O Alfabetização e Letramento
Por: Clézia Santana • 25/8/2019 • Trabalho acadêmico • 1.893 Palavras (8 Páginas) • 180 Visualizações
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CLÉZIA SANTANA SANTOS
PROJETO INTEGRADOR
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Dário Meira Bahia
2019
CLÉZIA SANTANA SANTOS
PROJETO INTEGRADOR
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNIFIL Centro Universitário Filadélia, referentes as disciplinas: Alfabetização e Letramento, Organização do trabalho pedagógico nos anos iniciais , Práticas Pedagógicas: Ações Pedagógicas nos anos iniciais. Apresentando o Projeto Integrador.
Professores:Adriana Araújo,Fernanda Couto Guimaraes Casagrande.Tutora Luciana Carvalho.
Dário Meira Bahia
2019
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Disciplina(s): Alfabetização e letramento Organização do trabalho pedagógico nos anos iniciais Prática pedagógica: ações pedagógicas nos anos iniciais Critérios de Avaliação Portanto, para a realização do trabalho você deverá:
INTRODUÇÃO
Na infância, um dos primeiros contatos que se tem com a alfabetização e letramento é na sala de aula. Ao compor a escola de ambiente em que a criança interage socialmente, se desenvolve na escrita e leitura, trabalha com os critérios e características culturais e linguísticas, a essas inserções se dão os significados de letramento e alfabetização.
Dificilmente iremos conseguir desvincular um termo do outro, até mesmo pelo dicionário americano, ambas são traduzidas como literacy. Contudo, a habilidade em um não corresponde necessariamente possuir habilidade no outro. Cabe ressaltar que a criança que é alfabetizada consegue ler e escrever, mas não necessariamente é letrada, pois nem sempre consegue encontrar-se nas demandas sociais, como interagir com a leitura e escrita, emocionar-se com as histórias nem descobrir a si mesmo.
As práticas pedagógicas devem ir ao encontro da imaginação e encantamento da criança na leitura e escrita, avaliando estratégias e atitudes que incitem à criança a buscar mais da história contada, a refletir acerca dos conteúdos apreendidos, a se interessar e querer se expressar, enfim, ativar a mente da criança.
As séries iniciais devem se desenrolar num contexto de letramento como começo da escrita e da aprendizagem, úteis ao desenvolvimento das habilidades de uso da leitura e da escrita, além de abordarem práticas sociais que abrangem a língua escrita, e de atitudes de caráter prático em relação a esse aprendizado.
Cabe, portanto, aos pedagogos e docentes que conduzem essa área de atuação avaliar que a alfabetização e letramento dependem de um tratamento metodológico diferente, para que possa alcançar o sucesso no ensino aprendizagem da língua escrita, falada e contextualizada nas escolas.
Dessa forma, este trabalho é relevante para apresentarmos e analisarmos as práticas pedagógicas necessárias a desenvolver nas séries iniciais, além de algumas ações paradigmáticas que gerem um ambiente propício para o letramento e alfabetização. Ademais, iremos ainda ponderar sob as devidas formas de avaliações que contribuam para o sucesso da aprendizagem a estes alunos em especial.
DESENVOLVIMENTO
A prática pedagógica nas séries iniciais deixou de ser considerada uma característica simples e básica da educação. Há diversos estudos que analisam a maneira mais eficaz de se transmitir aprendizado e tornar a leitura e escrita agradável e interessante às crianças.
No que tange à prática da alfabetização e letramento, incumbe ao professor buscar as condições necessárias e iniciais no ensino, quais sejam precipuamente o combinado de saber ensinar com o desejo de aprender. Para isso, a metodologia deve ocorrer de forma planejada, para que estimule a criança a querer adquirir o conhecimento, obtendo a consciência dos benefícios e prazer que isso lhe gerará.
Assim, a prática deve ser abrangente, tornando o ensino formal em atividades práticas que se adequem à realidade dos alunos, por meio de uma organização do ensino aprendizagem, com uma compilação do que se deseja ensinar, mais os elementos de progressão para a aprendizagem ocorrer de forma exitosa, o que normalmente acontece ao final, com os critérios de avaliação.
Nesse contexto, destaca-se a variação linguística, pois faz com que o aluno se baseie no que lhe é fundamental aprender, as questões culturais e sociais geram maior sentido para as crianças no que se refere ao aprendizado aplicado à vida do cotidiano. Para que o aluno possa atingir um domínio da língua materna, Língua Portuguesa, é necessária abordagem das diversas formas encontradas, como os dialetos, os registros, a categoria oral e escrita.
A escola pode trabalhar com as variedades linguísticas adotando os dialetos, como meio de aproximação e conhecimento do aluno, questionando a linguagem, os vocábulos diferentes da região de origem, a cultura da região em que mora. Pode ainda por meio do status social indicando as formalidades ou informalidades, por meio da escrita e oralidade local.
Destaca-se que nesse momento o professor pode utilizar-se das variedades linguísticas para combater os preconceitos existentes na sociedade, o que é muito comum, demonstrando a riqueza que o vocabulário brasileiro possui, como virtude e fortuna cultural, além de todas as formas de linguagens serem válidas.
Tais particularidades auxiliam no objetivo que é o desenvolvimento da competência comunicativa da criança, usando a língua como interação, na modalidade oral ou escrita, por meio da alfabetização e letramento.
Ao considerarmos questões acerca da alfabetização deve-se levar em conta que a escrita é uma representação da linguagem, ou ainda como diz a autora FERREIRO (2011) “representação da linguagem ou um código de transcrição gráfica das unidades sonoras”. Essa conceituação é importante para entendermos a importância de se fazer uma construção do ensino-aprendizagem.
É relevante, pois na verdade uma representação sempre será representação, que quer dizer que uma representação X não é igual à realidade Y. No aprendizado essa hipótese é essencial para que o professor analise as estratégias mais próximas da realidade quando se leciona o conteúdo, ainda que seja apenas representativo.
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