O Comportamento Infantil

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

DAIANA RIZZARI DOS SANTOS

HYGOR MONTEIRO JAVARINI

MEIRIELLY VASCONCELOS DE AGUIAR

PATRICIA RODRIGUES ROSÁRIO

Comportamento infantil

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Linhares-ES

2010

DAIANA RIZZARI DOS SANTOS

HYGOR MONTEIRO JAVARINI

MEIRIELLY VASCONCELOS DE AGUIAR

PATRICIA RODRIGUES ROSÁRIO

Comportamento infantil

Trabalho apresentado ao Curso (nome do curso)  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  Psicologia da Educação I.

Prof. Carlos Eduardo de Souza Gonçalves

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Linhares-ES

2010

Introdução

Este trabalho tem por objetivo descrever e analisar as marcas linguistico-discursivas de um grupo de quatro crianças com idade variando entre cinco e dez anos de idade. Os nomes citados neste trabalhos são ficticios e para a consecução desses objetivos, elaboramos seis histórias abordando: Dano material acidental, dano material intencional, mentira sem prejuizo de outrem, mentira com prejuizo de outrem, roubo com motivação egoistica e roubo com motivação altruistica. Então, pedimos que cada criança julgassem as situações a partir dos seguintes aspectos: Intencionalidade da ação, culpabilidade do trasgressor, necessidade de compensação e sentimentos do trasngressor e da vítima diante da trasngressão, considerandoa tridimensionalidade do discurso: dimensão textual, dimensão de prática discursiva e dimensão de prática social.

Metodologia

A pesquisa foi realizada em uma escola pública da cidade de Linhares-ES e antes da realização da coleta de dados, os pesquisadores procurou a diretoria da escola para apresentar a proposta de estudo e para solicitar sua colaboração na realização da pesquisa. Tendo obtido autorização para a coleta de dados, foi encaminhado aos pais dos alunos, por meio das professoras, um termo de consentimento livre e esclarecido, que explicava todos os objetivos e procedimentos a serem adotados durante a investigação. Logo após os pais terem autorizado a participação de seus filhos nesta pesquisa, deu-se início à coleta de dados.

Perguntas Elaboradas

1ª história: Uma menina iria lanchar e sem querer deixou cair o suco da coleguinha na mesa.

2ª história: Uma menina estava lanchando e quando viu a coleguinha do lado não dando muito espaço para ela sentar derramou o suco na mesa e acabou sujando a coleguinha.

Pergunta: O que você achou da atitude das coleguinhinhas. De quem é a culpa?

1ª história: “Pedro” disse que não fez a lição de casa porque teve que viajar com a familia.

2ª história: Minha mãe disse que o suco de laranja lima é igual a mamão com açúcar.

Pergunta: Você ache que Pedro mentiria para a mãe? Por que?

1ª história: “Pedro” pegou a borracha de “Camila” e colocou no bolso sem ninguém ver.

2ª história: “Pedro” pegou a borracha de “Camila” sem ninguem ver e deu para “Óseias” que estava prescisando urgente.

Pergunta: Você acredita que o “Pedro” faria isso?

Desenvolvimento

Todo o procedimento de investigação tem por descobrir se a criança acredita no valor intrínseco das regras ou no valor do consenso de aceitação, isto é, se ela acredita numa heteronomia ou na autonomia de determinação das regras, de acordo com o significado desses conceitos na teoria de PIAGET.

É interessante notar ainda, neste período, o que seja o realismo moral. Para PIAGET, "o realismo moral nasce do encontro da coação com o engocentrismo". Isto porque a moral da primeira infância, sendo totalmente heterônoma, tem suas obrigações e valores dependentes da vontade exterior, expressa na forma de leis ou instruções do adulto.

Assim, para a criança, o bem consiste em obedecer à vontade do adulto, e o mal em agir pela própria opinião. Porém, este tipo de relação das crianças com os pais não é o único. Em outros tipos de relação a criança tende a manifestar-se mais espontânea e demonstrar outras dimensões do significado de suas relações afetivas com seus pais.
É verdade que, por trás de atitudes espontâneas de generosidade, por exemplo, pode estar implícito o desejo inconsciente de ser amado ou de reparar uma culpa.