O PROTAGONISMO INFANTIL
Por: NunesKaren • 21/3/2016 • Trabalho acadêmico • 2.282 Palavras (10 Páginas) • 827 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
TRABALHO INTERDISCIPLINAR DE GRUPO
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Cachoeiro de Itapemirim
2015
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TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL[pic 4]
Protagonismo e Participação Infantil
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da, para as disciplinas de Organização e Didática na Educação Infantil; Arte Educação e Música; Ludicidade e Educação; Prática Pedagógica Interdisciplinar; Infância e suas Linguagens; Seminário Interdiscilplinar IV.
Profs:
SUMÁRIO[pic 5]
INTRODUÇÃO 3
DESENVOLVIMENTO 4
CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................8
REFERÊNCIAS 9
INTRODUÇÃO
No início do século XX, a infância era entendida no seguinte contexto social: o egocentrismo do adulto. O adulto era o detentor de todo conhecimento e a criança apenas o receptor ou um adulto em miniatura. A necessidade de estudarmos o protagonismo infantil e compartilhado, seus possíveis significados, e as perspectivas que promovem ou restringem as suas possibilidades se dá, por vivermos em um contexto bem diferente, onde a criança é vista como um cidadão de direitos. Que não só aprende, mas que também tem muito a ensinar, e nessa troca é que se estrutura a construção do conhecimento de ambos, tanto do professor como do aluno.
O que vem a ser protagonismo infantil? Existem diferenças entre protagonismo e participação? Considerando-se as práticas sociais associadas a infância, sua institucionalização, separação do mundo adulto. Será possível promover a participação real das crianças? Que nível de participação é possível? Estas são questões que nos impulsionam a uma reflexão.
É importante entender que a criança é capaz, que constrói sua identidade e que como todo ser possui suas próprias linguagens, preferências, gostos, e aptidões. Um ser que não precisa ser preenchido, mas ampliado.
A origem etimológica do termo remete a palavra protagonista que, no idioma grego, significava o ator principal de uma peça teatral, ou aquele que ocupava o lugar principal em um acontecimento (Ferreira, 2004). Nesse sentido, faz-se necessário uma retrospectiva acerca da história da criança, do seu reconhecimento enquanto ser social, sujeito de direitos, e ainda sobre como se efetivou o processo de desenvolvimento educacional das mesmas. Com esse propósito, serão abordados alguns aspectos acerca da Educação Infantil, seu desenvolvimento, desde a aceitação da criança como um ser social, até a consolidação da sua importância com a culminância da mesma como primeira etapa da educação definida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB de 1996.
DESENVOLVIMENTO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB de 1996, veio para fortalecer ainda mais o direito da criança, que por tanto tempo foi deixada de lado, menosprezada pela sociedade. Na educação infantil, a criança é tratada debaixo da lei, e é vista como um ser social, como cidadã de direitos.
O educador desempenha um papel essencial e indispensável para o sucesso da execução do programa educacional em sala de aula. O papel do professor não é nem ser ativo, nem passivo, deve ser proativo. Sua função é propor, organizar o espaço, intervir quando necessário, enfim ajudar o aluno a pensar. Provocar sua curiosidade e incentivar a pesquisa, para que a criança se torne protagonista de sua aprendizagem, em um ambiente lúdico e agradável. Ele é responsável por desempenhar o papel de mediador, instigando os alunos a refletir sobre as diferentes formas de resolução de um determinado desafio. Deve preparar o aluno para ser capaz de criar novas tecnologias e buscar soluções inovadoras, usando os conceitos aprendidos de forma racional e eficiente.
Falar de criança é relacioná-la a brinquedos e brincadeiras. Pensar em jogos é pensar na criança que brinca. “Ao brincar a criança experimenta, organiza-se, regula-se, constrói normas para si e para os outros” (KRAMER, 2005, P.104). A criança não nasce sabendo brincar, ela precisa aprender, por meio das interações com outras crianças e os adultos. Ela descobre em contato com objetos e brinquedos certas formas de uso destes materiais. Observando o professor e os outros colegas ela aprende novas brincadeiras e regras. A criança cria e recria o mundo ao seu redor por meio da brincadeira, assim o brincar é uma das formas de linguagem que a criança utiliza para interagir consigo, com os outros e para compreender o mundo ao seu entorno. Os brinquedos permitem que o aluno exercite suas habilidades motoras, explorando conceitos tecnológicos por meio da criatividade e do raciocínio. Tais atividades são importantes na busca das competências e na formação e construção do cidadão.
O jogo é uma atividade natural do homem, e quando usado como recurso pedagógico, possui um grande valor, pois favorecem o desenvolvimento físico, intelectual, afetivo e social da criança. As atividades lúdicas que envolvem o brincar estimulam a pensar e agir, fazendo com que ela se torne futuramente apta a resolver situações problemas que surgirão. A ludicidade ou a brincadeira se expressa de várias formas: pintando, desenhando, construindo um brinquedo ou um objeto de seu interesse, dançando, cantando... como diz Carlos Drumond de Andrade: “Brincar com crianças não é perder tempo. É ganhá-lo: se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em sala sem ar, com exercícios estéreis sem valor para a formação do homem”. Nas brincadeiras o professor precisa despertar nas crianças a curiosidade, a atenção, o senso crítico, a confiança, assim como incentivar as elaborações de ideias interessantes, questões e problemas, propiciando oportunidades para que se estabeleçam relações.
O sucesso da participação do professor deve estar baseado em uma observação cuidadosa das crianças, precisam ver os erros e os fracassos de seus alunos como uma experiência positiva de aprendizagem. Sua intervenção deve realçar e não desvalorizar o conhecimento do aluno.
A finalidade da prática pedagógica é levar o aluno a identificar e compreender um conceito, levantar hipóteses e confrontá-las com as suposições dos colegas, validando ou modificando sua própria ideia, sempre respeitando e valorizando a opinião alheia. Os conjuntos e fascículos utilizados na Educação Infantil proporcionam aos alunos o prazer de brincar, ao mesmo tempo em que são utilizados como ferramentas tecnológicas que possibilitam a construção de novas descobertas e aprendizagens.
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