Protagonismo infantil
Por: oxigenada • 19/9/2016 • Trabalho acadêmico • 1.405 Palavras (6 Páginas) • 651 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................7
REFERÊNCIAS...........................................................................................................8
INTRODUÇÃO
Temos como objetivo, discutir e conceituar o protagonismo infantil e ainda a sua participação na sociedade. E contribuir com a abolição do conceito de que a criança é um ser incapaz, causando assim, uma maior aproximação entre criança e adultos, a fim de construírem juntos, uma verdadeira democracia.
DESENVOLVIMENTO
Há algum tempo, a criança, tem, de forma involuntária, buscado seu lugar em nossa sociedade. Não como coadjuvantes, mas sim como seres participantes em lugar de destaque e honra.
Mas, a sociedade adulta luta, em muitas vezes, de maneira inconsciente, para não perder o poder e mantê-las submissas ao que julgam ser o certo.
Mas até que ponto seria possível discutir uma cidadania sem a plena participação da criança?
Muitas vezes usamos textos prontos para dizer frases que já viraram clichê, como por exemplo: “o futuro são as crianças”, “tudo por amor a nossos filhos”. Mas até que ponto eles são realmente importantes em nossa sociedade? Como temos promovido sua plena participação?
“PROTAGONISTÉS” vem de origem grega e significa o ator principal de uma peça teatral, ou aquele que ocupa o lugar principal em um acontecimento. (Ferreira, 2004).
Mesmo conhecendo o real significado de tal termo, não temos favorecido o efeito protagonismo infantil, estamos longe de favorecer a máxima participação da criança em uma sociedade que temos coragem de definir como democrática.
Mas, o que realmente vem a ser protagonismo infantil?
O conceito de protagonismo infantil envolve uma concepção distinta da infância e de sua participação como atores sociais. Reconhece as crianças como atores sociais, tanto em suas próprias vidas como em escala social, exige que os reconheçamos como pessoas com direitos, indivíduos com critérios, capacidades e valores próprios, participantes de seu próprio processo de crescimento e desenvolvimento pessoal e social.
Considerar a participação principal de crianças e adolescentes, não só implica em que possam expressar livremente opiniões, pensamentos, sentimentos e necessidades. Além disso, estes pontos de vista expressados devem ser levados em conta e influir nas decisões; significa ser envolvidos democraticamente por suas famílias, escolas, governos locais, mídia, organismos governamentais e não governamentais.
Por isso, o protagonismo, definitivamente, não é só uma proposta conceitual, senão que possui de modo inerente um caráter político, social, cultural ético, espiritual, que, portanto, reclama uma pedagogia e convida a repropor o “status” social da infância e do adulto, de seus papéis na sociedade local e no conceito dos povos.
Em tal sentido, este conceito de protagonismo marca distâncias com posições nas quais a participação protagonista é entendida somente como uma presença decorativa ou individual das crianças e dos adultos.
O discurso sobre o protagonismo infantil tem início na América Latina, alimentando-se das fontes do protagonismo popular, que agrupa diversos coletivos, que lutam por essa melhoria em suas condições de vida. Alejandro Cussiánovich, que tem refletido e acompanhado experiências de participação protagonista infantil, considera que, dignidade, iniciativa, poder, excelência, reconhecimento e aceitação são conceitos associados ao exercício do protagonismo das crianças.
Protagonismo significa também assumir responsabilidades, contribuir e construir conjuntamente, em tal sentido o considera como ponto de união, de encontro, não compatível com nenhuma forma de separação ou dispersão. Implica interação e inter-relação com o seu ambiente, com os outros. Não é um protagonista, é um nós; o protagonismo como tal, tem que ser fecundo no desenvolvimento do protagonismo dos outros.
O paradigma do protagonismo se estende e desenvolve de tal forma, que sua influência pode ver-se plasmada nas próprias definições de crianças e adolescentes, que incorporaram este termo nas definições que vão construindo sobre a participação.
Uma participação efetiva e protagonista é alcançada formando parte de grupos ativos, onde se expressam ideias e se tomam decisões, incluindo as opiniões de crianças, adolescentes e adultos. Isso significa não ser simples espectador, se não atores do próprio futuro, reconhecendo e respeitando a liderança das crianças e dos adolescentes, e propondo estratégias para uma maior participação de todos e todas. Isso implica também em comprometer-se com a realidade, cumprindo um papel multiplicador e promovendo a participação do restante da sociedade.
A participação é um dos eixos fundamentais para promover o protagonismo da infância. Desde o paradigma do protagonismo infantil, fala-se na participação que reconhece a infância em sua capacidade e possibilidade de perceber, interpretar, analisar, questionar, propor e agir em seu ambiente social, comunitário e familiar.
Para que o professor promova o protagonismo infantil, e preciso utilizar o planejamento que envolva as próprias crianças no desenvolver do trabalho na sala de aula, dando sentido as aprendizagens destas, por meio de valorização de suas manifestações e interesses. Para que isso ocorra o professor deve estar atento ao que esta sendo manifestado a sua volta, fazendo constantes intervenções, dialogando e construindo vínculos para que o trabalho seja significativo para todos e também para si próprio. Assim a partir dos interesses das crianças, de suas manifestações, gestos, palavras, o professor vai construindo com elas e suas famílias um planejamento dinâmico, enriquecido durante todo o ano letivo.
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