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O CORPO EM MOVIMENTO LINGUAGEM E APRENDIZAGEM ESCOLAR

Por:   •  18/9/2018  •  Monografia  •  7.088 Palavras (29 Páginas)  •  330 Visualizações

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O CORPO EM MOVIMENTO LINGUAGEM E APRENDIZAGEM ESCOLAR

Aranha Neto,Jayme de Oliveira

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Karoline Lima, Ana

RESUMO

Diversas questões nascem da necessidade de uma prática pedagógica em que educador e educando possa se favorecer do aprendizado almejado e dos benefícios que este pode acrescentar para ambas as partes.Pois, os educadores nas diferentes áreas do conhecimento buscam algumas respostas para atender as suas próprias inquietações, suas ansiedades bem como seus conflitos do dia-a-dia de sala de aula. Buscando desenvolver uma pesquisa que ajuda a expor mais escritos sobre o assunto escolhido. Esta pesquisa tem como objetivos identificar como as várias formas de movimento utilizadas pelos educandos podem servir como instrumento de aprendizagem em sala de aula ou fora dela; ainda reconhecer no movimento dos educandos caminhos para amenizar as dificuldades que os mesmos venham apresentar; identificar os movimentos como fonte facilitadora do trabalho pedagógico escolar. A elaboração deste pautou-se na pesquisa bibliográfica. De uma forma, direta verifica-se que a escola, alunos professores e equipe pedagógica andam em busca de cada dia modificar a realidade da aprendizagem onde com ações diretas e concretas, busca de parceria pretende organizar e ordenar os meios para que alunos, escola e sociedade sejam beneficiados num todo. Não se pode citar movimento sem destacar a psicomotricidade como uma forma de demonstrar sentimentos e necessidades O movimento sempre deve ter espaço relevante, já que a criança se expressa quando brinca, movimenta-se e expõe suas emoções e sentimentos. Daí sabe-se que a possibilidade de mudar hábitos errados pode ser possível com uma simples observação da criança e entender o que ela quer dizer e como agir para lhe ajudar apropriadamente.

Palavras-chave: Aprendizagem. Corpo. Brincar. Movimento.Psicomotricidade.

a) INTRODUÇÃO

Atualmente os educadores nas diferentes áreas do conhecimento buscam algumas respostas para atender as suas próprias inquietações, suas ansiedades bem como seus conflitos do dia-a-dia de sala de aula. Pensar a prática pedagógica e em sua história, leva a reflexão sobre como elevar a qualidade desta prática na vida de crianças, adolescentes jovens e adultos em todas as etapas.

 A participação de um indivíduo na realidade escolar pode ser uma proposta que ajude na mudança de sua vida, de seus conceitos e de sua forma de criticar e entender os acontecimentos a sua volta. Dessa forma a prática educacional deve ser uma constante, vindo a influenciar a história de cada um de modo a ser significativa e eficaz.

        Sabe-se que o corpo tem sido o objeto humano que tem tido mais atenção devido ao que o mesmo pode propor quando conhecido, nesse caso, pelos educadores que percebem o que os educandos estão querendo expressar com suas atitudes e seus movimentos.

Buscando desenvolver uma pesquisa que ajuda a expor mais escritos sobre o assunto escolhido. Quando feita esta escolha verificamos que o tema necessita de maior exposição.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais:

Na perspectiva construtivista, a intenção é a construção de conhecimento a partir da interação do sujeito com o mundo, e para cada criança a construção desse conhecimento exige elaboração, ou seja, uma ação sobre o mundo. Nesta concepção, a aquisição do conhecimento é um processo construído pelo indivíduo durante toda a sua vida, não estando pronto ao nascer, nem sendo adquirido passivamente de acordo com as pressões do meio. Conhecer é sempre uma ação que implica esquemas de assimilação e acomodação num processo de constante reorganização. (BRASIL, 1998)

É preciso mostrar como a cultura corporal, nas escolas vem sendo desenvolvida no âmbito das aprendizagens o que pode ajudar no desenvolvimento pessoal e na vida social.

Nem sempre é necessária que seja numa aula de Educação Física que haja a troca de experiências entre aluno e professor quando se está numa quadra ou mesmo no pátio da escola, mas em sala de aula quando este aluno não consegue acompanhar o ritmo dos colegas e demonstra dificuldade em sala. Pode vir a ser responsabilidade qualquer educador observar e conhecer o que o educando tem a dizer quando não se expressa com fala propriamente dita.  

Esta pesquisa, de cunho bibliográfico,tem como objetivos identificar como as várias formas de movimento utilizadas pelos educandos podem servir como instrumento de aprendizagem em sala de aula ou fora dela; ainda reconhecer no movimento dos educandos caminhos para amenizar as dificuldades que os mesmos venham apresentar; identificar os movimentos como fonte facilitadora do trabalho pedagógico escolar.

Por meio da linguagem corporal vista como um elo integrador entre os aspectos motores, cognitivos, afetivo e social, pode-se partir de um pressuposto, que o corpo compõe-se de um conjunto fantástico com estruturas e funções complexas etambém sutis. Quando se presta mais atenção a esse corpo é possível verificar que todo pensamento vem expressado pelo nosso corpo de alguma forma, com gestos, caras, bocas, sorriso, choro ele se faz nossa casa.  Integrar e interagir os conceitos levando aprendizagem por meio de interdisciplinaridade e por meio de pesquisa e descoberta pessoal o aluno vai sentir-se estimulado e capaz.

b) CORPO, LINGUAGEM E APRENDIZAGEM ESCOLAR

Faz-se necessária uma partilha de ideais para que seja construído um planejamento que privilegie as vozes dos alunos, e que venham constituir-se como meta para o melhor da aprendizagem e desenvolvimento de cada um dentro de sua realidade. Na escola para que haja compreensão das necessidades dos educandos há de se haver a construção de um planejamento participativo,

Em que todos, com seu saber próprio, com sua consciência, com sua adesão específica, organizam seus problemas, suas ideias, seus ideais, seu conhecimento da realidade, suas propostas e suas ações. Todos crescem juntos, transformam a realidade, criam o novo, em proveito de todos e com o trabalho coordenado. (GANDIM, 2000, p. 57)

As aulas de Educação Física vêm se modificando para melhor e com isso trazendo mais benefícios e melhoria tanto para a escola quanto para seus alunos e professores. E isso é cultural, pois quando uma situação é positiva consequentemente aumentam as chances de todas as outras também o serem e daí ter melhor resultado de intervenções que sempre podem facilitar a caminhada escolar de quem ensina e de quem aprende.

O corpo fala não somente quando duas pessoas conversam, mas também quando uma criança tenta exprimir algo, por exemplo, por meio da movimentação. Para educadores esse movimento é mais fácil de ser entendido algumas vezes, as mães também não encontram muita dificuldade quando conhecem bem seus filhos e os compreende apenas ao ouvir o choro. Assim, comunicar tem meios bem diversificados para ocorrer. Freud nos salienta que, “quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir pode convencer-se de que nenhum mortal pode guardar um segredo. Se seus hábitos permanecem silenciosos ele conversa com a ponta dos dedos; a revelação transpira dele por todos os poros”. (FREUD, 1996, p. 72)

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