O Projeto Biblioteca Escolar
Por: genoci • 15/5/2021 • Projeto de pesquisa • 4.308 Palavras (18 Páginas) • 380 Visualizações
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ESTADO DO MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ESCOLA ESTADUAL MARIA MIRANDA ARAÚJO
COLNIZA - MT[pic 2]
PROJETO
“BIBLIOTECA ESCOLAR MANOEL DE BARROS”
Professora: Genoci De Fátima Antunes de Chaves Coordenadora Pedagógica: Marlene Staehler
Diretora: Célia Cristina Pontes
Ano Letivo de 2014
Colniza - MT
- - IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
- - Título do projeto: “Biblioteca Escolar Manoel de Barros”
Assim como o nome da Escola Estadual Maria Miranda Araújo homenageia uma pioneira de Guariba, ao escolher um nome para dar a nossa Biblioteca Escolar pensamos em homenagear alguém que primeiro, tivesse nascido em terras mato- grossenses, e segundo fosse alguém de quem pudéssemos nos orgulhar pela sua obra, pelo seu legado.[pic 3]
Não poderíamos ter escolhido um nome melhor do que o do poeta Manoel de Barros. Nascido Manoel Wenceslau Leite de Barros às margens do Rio Cuiabá, autor de mais de 34 livros, e laureado com 13 dos mais importantes prêmios da literatura brasileira.
Manoel Wenceslau Leite de Barros (Cuiabá, 19 de dezembro de 1916) é um poeta brasileiro do século XX, pertencente cronologicamente à Geração de 45, mais formalmente ao Modernismo brasileiro, se situando mais próximo das vanguardas europeias do início do século e da Poesia Pau- Brasil e da Antropofagia de Oswald de Andrade. Recebeu vários prêmios literários, entre eles, dois Prêmios Jabutis. É o mais aclamado poeta brasileiro da contemporaneidade nos meios literários. Enquanto ainda escrevia, Carlos Drummond de Andrade recusou o epíteto de maior poeta vivo do Brasil em favor de Manoel de Barros. Sua obra mais conhecida é o "Livro sobre Nada" de 1996.
– Identificação da Escola:
Escola Estadual Maria Miranda Araújo CNPJ: 09.586.436/0001-89
Avenida Três Lagoas S/Nº Guariba – Colniza - MT CEP 78.336-000
Telefone: (66) 3599 – 1113
Email: cln.ee.mariam.araujo@seduc.mt.gov.br Diretora: Professora Célia Cristina da Silva Pontes Coordenadora Pedagógica: Professora Marlene Staehler
Decreto de Criação: Decreto Estadual 1128/2008 de 28 de Janeiro de 2008
CDCE da E. E. Maria Miranda Araújo CNPJ: 09.586.436/0001-89
- – Autora e Coordenadora do Projeto: Professora Genoci de Fátima Antunes de Chaves, Licenciada em Pedagogia, Pós-graduada em Psicopedagogia e Gestão Escolar.
– JUSTIFICATIVA[pic 4]
Para muitas de nossas crianças, adolescentes e jovens, a escola representa a única oportunidade de ler/ouvir historias que elas têm. Para a maioria deles uma Biblioteca Escolar representa a única oportunidade de ter acesso a um livro, jornal, ou revista como bem cultural, para a prática da leitura, e aprendizado.
Segundo os PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS a Escola “deve organizar-se em torno de uma política de formação de leitores” onde “a prática da leitura deve ser sempre um meio e não um fim.”
Garantir o funcionamento efetivo de uma Biblioteca Escolar na Escola Municipal Maria Miranda Araújo também vai de encontro à Lei nº 12.244, de 24 de maio de 2010, sancionada pelo Excelentíssimo presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, que determina em seu Art. 1° “Que as instituições de ensino públicas e privadas de todos os sistemas de ensino do País contarão com bibliotecas, nos termos desta Lei”. Ainda em seu Art. 2° afirma “Que para os fins desta Lei considera-se biblioteca escolar a coleção de livros, materiais videográficos e documentos registrados em qualquer suporte destinado a consulta, estudo ou leitura.”
Os PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS também destacam como contribuições ao aprendizado:
- Dispor de uma boa biblioteca na escola;
- Dispor, nos ciclos iniciais, de um acervo de classe com livros e outros materiais de leitura;
- Organizar momentos de leitura livre em que o professor também leia. Para os alunos não acostumados com a participação em atos de leitura, que não conhecem o valor que possui, é fundamental ver seu professor envolvido com a leitura e com o que conquista através dela. Ver alguém seduzido pelo que faz pode despertar o desejo de fazer também;
- Planejar as atividades diárias garantindo que as de leitura tenham a mesma importância que as demais;
- Possibilitar aos alunos a escolha de suas leituras. Fora da escola, o autor, a obra ou o gênero são decisões do leitor. Tanto quanto for possível, é necessário que isso se preserve na escola;
- Garantir que os alunos não sejam importunados durante os momentos de leitura com perguntas sobre o que estão achando, se estão entendendo e outras questões;
- Possibilitar aos alunos o empréstimo de livros na escola. Bons textos podem ter o poder de provocar momentos de leitura junto com outras pessoas da casa — principalmente quando se tratam de histórias tradicionais já conhecidas;[pic 5]
- Quando houver oportunidade de sugerir títulos para serem adquiridos pelos alunos, optar sempre pela variedade: é infinitamente mais interessante que haja na classe, por exemplo, 35 diferentes livros — o que já compõe uma biblioteca de classe — do que 35 livros iguais. No primeiro caso, o aluno tem oportunidade de ler 35 títulos, no segundo apenas um;
- Construir na escola uma política de formação de leitores na qual todos possam contribuir com sugestões para desenvolver uma prática constante de leitura que envolva o conjunto da unidade escolar.
Ainda segundo as condições descritas pelos PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS, para a formação de leitores são necessárias propostas didáticas orientadas especificamente para torná-los leitores. Portanto, a Biblioteca Escolar poder vir a ser um elemento importante que pode servir de referência para a geração de outras propostas pedagógicas.
Pretendemos com uma Biblioteca Escolar na Escola Estadual Maria Miranda Araújo “promover tanto a leitura literária, como fonte de fruição e reelaboração da realidade, quanto a leitura como instrumento de ampliação de conhecimentos, em especial o aprimoramento das práticas educativas entre os professores.”, conforme preconiza o Programa Nacional Biblioteca na Escola.
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