O Portfólio Psicologia
Por: Milena Santos • 5/6/2020 • Trabalho acadêmico • 2.293 Palavras (10 Páginas) • 198 Visualizações
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Manoel Pereira Da Silva
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Psicologia da Educação
Trabalho apresentado ao Claretiano - Centro Universitário para a disciplina de Psicologia da Educação como requisito parcial para aprovação na disciplina. Prof: Lilian Paula Degobbi Bergamo
GOVERNADOR VLADARES MG
POLO
2020
A zona de desenvolvimento proximal: um conceito fundamental para a prática pedagógica
Dentro da proposta e título do estudo sobre a zona de desenvolvimento proximal, e com base no seu conceito fundamental da prática pedagógica, e seus respectivos teóricos. Tendo como referência os conhecimentos que adquiri nas disciplinas estudadas, esses servem como baliza e norte para caracterizar a relação ensino e aprendizagem. Como ponto de organização da proposta de observação, mesmo estando numa período excepcional da nossa história (isolamento social) a proposta ficou um tanto comprometi de variantes entre conceitos e comportamento. No que tange o processo de desenvolvimento do conhecimento, maturação e meio. A proposta da observação da forma em que foi realizada, tem como norte o estudo teórico proposto, que conforme o estudo da Unidade 4 – Teorias Cognitivas da Aprendizagem, somado as abordagens teóricas de Vygotsky. As observações que serão apresentava vai ter suas limitações em virtude de ser uma situação previamente planejada, em virtude do estado de isolamento social. Usei três jogos de tabuleiros; Jogos de casinhas com dados, Dama, e um outro mais complexo: Banco Imobiliário. A observação constou de 4 participantes: M.E. 7 anos; M.H. 7 anos; M. 9 anos; R. 13 anos;.Diante desse cenário de e poder da observação, e a diferenças de comportamento, baseado no conceito de maturação neurofisiológica, pretendo fazer uma analise limitadas pelo tempo e espaço de observação. Assim, ao observar o a evolução do primeiro jogo (Jogo de casinha com os dados), esse jogo propiciou o desenvolvimento de adaptação integral e generalizado das crianças envolvidas, constituindo uma boa estratégia de interação e aprendizagem. O jogo ativou a atenção e a forma como o conhecimento foi apresentado e transmitido fez com que as crianças assimilassem as informação contidas nas regras e as somas constantes dos dados e as contagens graduais das casas a cada resultado apresentados pelos dados, ocorreu uma integração das 4 crianças envolvidas, despertando mais uma experiência de saber. A percepção contida durantes as partidas do jogo, foi algo marcante para as duas criança na mesma faixa etária, as outras duas respectivamente mais madura, não houve novas descobertas, enquanto nas crianças M.E. 7 anos e M.H. 7 anos foi notado uma série de questionamentos sobre contagem gradual das casas, bem como a soma dos dados. O Jogo nesse cenário representou uma atividade enriquecedora e eficaz que de certa forma abriu possibilidades de capitar resposta aos conceitos: Crescimento/Maturação orgânica/física, Maturação neurológicas e Meio. Uma experiência que às lacunas intelectuais lúdicas e até afetivas, contribuindo de forma significativa as relações da própria vida social e contribuindo profundamente para o conhecimento. Bom salientar durante o jogo, encontramos micro espaços com características próprias e bem claras, tendo com exemplo o comportamento dos participantes, que estabelecem um compromisso que se construiu durante o jogo, com consequências positivas, no processo pedagógico, somado ao divertimento e aprendizagem. O primeiro jogo citado acima de acordo com as crianças M.E. e M.H., ambas de 7 anos foi mais fácil pra elas. Percebe-se diante de tal depoimento que foi uma experiência enriquecedora e estimulante, a própria característica do jogo associada a sua Maturação neurofisiológica o tornou mais acessível, e tudo isso traduziu num maior interesse, maior concentração e desempenho das duas crianças, sendo para as mesmas um jogo mais estimulante. Durante o jogo de dama, não houve tanto envolvimento, interesse das duas crianças menores. O jogo teve o lado lúdico, e uma influência positivamente nas crianças, propiciando momentos de maior desconcentração, mas com o processo de interação de 50% dos envolvidos, durante a partida as duas crianças menores, questionavam entre risos os movimentos das peça no tabuleiro, em grau menor não podemos esquecer o objetivo primordial que é o conhecimento. Estas experiências lúdicas exercem sobre as crianças indagações que possibilitar as intervenções pedagógicas para contribuição do cognitivo. O banco imobiliário, a interação e interesse te destaque nos dois mais velhos; M. 9 anos; R. 13 anos; o desempenho foi melhor, mas não menos relevante as participação das M.E. 7 anos e M.H. 7 anos, as indagações demonstraram a Maturação, e uma tentativa de compreensão do Meio. Assumi o papel de banqueiro, para melhor observação os diálogos ocorridos, as ações dos jogadores estavam vinculadas às informações contidas nos campos, a medida que os peões se deslocavam. Começaram os questionamentos espaciais, porque empresa e avenida, eram mais caras, e porque elas perdiam seu dinheiro toda vez que caiam na casa que pertenciam aos outros. Atingiram a compreensão de propriedade do terreno, casas e empresas, as quais recebiam o aluguel, caso os resultados dos dados levassem a suas respectivas casas.
