservação da história, a reconstituição do passado e os relatos dos acontecimentos, conseguirmos entender a nossa realidade, o modo ao qual vivemos hoje, nos fazendo compreender o passado, e o nosso presente para tomarmos decisões para planejar o futuro.
A ORIGEM DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL – A AÇÃO DOS JESUÍTAS COMO PARTE DO MOVIMENTO DA CONTRARREFORMA CATÓLICA.
As reformas religiosas da Igreja Católica teve início no século XVI. Desde o final da Idade Média, vinha perdendo sua identidade. No comércio burguês, inconformados, que os lucros e juros, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos, e a igreja arrecadaria dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma. Uma grande parte do clero desrespeitava as regras da religião.
Um dos primeiros a contestar os dogmas da Igreja Católica foi o monge alemão Martinho Lutero, que foi convocado a desmentir suas 95 teses pelo imperador Carlos em 1521. Mostrou suas teses e a necessidade da reforma da Igreja Católica.
Com os avanços do protestantismo e com a perda de fiéis, papas e bispos reuniram-se na cidade de italiana de Trento com o objetivo de desenvolver um plano de reação, definindo que: catequização de habitantes de terras descobertas, através da ação dos jesuítas; retomada do Tribunal do Santo Ofício- punir e condenar os acusados de heresias; criação do Index Librorium Proibitorium ( Índice de Livros Proibidos) evitar a propagação de ideias contrárias à Igreja Católica.
Inácio de Loyola criou, em 1534 a Companhia de Jesus, composta por jesuítas, padres da Igreja Católica, ordem religiosa criada logo após a Reforma Protestante Católica (século XVI), com o pretexto de barrar o avanço protestantismo no mundo.
Os primeiros jesuítas chegaram no Brasil no ano de 1549, chefiado pelo Padre Manuel de Nobrega, criaram na recém-fundada cidade de Salvador uma escola de “ler e escrever”. Foi nesse instante que começaram as primeiras relações entre Estado e Educação, iniciou o processo de criação de escolas elementares, secundárias, seminários e missões.
Os jesuítas iniciaram suas atividades com o intuito missionário, e também, integraram à política adonizadora do rei de Portugal.
As principais dedicações dos jesuítas no Brasil era pregar a fé católica e o trabalho educativo. Com o trabalho educativo, ao mesmo tempo em que se ensinavam as principais letras e a gramática latina, ensinavam a doutrina os costumes europeus.
Os jesuítas observavam que não haveria a possibilidade de converter os índios à fé católica, sem ensinar-lhes a ler e escrever. Para o ensino das primeiras letras, os jesuítas mostraram grande capacidade de adaptação às condições específicas de cada grupo. Foram responsáveis pela fundação das primeiras instituições de ensino do Brasil Colonial.
Os jesuítas responsabilizaram-se por transmitir a educação aos filhos dos senhores de engenho, dos colonos, dos índios e dos escravos, procurando em transforma-los em filhos da Companhia de Jesus e da Igreja, assim influenciando em todas as camadas da população.
A Ratio studium, era um plano completo de estudos mantidos pela Companhia de Jesus, que ofereciam aulas elementares da leitura e escrita, onde disponibilizavam curso de Letras, Filosofia e Ciência, considerado nível secundário e o nível superior eram Teologia e Ciência Sagrada sendo destinadas à formação sacerdotal.
O Marquês de Pombal foi o primeiro ministro que em seu governo tomou várias medidas com vistas a centralizar a administração da colônia. Entrou em conflito com os jesuítas em sua administração, expulsando os jesuítas e passa a ser instituído o ensino laico (não pertence ao clero ou não fez votos religiosos), opondo-se ao controle do governo português.
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