O Educador, Escola, Professor, Século XXI.
Por: preeta • 27/4/2015 • Trabalho acadêmico • 3.383 Palavras (14 Páginas) • 421 Visualizações
RESUMO
O mundo contemporâneo apresenta mudanças que afetam todos os setores da sociedade, inclusive no âmbito educacional. Estas mudanças, irreversíveis, estão relacionadas ao processo de globalização, que instituem diferentes concepções de tempo e de espaço, e requer do professor novas praticas pedagógicas. Neste contexto torna-se evidente a necessidade dos professores em adquirir fluência tecnológica principalmente no uso das ferramentas digitais no âmbito educacional. O professor do século XXI propõe um perfil mais articulador e de viabilização do contato dos alunos, e de suas comunidades, com o conhecimento, num processo participativo, crítico, fundamentado nas aspirações e nos impasses cotidianos. Definitivamente, deixa de ser compreendido como o que evita o risco e controla o processo educativo, e volta a ser um orientador, um intelectual, inserido num projeto social e não num projeto burocrático, técnico, que define a priori uma dinâmica social mais adequada ou que serve a interesses privados, individualizados. As mudanças em nossa sociedade e os avanços tecnológicos apresentados neste artigo, mostram a necessidade de uma reestruturação da prática de ensino implementada por uma reflexão critica sobre o trabalho do professor em sala de aula e em ambientes diversos.
Palavras-chave: Educador, Escola, Professor, Século XXI.
ABSTRACT
The contemporary world has changes that affect all sectors of society, including in the education sector. These changes, irreversible, are related to the globalization process, establishing different conceptions of time and space, and require the teacher new pedagogical practices. In this context it becomes evident the need for teachers to acquire technological fluency mainly in the use of digital tools in the education sector. The teacher of the XXI century proposes more articulator profile and viability of contact between students and their communities with the knowledge, a participatory, critical process, based on the aspirations and everyday dilemmas. Definitely, no longer understood as avoiding the risk and controls the educational process, and returns to a supervisor, an intellectual, within a social project and not a bureaucratic design, technical, defining a priori a better social dynamics or serving private interests, individualized. The changes in our society and technological advances in this article, show the need for a restructuring of teaching practice implemented by a critical reflection on the work of teachers in the classroom and in different environments.
Keywords: Educator, School, Teacher, XXI Century.
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos muito se tem discutido sobre o perfil do professor do século XXI diante das demandas que se apresentam no dia a dia de uma escola de uma sala de aula. Vem se tornando um assunto muito debatido em congressos, jornadas pedagógicas e encontros que se dedicam a falar exclusivamente da educação, e motivadas por experiências bem ou mal sucedidas no âmbito escolar.
O Profissional da Educação, por vários anos, foi chamado de professor, onde sua principal função foi transmitir conteúdos a seus alunos. Porém diante das mais variadas situações que passaram a se apresentar na escola e na sala de aula, esse profissional começou a absorver novas funções, passando a ser chamado por muitos de educador, onde o conhecimento é compartilhado com os educandos. Surgi então uma nova definição para o profissional que leciona: Orientador de Aprendizagem. Trata-se daquele que conhece determinado assunto, mas, em vez de apenas transmiti-los e compartilhá-los, também motiva os estudantes a busca-los.
O educador deve ter uma visão holística, não ofuscada e enganadora pautada de senso comum, que possa permitir uma análise do contexto geral para a utilização de mecanismos na manutenção do espaço educacional e, porque não dizer também escolar e extraescolar. Pois, o processo educacional inicia tanto dentro quanto fora do ambiente escolar, portanto, não dando pra delimitar ao certo onde cada um inicia ou termina.
O PERFIL DO EDUCADOR DO SÉCULO XXI
Uma das profissões mais antigas do mundo, esta cada vez mais entrando em decadência, pois o mundo modificou muito rápido em comparado ao professor que ainda ensina igual estivesse na idade média.
Em meados do século XVIII a educação ainda estava nas mãos da igreja, onde os professores eram religiosos que desempenhavam o papel de professor como atividade secundária, suas normas e valores, sofriam a influência de crenças e atitudes morais e religiosas. Somente anos depois, para ensinar era necessária uma licença ou autorização do Estado que era concedida após uma analise das condições do candidato, tais como: habilitações, idade, comportamento moral.
Esta licença iniciou o processo de profissionalização da atividade docente, estabeleceu um perfil de competências necessárias para o papel de professor e contribui para a homogeneidade, unificação e hierarquização do ensino a nível nacional, no entanto, apesar de o estado ter instituído um controle mais rigoroso dos processos educativos, não promoveu mudanças significativas na função da escola, seus saberes e normas.
A transformação do sistema escolar garantiu o acesso à escola para todos, mas também promoveu a falta de qualidade no ensino e o professor passou a sofrer críticas generalizadas, dos que sem analisar as circunstâncias que os obrigam fazer mal o seu trabalho, considera-os como os responsáveis imediatos pelas falhas no sistema. (NÓVOA, 1995).
Hoje o conceito de professor deve ser mudado passando daquele que ensina para aquele que mostra o caminho por onde deve percorrer no processo de aprendizagem do aluno, sabendo que as mudanças estão cada vez mais rápidas. O professor do século 21 deve adotar um novo comportamento, adotar novos paradigmas, onde não se prenda a dogmas, acompanhe as novidades tecnológicas e deve estar integrado a essas tecnologias de modo que essas possam ajudar no ensino aprendizagem do aluno.
Com a inclusão, o professor tem uma diversidade cada vez maior de alunos com necessidades especificas. Onde o mesmo tem o papel de ensinar igualmente todos seus alunos, tanto os com necessidades especificas quanto os ditos normais. Características que pedem um professor cada vez mais apaixonado pela docência e preparado para todos os desafios vivenciados em sala de aula.
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