Como banqueiro/professor, pude fazer uma mediação entre os valores e conceitos matemáticos, já estudado dentro da sua Maturação neurológica, sem a pretensão de uma exata aula de matemática. A medida que acertavam o exercício e dinâmica dos jogos a coisa tomava uma proporção lúdica.
ETAPA 3
Tendo como base as observações acima, podemos perceber que as mesmas demandam considerações significativas de ouvir, e mediarmos as sugestões, interesse e necessidade do aluno como um todo, incluindo uma relação de intervenção e aproximação com o conhecimento de uma forma lúdica e curiosa, realizando suas atividades de acordo com a rotina do ambiente em algumas atividades, que possam ser observadas, e servi de norte para a minha atuação como mediador entre a criança e o conhecimento. Com isso, aproveitar-se dos aspectos das múltiplas linguagens e indagações, seja da linguagem musical, espacial e interpessoal. Também há momentos em que busca explorar a zona de desenvolvimento proximal quando invés de apenas responder ou ajudar a criança em uma determinada tarefa, tem uma relação de mediador ao incentivar que a criança aprenda com outra criança. A Ludicidade que permeia o desenvolvimento das atividades desenvolvidas pelo professor/mediador, ao observar e traduz a real necessidade de aprender aquilo que até então ela não compreendia, tornou-se uma via de exploração mais eficaz das atividades lúdicas, porém, essa poderia ser mais explorada interagindo com as crianças no momento dos seus questionamentos. O Ponto relevante de nosso estudo é estabelecer e identificar o nível de desenvolvimento, bem como o conhecimento, no âmbito real, potencial e proximal, partindo de uma preocupação com relação do desenvolvimento e aprendizagem da criança, e a necessidade e importância da interação social. Possibilitando a compreensão do processo de desenvolvimento realizado pelas crianças, o nível de desenvolvimento real, como também aqueles que ainda estão em construção, onde a criança demonstra condições de realizar inicialmente com a ajuda do outro e no futuro de forma independente. Assim podemos desenvolver procedimentos para avaliar o desenvolvimento, possibilitando estratégias sobre o que ela ainda precisa desenvolver. A função relevante da evolução do conhecimento, somado ao desenvolvimento do pensamento via a maturidade, segundo Piaget, a linguagem e o próprio despertar percebido durante o a visão pseudo-conceitual das regras durante os jogos mais complexos (Banco Imobiliário), trata-se de uma exemplificação clássica da fala auto-orientada da ação da criança. parte da estrutura da atividade da criança, mostrando que a linguagem afeta a inteligência prática e que esses dois processos só podem ser examinados em interdependência. A fala aberta reflete uma função de adaptação social. Tal percurso configura a constituição do desenvolvimento cognitivo tendo como princípio maturacional, e o ambiente como fato relevante para a construção de estratégias do saber agir e interagir no esquema entre Ambiente – Sujeito – Desenvolvimento cognitivo. Nesse caso precisamos agir numa capacidade crescente de organizar informações através: de testes, observações e mediação por um individuo mais experiente (o Professor). Torna-se claro, portanto, que o desenvolvimento humano é um processo que se constitui a partir de relações sociais, que, através dos meios simbólicos, possibilitam que ocorra a construção de conhecimentos, valores, modos de agir, no curso da individuação, e indagações. Nessa perspectiva, a linguagem assume função central. É através dela que o homem se comunica e vai se constituindo em suas interações. Ela permite a categorização do mundo, a possibilidade de construção do conhecimento.
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