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O PROTAGONISMO, INFÂNCIA E AÇÃO: ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO INFANTIL .

Por:   •  25/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.311 Palavras (10 Páginas)  •  222 Visualizações

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PEDAGOGIA º4 SEMESTRE

ADIRLEM DA SILVA GUIMARÃES

O PROTAGONISMO, INFÂNCIA E AÇÃO: ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO INFANTIL.

Breves – PA                                                                                2017


   ADIRLEM DA SILVA GUIMARÃES

O PROTAGONISMO, INFÂNCIA E AÇÃO: ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO INFANTIL.

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, relativo ao 4º Semestre, Portfólio para as Disciplinas de:

Organização e Didática na Educação Infantil; Arte Educação e Música; Ludicidade e Educação; Prática Pedagógica Interdisciplinar: Infância e suas Linguagens; Seminário Interdisciplinar IV.

Tutora eletrônica: Gisele Vidotti Nobrega.

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Breves - PA

2017


1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho abordado através de pesquisa bibliográfica em artigos e vídeos, onde se procura através de uma visão teórica conceitual entender e destituir sobre o tema abordado.

A pesquisa aborda sobre protagonismo infantil e no processo de ensino aprendizagem; qual a importância da participação infantil nas atividades; que ações o professor deve realizar para promover o protagonismo infantil. Para tanto buscamos definir o termo protagonismo.

Sendo assim, o trabalho objetiva discutir sobre a importância de uma prática docente que promova o protagonismo e a participação da criança durante sua permanência na Educação Infantil. Além disso, deixando em evidência fatores contributivos para o desenvolvimento da criança em sua vida pessoal e social.


                          Contudo, deve-se ressaltar que o professor é a figura fundamental na construção desse protagonismo da criança no processo de ensino e aprendizagem. Afinal, o educador está no centro do processo de aprendizagem da criança, apesar de termos a consciência de que o aluno deve ser um indivíduo ativo e não passivo na prática docente, pois o professor é um intermediador do saber e não o detentor da verdade absoluta dos saberes. 

Sobre a temática abordada neste trabalho, Santana (2008) salienta que o protagonismo infantil refere-se à concepção distinta no que remete-se ao período da infância, assim como no que se pode compreender como participação do indivíduo infantil como atores sociais, tanto na esfera da vida pessoal como à social; por conseguinte, a autora enfatiza que as crianças têm de ser reconhecidas como pessoas com direitos, critérios, capacidade e valores próprios, além disso, “participantes se seu próprio processo de crescimento e desenvolvimento pessoal e social” (SANTANA, 2008, s/p). Pode-se ressaltar também:

A Sociologia da Infância tem vindo a considerar a infância como uma construção social e a compreender as crianças como atores sociais plenos, cometentes, ativos e com “voz”. No entanto, no discurso corrente sobre a cidadania, permanecem ainda as fórmulas tradicionais e princípios clássicos que restringem a cidadania à idade adulta. (SARMENTO; SOARES; TOMÁS, s/d, p. 1)

Sobre a participação infantil, compreende-se:

          A participação apresenta-se, então, como condição absoluta para tornar efetivo o discurso que promove direitos para a infância e, portanto, a promoção dos direitos de participação, nas suas várias dimensões – política, econômica e simbólica da cidadania da infância (SARMENTO; SOARES; TOMÁS, s/d, p. 1).

Conforme os autores, a criança é um ser agente participativo na sociedade; sendo, então, criança, por exemplo, “dotados de competências de intervenção, implicando não só o reconhecimento formal de direitos do seu exercício”, principalmente, “através de uma plena participação em todas as esferas da vida social” (p. 3). Logo,

                                         a construção dos direitos participativos das crianças nos seus contextos de ação constitui um ponto modal da afirmação do reconhecimento da sua competência social. Nesse sentido, ouvir a voz das crianças no interior das instituições não constitui apenas um princípio metodológico da ação adulta, mas uma condição política, através da qual se estabelece um diálogo intergeracional de partilha de poderes. (SARMENTO; SOARES; TOMÁS, s/d, p. 3)

Por fim. Os autores afirmam que “a cidadania da infância (política, organizacional e íntima) é, em suma, a possibilidade de uma utopia coletivamente construída onde se resgate a intensidade do olhar da infância, para com ele se reconstruir uma visão renovada da sociedade” (p. 3).

Para Junqueira Filho (2013), o protagonismo infantil é a possibilidade, como também o desejo de que o professor e o aluno construam uma relação, vivam-na e que os dois sejam protagonistas conforme o que lhes compete no espaço escolar e, desta forma, evita-se a denominação ativa de um como protagonista de fato (professor) e o outro como coadjuvante (aluno). Sabe-se que, na educação, há muito tempo o docente é visto como o protagonista-mor, pois ele ensina e os alunos aprendem. Além disso, na Educação Infantil, as crianças são vistas pelos adultos de forma, pode-se afirmar, geral, por um lado como um bibelô, uma criatura fofinha, por outro lado, pestinha, criatura selvagem, de acordo com o autor, um ser que precisa ser domesticado no âmbito educacional formal.

Pode-se afirmar que as crianças sempre foram postas como coadjuvantes no processo de ensino e aprendizagem, porque têm que aprender conforme os dogmas do educador. No entanto, é importante e necessário que elas saiam dessa posição, deixem esses jeitos de passividade e passem a ter um outro jeito dentro do processo de aprendizagem, mais ativo.

O autor ressalta que se deve pensar sempre ao contrário do que se refere ao jeito da criança se portar no espaço escolar conforme as propostas dos primórdios da educação, acerca do que é aprendido na escola e com o professor, pois o jeito próprio das crianças é o que lhes faz protagonistas. Portanto, elas não devem abrir mão desse protagonismo. Desta forma, o professor deve conhecer as crianças e não querer que elas conheçam apenas o conhecimento. Por conseguinte, passam a ter uma relação, um protagonismo compartilhado tanto do professor, como da criança (JUNQUEIRA NETO, 2013). Kinney e Wharton (2009, p. 23) salientam:

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