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O PORTADOR DE SINDROME DE DOWN E A INCLUSÃO

Por:   •  25/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.703 Palavras (7 Páginas)  •  249 Visualizações

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1. TEMA

O PORTADOR DE SINDROME DE DOWN E A INCLUSÃO

2. DELIMITAÇÃO DO ASSUNTO

Atualmente em nossa sociedade, muitas dificuldades estão sendo encontradas para garantir uma prática educativa eficaz. A educação está passando por um período de crise, pois, além das inúmeras dificuldades encontradas, ainda nos deparamos com escolas que não estão prontas para inclusão.

No campo da educação, a inclusão envolve um processo de reforma e de reestruturação das escolas como um todo, com o objetivo de assegurar que todos os alunos possam ter acesso a todas as gamas de oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola. (MITTLER, 2003, p.25)

A efetivação de uma educação inclusiva neste contexto não é uma tarefa fácil e simples, como se vê nas palavras de Mittler (2003) a escola precisa de reformas para garantir o acesso e a participação de todas as crianças. Pois não é simplesmente colocar um portador de deficiência na escola, e ele se sentirá inserido, mas deve-se perceber o ambiente, se este esta adequado a sua acessibilidade. Isto inclui também o currículo escolar, avaliações, laser, esporte e etc.

Segundo Edler (2004):

Pensar na inclusão dos alunos com deficiência(s) nas classes regulares sem oferecer-lhes a ajuda e apoio de educadores que acumularam conhecimento e experiências especificas, podendo dar suporte ao trabalho dos professores e aos familiares, parece-me o mesmo que fazê-los constar, seja como número de matrícula, seja como mais uma carteira na sala de aula. (EDLER, 2004, p.29)

O campo da inclusão fundamenta-se na concepção de diferenças, algo da ordem da singularidade dos sujeitos que acessam esta mesma política. A educação especial é definida, a partir da LDBEN 9394/96, como uma modalidade de educação escolar que permeia todas as etapas e níveis de ensino.

O surgimento da educação especial esta vinculado ao discurso social posto em circulação na modernidade, Salamanca (1994) traz uma interessante e desafiadora concepção de educação especial ao utilizar o termo “pessoa com necessidade educacionais especiais” estendendo-se a todas as crianças ou jovens que tem necessidades decorrentes de suas características de aprendizagem.

Dando ênfase a síndrome de Down que surgiu no século XIX, as pessoas que possuíam essa síndrome eram considerados como retardados e incapazes. Só que hoje em nossa sociedade contemporânea, ainda encontramos algumas confusões sobre o conceito de Down, que é confundido com deficiente mental. Schwartzman (1999) define que a síndrome de Down é decorrente de um erro genético presente desde o momento da concepção ou imediatamente após (...). Sabe-se atualmente que a síndrome se trata de uma alteração genética e que os portadores, embora apresentem algumas dificuldades podem ter uma vida normal e realizar atividades diárias da mesma forma que qualquer outra pessoa.

A inclusão de crianças com síndrome de Down em escolas regulares tem sido muito pesquisada, e os resultados têm apontado a existência de muitos estigmas e estereótipos sobre o processo de ensino e desenvolvimento das mesmas. Esse fato vem gerando muita preocupação no meio, pois essas crianças são detentoras de identidades tanto biológicas quanto sociais que precisam ser consideradas e valorizadas.

3. APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA

Esse artigo leva a discussão de como esta sendo à inclusão das crianças com síndrome de Down nas escolas. Pois a inclusão de alunos com deficiências não foi um processo rápido. O direito de todo ser humano de ir à escola, foi aprovado em 1996 depois de um longo embate, que durou cerca de seis anos. A partir desse momento os portadores de deficiência tiveram acesso à escola, mas será que as escolas estão preparadas para receber esses alunos?

Deve-se repensa uma visão abrangente e reflexiva sobre a importância dos desafios atuais para a execução de políticas educacionais inclusivas, para acabar com essa inclusão mascarada, e trazer uma educação de qualidade para todos. Encaixar essas crianças no sistema educacional é fazer o melhor para elas com aquilo que a escola tem para oferecer.

4. PROPOSTA DE MELHORIA

Nos dias atuais a inclusão social, tem se tornado um desafio encontrar soluções que respondam a questão do acesso e da permanência das pessoas com deficiências, que são de certas formas excluídas da sociedade. Se a inclusão é o ato de incluir, então a inclusão social com os deficientes tem que torná-los participantes da vida social, econômica e política, asseverar o respeito aos seus direitos no âmbito da Sociedade, do Estado e do Poder Público.

Dessa forma a sociedade tem que passar por modificações em suas estruturas e nos serviços oferecidos, como a escola, expandindo espaços conforme as necessidades de adaptação específicas para cada tipo de deficiência. Para que a partir disso eles possam ser capazes de interagir naturalmente em nossa sociedade, e serem visto pelo seu próprio potencial, habilidade, inteligências e aptidões.

O problema da integração ou da inclusão, como a chamam alguns, não é um problema fácil de resolver, embora sem duvida, precisemos avançar nessa tarefa. Há muitos caminhos e muitas modalidades na integração. Querer estabelecer um sistema único de integração escolar seria o maior erro...( EDLER, 2004, p.14, apud GOMEZ –PALACIO (2002), p.07).

Assim a proposta desse paradigma da inclusão social é tornar toda a sociedade um lugar viável para a convivência entre pessoas de todos os tipos e inteligências na realização de seus direitos, necessidades e potencialidades.

A inclusão social tem por base que a vigor dos direitos específicos dos deficientes, esteja diretamente ligada ao vigor dos direitos humanos fundamentais, as pessoas com deficiência possuem necessidades especiais a serem satisfeitas, pois os direitos específicos das pessoas com deficiências decorrem de suas necessidades, pois cada um tem suas limitações e necessidades.

Não é correto deixar que as pessoas com deficiência sejam excluídas do meio social em razão das características físicas que possuem, como qualquer outra, como cor da pele, cor dos olhos, altura, peso e formação física. Eles já nascem com essas características e não podem ser culpados por tê-las.

5. OBJETIVOS

Objetivo geral

Pesquisar conceitos, objetivos e importância da inclusão do portador de síndrome de down no ambiente.

Objetivos

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