O Letramento e Alfabetização
Por: Fernanda de Almeida Arruda • 18/6/2024 • Trabalho acadêmico • 690 Palavras (3 Páginas) • 39 Visualizações
Diário de Aprendizagem
FUNDAMENTOS TEORICOS DA EDUCACAO INFANTIL - CURSO PEDAGOGIA - LICENCIATURA - ANO 2024 - 1º SEMESTRE - TURMA 03A
Na aula 1, aprendemos sobre como se deu A Construção da Infância e pude aprender sobre a história dessa construção, novas ideias/visões sobre a infância, pois antigamente, a criança não tinha infância, já era colocada para trabalha, sem direitos, apenas deveres. A partir do século XVIII que surgem as pré-escolas e no século XIX, Friedrich Froebel pedagogo na época, cria o primeiro jardim de infância com jogos, brincadeiras e materiais para o desenvolvimento infantil. Nesse período, as crianças começam a ser vistas com outros olhares. No século XX surgem as abordagens pedagógicas, com os estudiosos Maria Montessori, Vygotsky, Piaget, entre outros. No Brasil, na década de 1960, as mulheres começam a sair para trabalhar e as crianças eram deixadas em creches apenas para cuidados básicos. Isso se prorrogou até a Constituição Federal de 1988, que implicou a Educação como direito e a Educação Infantil deixou de ser apenas assistencial. Em seguida, entra em vigor o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – direito a vida, saúde, liberdade, respeito, dignidade, convivência familiar e comunitária, educação, cultura, esporte, lazer) e a Lei de Diretrizes e Bases (LDB – leis que organiza todo o sistema educacional brasileiro). A Política Nacional de Educação Infantil foi formulada em 1994 e foi pensada para dar diretrizes pedagógicas e de recursos humanos com o objetivo de ampliar as vagas para as crianças de zero a seis anos, ampliar a concepção de educação infantil e promover melhorias do atendimento em creches e pré-escolas. Mais recentemente, entra em vigor a nova Política Nacional de Educação Infantil com suas metas, objetivos e diretrizes com foco no cuidar, educar e brincar.
Na aula 2, sobre Fundamentos da Educação Infantil, aprendi que a Educação Infantil é a fase mais importante para a criança. Não é apenas uma passagem para o Ensino Fundamental. Nessa etapa da Educação Infantil a criança aprende a pensar, se comunicar, se socializar, a se conhecer e conhecer o outro. Como vimos, hoje nossas crianças têm direitos garantidos por lei, direito a saúde, família, lazer e uma educação de qualidade. Aprendi também que a criança precisa de escutas, que são seres pensantes que estão construindo seu caráter, sua formação cultural, seu desenvolvimento cognitivo, físico, suas habilidades/competências e Educação infantil é um complemento a educação familiar: é pensar na proximidade criança-criança, criança-adulto, na formação desse ser como único, individual, com características próprias, dando a oportunidade de múltiplas vivências.
Na aula 3, pesquisamos sobre o Currículo Nacional para a Educação Infantil e desta aula o que ficou para mim de mais importante foram os pontos: O profissional da educação precisa ter em mente o que é educação; que o brincar também faz parte da educação e ter intencionalidade em tudo o que faz na escola. Esses aspectos são importantes, pois vão ao encontro do que diz na RCNEI que educar significa: propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens.
Na aula 4 fizemos reflexões sobre os Fundamentos da Educação Infantil, que existem tipos de infâncias, porque não há um só tipo de infância, como não há um único modelo familiar. Cada criança vive conforme as condições em que ela é submetida e que é necessário que tenha acesso à educação, à moradia, à segurança, ao lazer, à alimentação para seu pleno desenvolvimento e tudo isso necessita de investimentos e portanto, a responsabilidade dos nossos governantes é imensa perante nossas crianças para garantir uma educação de qualidade e que seja acessível a todos e todas. Investir na criança é investir numa sociedade mais igualitária e justa. As crianças de hoje, serão os adultos de amanhã. Por isso é preciso carinho, atenção, diálogo para que se tornem pessoas do bem, preparadas para enfrentarem as adversidades da vida futura. E também bons profissionais especializados, que rompa com o pensamento de que, assim como eu tinha, para lecionar com as crianças, basta paciência e gostar. Sim, é preciso esses dois aspectos, mas também é preciso estudar, conhecer, se aperfeiçoar para oferecer as nossas crianças uma aprendizagem e um desenvolvimento saudável como elas têm de direito adquirido.
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