O PEDAGAGO E O PROCESSO DA INCLUSÃO ESCOLAR DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

O PEDAGAGO E O PROCESSO DA INCLUSÃO ESCOLAR DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 03

2 DESENVOLVIMENTO.................................................................................................... 03

3 CONCLUSÃO....................................................................................................................05

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................ 06

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1 INTRODUÇÃO

Impensável nos dias de hoje, a exclusão daqueles que tenham algum tipo de deficiência era comum, tempos atrás. No que tange à área escolar, e, por conseguinte, às crianças portadoras de deficiência, seja ela física ou mental, então nem se fala.

Essa criança, quando muito, era encaminhada para alguma instituição que só trabalhava com este público e, mesmo assim, a qualidade do ensino ficava em segundo plano, sendo dada prioridade apenas à socialização.

Mudanças gradativas ocorreram e a inserção de pessoas portadora de alguma deficiência, em todos os segmentos da sociedade, é hoje, uma realidade. Para o adulto, por exemplo, existem leis garantindo o acesso ao mercado de trabalho, através de percentuais específicos que devem ser cumpridos pelas empresas.

Mas e as crianças e a educação formal? Este é o segmento que norteia este trabalho: discutir a inserção da criança no âmbito escolar e a atuação do pedagogo neste processo.

2 DESENVOLVIMENTO

        

        Sabe-se que a inclusão de crianças com deficiência no ensino regular é um processo difícil e demorado, que demanda uma série de fatores para sua efetiva implantação. A criança portadora de deficiência (o termo mais aceito, atualmente, é “criança com necessidades especiais”) requer não só uma atenção mais individualizada como também uma adaptação dos espaços físicos mais adequados.

KAILER;PAPI (2014) mostram que “o processo da inclusão escolar de pessoas com deficiência acompanha o processo histórico de constituição da própria sociedade, em sentido mais geral e a escola, especificamente, vêm se modificando para incluir a todos os alunos em seus espaços.”

Apesar da legislação em vigor no Brasil, em especial a LDB, eliminar a segregação e contemplar a total inclusão das crianças na rede regular de ensino, ainda há necessidade de mais avanços para viabilizar não só o cumprimento destas leis, mas garantir o direito social destas crianças.

Para KAILER;PAPI (2004) a inclusão é:

Um processo que requer mudanças e reestruturação da escola, tanto no âmbito físico – proporcionando acessibilidade – quanto no conjunto de propostas educacionais que contribuam para propiciar o ensino e a aprendizagem.(...) Para se efetivar a inclusão, é necessário inovar metodologias de ensino, reformulando práticas e propondo melhorias e valores que promovam uma educação para todos, respeite as características dos diferentes alunos.

        A figura do Pedagogo é de fundamental importância nesse processo de inclusão. Ele não é apenas aquele que vai dar aulas, dirigir uma escola. Ele é um profissional que vai, ao longo de sua carreira, lidar com pessoas diferentes, com conceitos diferentes. O pedagogo deve ter capacidade para planejar e executar planos, deve ser dinâmico e estar preparado para enfrentar as adversidades que o cargo demanda.

A este respeito, SALES (2011)  diz que:

O pedagogo não possui quanto ao seu objeto de estudo um conteúdo intrinsecamente próprio, mas um domínio próprio (a educação), e um enfoque próprio (o educacional), que lhe assegurara seu caráter científico. Como todo cientista da área sócio-humana, o pedagogo se apoia na reflexão e na prática para conhecer o seu objeto de estudo e produzir algo novo na sistemática mesma da Pedagogia. Tem ele como intuito primordial o refletir acerca dos fins últimos do fenômeno educativo e fazer a análise objetiva das condições existenciais e funcionais desse mesmo fenômeno[pic 1]

Outra contribuição interessante a respeito do papel do pedagogo, agora mais centrada na educação infantil e que já aborda o tema da educação dos alunos com necessidades especiais é encontrado no site http://www.brasilprofissoes.com.br, que faz a seguinte afirmação acerca das atribuições do pedagogo:

o magistério pré-primário, onde tem como responsabilidade o planejamento, orientação e coordenação de atividades técnico-pedagógicas e administrativas do ensino pré-primário; a educação de deficientes da áudio-comunicação, lecionando, planejando, organizando e coordenando cursos; a orientação educacional a fim de ajudar o aluno a ajustar-se ao ambiente escolar e ao meio social em que vive, através do desenvolvimento da personalidade e do encaminhamento vocacional.