O Desafio Profissional
Por: jobeco • 28/5/2017 • Relatório de pesquisa • 1.888 Palavras (8 Páginas) • 201 Visualizações
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Curso Superior de Licenciatura em Pedagogia
Campus Campo Limpo
Ariane Nascimento Santos – RA 2465254020
Bruna Bezerra – RA: 2839287582
Jocyr Dionísio Gonçalves Béco – RA: 1600335847
Washingtineide Belarmino da Silva – RA: 2839248222
Atividade Avaliativa – Desafio Profissional
* Didática da Alfabetização e do Letramento
* Historia da Educação e da Pedagogia
*Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança
* Introdução a Educação Virtual
*Direitos Humanos
Tutora: Marcia Cristina Conceição Banholi
São Paulo
2016
Índice
Introdução .............................................................................................03
As fases do desenvolvimento infantil segundo Jean Piaget..................07
A importância do brincar....................................................... ................09
.......................................................17
Relatório Final .........................................................................................20
Bibliografia .............................................................................................22
INTRODUÇÃO
O ser humano em suas diferentes fases de desenvolvimento está sempre construindo conhecimentos e tentando se organizar. Em cada uma das etapas vivenciam-se relações com os tipos de construções realizadas e destas vivências despontam modos de atuação que se adequam melhor à vida cidadã.
Durante esta construção do conhecimento o ser humano passa por diferentes etapas, desde chupar o polegar até elaborar pensamentos com estruturas complexas. É durante este processo que se constrói o saber, apropriando-se de um conhecimento, onde a criança irá crescendo e se desenvolvendo com a possibilidade de transformar o objeto, isso ocorre de acordo com a experiência de cada um. Sem a brincadeira (lúdico) todo o processo de aprendizagem torna-se tedioso. Podemos dizer que a construção se faz a partir do jogo, da imaginação e do conhecimento do corpo, tornando-se mais significativa. Brincar é vital, primordial e essencial, pois, esta é a maneira da qual a criança utiliza para se estruturar como sujeito da emoção, da razão e da relação.
Ao fazer tal conquista, a criança entra para um espaço social e cultural extremamente valorizado nas culturas letradas. Tal fato não passa desapercebido pelos que cuidam dela, os quais por muitas vezes terem um ritmo diferente, acabam deixando de valorizar o processo de conquista e querem logo o resultado, ou seja, o produto da aprendizagem. Este trabalho tem o objetivo de discutir os motivos que mostram a importância que a brincadeira ou brincar tem na construção do conhecimento de uma criança, levando-nos a perceber que não é irrelevante que as crianças dediquem grande parte de seu tempo ao jogo e à brincadeira. Por esse motivo, pesquisamos sobre como é importante a criança aprender brincando. Para a construção de uma brinquedoteca na Educação Infantil é necessário conhecer as crianças, suas características e seus direitos, conhecer a metodologia própria para atuar como professor-mediador, bem como a legislação que possibilite a formação de um cidadão na atualidade e que respalde um verdadeiro trabalho pedagógico.
As fases do desenvolvimento infantil segundo Jean Piaget.
As crianças se desenvolvem interagindo com o mundo. Piaget mostrou ao mundo que o aprendizado é um processo gradual onde a criança vai se capacitando em níveis cada vez mais complexos. Esse processo tem como ponto de partida o egocentrismo onde a criança não vê a necessidade de explicar suas ações, por ter a certeza de estar sendo entendida sem a necessidade da fala, apenas pelos gestos. Ex: ao chorar a criança tende a entender que seus pais ou o adulto mais próximo já sabe o que ela quer e irá lhe atender.
Após o egocentrismo o desenvolvimento segundo Piaget passa por quatro fases distintas sendo elas: a fase sensório-motor que vai dos 0 (zero) aos 2 (dois) anos; pré-operacional; operações-concretas e operações formais.
Agora iremos definir cada uma destas fases começando pela sensório-motor; nesta fase que começa ao nascer, baseia-se exclusivamente em percepção sensorial e esquemas motores para a resolução dos problemas. Embora a criança pareça ter uma conduta inteligente, considera-se que ela ainda não tem capacidade para representar eventos, não tendo a distinta noção de tempo passado e futuro, sua coordenação motora se dá através de reflexos, é a partir de seus próprios esquemas a criança vai construindo e desenvolvendo estas noções, é neste período eu as noções de forma e espaço, começam a ser construídas.
Fase pré-operacional que vai dos 2 (dois) aos 7 (sete) anos, nesta fase a criança faz uso da linguagem oral, substituindo objetos, ações e pessoas por símbolos que são as palavras, utiliza-se do esquema representativo-simbólico. Nesta fase a criança possui um pensamento egocêntrico, que é um pensamento egoísta onde ela é o próprio centro do universo, outra característica desta fase é o animismo, que vem a ser quando a criança tem dificuldade de expressar seus sentimentos, distinguir as cores e os animais, a criança tem dificuldade de reconhecer duas filas de quantidades iguais mais de espaços diferentes entre si.
Fase das operações-concretas que vai dos 7 (sete) aos 12 (doze) anos, a criança passa a adquirir preponderância, que vem a ser a criação do próprio mundo. O mundo fantástico não se mistura mais com a realidade na percepção da criança. É quando ela começa a perceber mais claramente o mundo que a rodeia.
Fase operações-formais dos 12 (doze) anos em diante, a partir desta fase a criança é capaz de raciocinar logicamente, começa a ter liberdade de pensamento, começa a trabalhar a realidade concreta e passa a trabalhar também com a realidade possível. Vive o presente e começa a pensar mais efetivamente no futuro.
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