O Papel do Pedagogo na Efetivação da Gestão Democrática
Por: Gabrielle0108 • 30/7/2019 • Trabalho acadêmico • 2.765 Palavras (12 Páginas) • 2.668 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 PLANO DE TRABALHO DOCENTE 9
4 CONCLUSÃO 11
REFERÊNCIAS 12
- INTRODUÇÃO
A presente produção textual interdisciplinar apresenta como objeto de estudo a situação de Gabriela, uma professora-pedagoga dos anos iniciais do Ensino Fundamental atuante numa escola municipal.
Com o início do ano letivo, a equipe escolar reuniu para elaborar uma semana pedagógica abordando um tema de grande relevância no cenário educacional brasileiro: a discussão sobre as propostas dos documentos oficiais, mais especificamente da Base Nacional Comum Curricular – BNCC, documento este, que está em fase de implantação no Brasil.
Através do estudo destes documentos, toda a equipe gestora e docente da escola puderam contemplar as principais ideias orientadoras que a Base Nacional Comum Curricular apresenta para os anos iniciais do Ensino Fundamental e reformular o Plano de Trabalho Docente – PTD conforme as mudanças e as propostas ali veiculadas.
A produção textual será construída alicerçada na contextualização do caso mencionado, tendo como foco as diferentes disciplinas estudadas no semestre e as ideias norteadoras da BNCC compreendendo a prática interdisciplinar voltada para as práticas sociais reais, visando maior proximidade entre a realidade do educando e os conhecimentos científicos.
- DESENVOLVIMENTO
Gabriela para reformular seu Plano de Trabalho Docente contemplou as mudanças e as propostas veiculadas pela Base Nacional Comum Curricular e percebeu que as propostas de todos os âmbitos de conhecimento apontam para uma prática interdisciplinar baseada nas práticas sociais reais, visando a proximidade entre a realidade do educando e seus conhecimentos científicos.
Dentro desta perspectiva a relevância do estudo e do conhecimento dos documentos oficiais para a prática docente torna-se importante, pois contribui significativamente para a organização e construção da prática pedagógica, subsidiando o trabalho educativo de todos os profissionais da educação, apoiando as metodologias e sendo utilizado para consultas, discussões, esclarecimento de dúvidas, anotações e elaboração de projetos educacionais. Os educadores devem atuar conforme ao Projeto Político Pedagógico (PPP) da instituição escolar e observar o currículo de forma diferenciada, integrando o conhecimento acadêmico aos saberes do aluno e da comunidade. É necessário ressaltar, que a equipe pedagógica ao ler os documentos venha a encontrar referências para o próprio trabalho sem ferir sua autonomia.
Decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos componentes curriculares e fortalecer a competência pedagógica das equipes escolares para adotar estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão do ensino e da aprendizagem (BRASIL, 2017, p.12).
Existem muitas dúvidas relacionadas ao tema interdisciplinaridade presentes na prática pedagógica. Vale evidenciar que ela trabalha de maneira integrada com os demais campos do conhecimento, e não de maneira fracionada. Não é necessário suprimir os componentes curriculares para que aconteça a interdisciplinaridade, porque o conhecimento é um fenômeno com extensões incompletas, tendo de ser entendido amplamente; mas transformar estes componentes mais acessíveis entre si, originá-los como processos culturais e históricos, tencionando o procedimento de ensino-aprendizagem.
Paulo Freire (2017) elucidou que era necessário compreender de forma geral o universo em que se está introduzido para só então estudar as singularidades de quaisquer instrumentos.
O trabalho interdisciplinar será ordenado no currículo escolar, que deverá considerar estratégias e conteúdos de aprendizado que habilitem ao estudante viver em sociedade, isto é, que suas experiências sejam produtivas e relevantes, aspirando à integração.
Conforme Fazenda (1979) a interdisciplinaridade é articuladora no procedimento de aprendizado e ensino na medida em que se produz como ação conjunta de atitude em classe.
A integração das disciplinas não está somente em misturar diversas matérias, mas permitir que o educando vivencie e explore os conhecimentos de maneira objetiva e lúdica que lhe conceda uma aprendizagem mais ampla.
A Base Nacional Comum Curricular é o documento que determina as competências, habilidades e saberes imprescindíveis, que, os discentes necessitam desenvolver durante cada fase da Educação Básica. O processo de implantação já iniciou com a atualização dos currículos estaduais e municipais e a expectativa é de que a BNCC seja colocada em prática nas escolas de todo Brasil até o começo do ano de 2020 para os segmentos da Educação Infantil e Ensino Fundamental, e até o ano de 2022 para o Ensino Médio.
Segundo o MEC os saberes essenciais do documento estão expressos em 10 competências gerais que definem a base educacional, norteando os caminhos pedagógicos a se seguir, são elas: conhecimento; pensamento científico, crítico e criativo; repertório cultural; comunicação; cultura digital; trabalho e projeto de vida; argumentação; autoconhecimento e autocuidado; empatia e cooperação; responsabilidade e cidadania.
A Base está elaborada de forma a evidenciar as competências que os educandos devem produzir ao longo do Ensino Fundamental. Esta estrutura não pode ser visualizada como inacessível, pois é na articulação mútua que se compreende a proposta de aprendizagem.
O propósito da Base é inserir o educando como protagonista de sua própria educação, estimulando-o a propor soluções, argumentar, identificar problemas, interagir com a classe, compreender conceitos, enfim, possibilitar a concepção de um saber crítico/reflexivo para adequar-se aos desafios da sociedade.
A organização fundamental da BNCC no Ensino Fundamental em sua totalidade acontece por áreas do conhecimento, como ocorre no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que anseia possibilitar a comunicação entre as aprendizagens e os conhecimentos das disciplinas, atualmente chamadas de componentes curriculares.
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