O Desafio Profissional
Por: Ana Scalabrin • 19/5/2020 • Trabalho acadêmico • 1.416 Palavras (6 Páginas) • 136 Visualizações
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................................2
DESENVOLVIMENTO.............................................................................................4
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................7
REFERÊNCIAS.......................................................................................................8
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho faz uma análise sobre uso de um trio extremamente importante para a educação de crianças: a ideia de cuidar, educar e brincar.
Tais elementos são importantes, porque afloram a imaginação infantil, lançam luz sobre a dicotomia do desejo x realidade se fazem presente ao brincar, fazendo o aprender conhecer, a fazer, a conviver e principalmente a ser.
Assim, os professores interagindo, conhecendo os alunos profundamente e conhecendo o que lhes chamam a atenção.
Quando se fala em colocar aspecto lúdico no Universo infantil, introduzindo-o, portanto na educação escolar, pensa-se na realização de teatros, jogos de adivinhação, competições entre equipes, até mesmo espalhando fotos e cartazes pela escola, sempre fazendo o aluno se sentir útil e com a mão na massa. No entanto, é importante salientar que a ludicidade não consiste apenas em brincadeiras, mas também está relacionada à troca de experiências, a histórias, a vivências e a trocas culturais.
Precisamos mostrar aos professores que os alunos de educação infantil não precisam somente de aulas e ensinamentos, mas também precisam de cuidados mais leves e lúdicos. Faz-se necessário expor que o termo “lúdico” está associado ao prazer, à brincadeira, ao divertimento e aos jogos. Segundo o filósofo Huizinga, o termo também está relacionado a fatores culturais (individuais e coletivos), à destreza, à vontade, relacionado com questões de afetividade e sensibilidade. Ele ainda diz que ao experenciar a ludicidade, o homem desenvolveu algumas funções tais como:
- Raciocinar e construir conhecimentos.
-Capacidade de fabricar objetos.
-Capacidade de realização e criatividade.
De acordo com Almeida (2010, p.13), não podemos relacionar “lúdico” apenas ao ato de brincar ou de jogar. E cabe ao professor aprender estratégias que envolvam a ludicidade e promovê-las em seu planejamento educacional. É necessário atualizar esses profissionais da área da educação, fazendo-os compreender que a troca entre docentes e alunos é um elemento fundamental não somente na primeira infância, mas um elo que gera consequências para o resto da vida.
2. DESENVOLVIMENTO
Segundo Laurentino Gomes, é imprescindível “olhar o passado para construir o futuro”., portanto é interessante observar como a criança foi percebida como tal no decorrer da história. Na idade média, não havia clareza em relação ao período que caracterizava a infância. Muitos se baseavam pela questão física e determinavam-na como o período que vai do nascimento dos dentes até os 7 anos de idade. Até o séc. XVII, a sociedade não dava muita atenção às crianças.
Não podemos dizer que em termo de qualidade houve uma bela evolução, tudo ainda está em construção, e com esse trabalho vamos em busca de soluções, sem cometer os mesmos erros do passado.
Juntadas as experiências de todas as comunidades existentes em relação à educação, podemos dizer que, se utilizarmos um pouco de cada, conseguiríamos a divisão necessária à nossa educação.
Mas, tudo se renova, ou seja, começa do zero, com inovações e novidades e até mesmo práticas sem nenhuma base de testes. A tecnologia nas escolas é ótima, pois o mercado de trabalho avança a cada dia, mas será que os alunos têm uma base boa de valores, coisas do dia a dia para lidar com informações geradas e atualizadas a cada minuto?
Tomemos como exemplo as tribos: seus valores de família, a procedência de seus saberes, suas alimentações, o respeito que têm ao próximo, a confiança que se têm nas crianças, até mesmo tão jovens já caçam, já ajudam na sobrevivência da família e as crianças são tratadas com respeito, são totalmente integradas.
O brincar traz conforto à criança, faz com que ela aprenda a construir, fabricar e realizar. Além disso, é por meio dele que conseguimos uma interação maior com o aluno, aprofundando melhor seus gostos e seus prazeres. Encarando o processo de ensino de forma lúdica é possível obter troca e instigar a espontaneidade. Nesse sentido, por isso que o ócio criativo é tão relevante.
É importante destacar que “Ludicidade” é mais amplo do que apenas o ato de brincar ou de jogar. Brincar em si já potencializa e impulsiona os processos de ensino aprendizagem, logo não pode ser visto como perda de tempo.
É claro que o papel do professor nesse processo é fundamental. Ele precisa dar um tratamento de acordo com a faixa etária, sem perder o cuidado e o interesse em conhecer profundamente a sala. Além do mais, deve passar confiança e conforto mesmo quando os alunos já estão crescidinhos.
Além disso, não pode deixar perder o fator lúdico pelo simples fato de os alunos crescerem e atingirem certa faixa etária, afinal eles ainda precisam e merecem receber estímulos leves para que não se cansem tão cedo da sala de aula. Todo o processo deve evoluir conforme a faixa etária, sempre com a presença de materiais que agucem curiosidade e que trazem estímulos ligados à parte didática. Pode ser utilizada a brinquedoteca como espaço para desenvolvimento da criança e como estratégia de diagnóstico e intervenção, por exemplo.
O faz de conta, como forma de interação, é um elemento importante dentro da questão da ludicidade, já que o brincar não está relacionado essencialmente a brinquedos, mas também a jogos e brincadeiras, ou qualquer situação de envolvimento em que ocorra prazer e espontaneidade daquele que brinca.
Na Grécia antiga, a ludicidade já era valorizada por filósofos como Platão, ele dizia que as crianças até sete anos deveriam ser envolvidas apenas por brincadeiras. A concepção de infância dos dias atuais é, no entanto, bem diferente de alguns séculos atrás.
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