O Projeto de Gestão
Por: kikicoutinho • 10/9/2021 • Monografia • 3.515 Palavras (15 Páginas) • 122 Visualizações
UNiversidade ANHANGUERA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
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Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
TABOÃO DA SERRA - SP
2021
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INTRODUÇÃO
A integração família-escola é um dos mais importantes recursos para a melhoria da aprendizagem. Essa parceria deve estar baseada na participação da família na vida escolar do aluno, visando à melhoria do processo de ensino e aprendizagem. O tema permeia o âmbito familiar, o processo de letramento – o qual ocorre desde o nascimento – e o processo de alfabetização, desenvolvido na escola, com crianças a partir de seis anos. A alfabetização é considerada dever da escola e dos profissionais da área. O nosso estudo tentarei demonstrar o contrário: a alfabetização obtém sucesso com a parceria entre a escola e a família. Infelizmente, nem sempre a estrutura familiar corresponde aos anseios de uma vida educacional prazerosa. Nem todos os alunos pertencem a famílias com recursos suficientes para uma vida digna, em seus diversos aspectos. Há uma problemática que mais me chama a atenção que é a pouca participação da família na vida escolar de seus filhos, evidente em alguns deveres de casa, na organização do material do aluno, bem como no auxílio da alfabetização e letramento. Tais situações me deu a convicção de que o tema tratará nesta pesquisa. As dúvidas sobre as relações entre a participação da família nos processos de mudanças conceituais, teóricas e práticas referentes à alfabetização levará às seguintes indagações, a saber: Como a educação assistemática recebida da família interfere no processo de alfabetização e letramento? Como a família pode auxiliar positivamente nestes processos? A organização do Ensino Fundamental de Nove Anos contribui para o desenvolvimento qualitativo da alfabetização? Este trabalho pretende despertar a conscientização de professores e familiares sobre o fato de o processo de letramento e alfabetização com a participação da família resultar num aproveitamento escolar com mais excelência. Alerta a família quanto ao papel primordial de ser a precursora na solidificação de valores no educando, pois é ela que determina, desde cedo, o que seus filhos precisam aprender, quais são as instituições que devem frequentar e o que é necessário que saibam para tomarem as decisões que os beneficiem no futuro.
OBJETIVOS
Objetivo geral
Acompanhar as mudanças mantendo as famílias e escolas unidas, facilitando o processo de aprendizagem das crianças e auxiliando na busca de um objetivo comum: a educação de qualidade
Objetivos específicos
- Verificar a importância da relação da escola no processo de letramento e alfabetização no primeiro ano do Ensino Fundamental de Nove Anos.
- Investigar a educação sistemática desenvolvida na escola nos Anos Iniciais;
- Verificar as novas orientações legais que o Ensino Fundamental de Nove Anos destina ao primeiro ano;
- Ampliar o conhecimento sobre como se dá o processo de letramento e alfabetização do primeiro ano do Ensino Fundamental;
- Identificar, na prática cotidiana, os problemas existentes na educação escolar.
PROBLEMATIZAÇÃO
A família exerce uma função socializadora e educativa muito importante, pois prepara a criança para o seu ingresso na sociedade, transmitindo sua herança social e cultural por intermédio da educação oferecida aos filhos. Desta forma, a família perpetua sua ideologia através de hábitos, costumes, ideias, valores, padrões de comportamento, tudo isso agregado ao status social dessa família (BOCK, et al., 1999). Diante do exposto, nota-se que a primeira educação do ser humano ocorre no seio da família. Desde antes do nascimento, a criança já ocupa espaço na família, no mundo social, tendo o nascituro algumas garantias legais. As crianças veem nos pais o exemplo a ser seguido, pois eles são os primeiros modelos de como ser um homem e uma mulher e quais os padrões de conduta que devem orientá-los. A autora supramencionada alega que, com as mudanças ocorridas no âmbito familiar após o desenvolvimento da industrialização, a família não podia mais, sozinha, preparar seus filhos para o trabalho e para a vida social. Essa função foi entregue a uma instituição que soubesse educar e preparar as crianças para viverem no mundo adulto. A escola tornava-se, então, esta instituição especializada, onde as crianças aprendiam a trabalhar, a assimilar as regras sociais, os conhecimentos básicos, os valores morais coletivos, os modelos de comportamento considerados adequados pela sociedade, estabelecendo-se a mediação entre a criança e a sociedade.
REFERENCIAL TEÓRICO
A escola é um espaço essencialmente de fonte de formação e socialização. Esses seus compromissos podem ser concretizados e garantidos à medida que a escola construir momentos significativos para o educando, de interação entre as experiências escolares e não escolares (LIBÂNIO; RIOS, 2009). A participação da família na escola não pode ser restringida apenas a reuniões escolares e festas comemorativas. Deve-se abrir uma interlocução dinâmica e constante no cotidiano do educando entre esses dois espaços de produção de conhecimento. Libânio e Rios (2009) desenvolveram um trabalho com o objetivo de auxiliar a relação entre escola e família. Consideram que o dever de casa, o “Para Casa”, passado pelo professor para o aluno, principalmente nos primeiros anos de escolaridade, pode realizar a aproximação entre a escola e a família e ser um instrumento facilitador do processo de alfabetização. Alguns fatores podem interferir no sucesso dessa atividade, como os conflitos familiares que acontecem no momento da execução das tarefas. Conflitos estes que podem ser gerados tanto pela falta de orientação adequada da escola, como da desconexão das atividades propostas com o cotidiano escolar. Os autores afirmam que o real objetivo do “Para Casa” é o de estabelecer um espaço de estudo do aluno com sua família, como também para a escola verificar suas habilidades e as capacidades atingidas. Se os pais realmente se interessarem pelo “Para Casa” de seus filhos, eles participariam do planejamento da escola, possibilitando uma boa interlocução entre família, escola e aluno. A escola deve buscar a parceria da família favorecendo o bom desempenho do aluno. Atividades como essas devem ser pensadas como um caminho que contribui para o alcance da alfabetização e letramento. Na prática, o que se veem são reclamações das famílias por falta de tempo disponível para acompanhar a atividade e pelo desinteresse de seus filhos para executá-la. Reclamam que têm dificuldade para compreender o que a tarefa pede às crianças. Nisso se reflete a distância entre a prática e a expectativa em relação à alfabetização. A escola se responsabiliza pela busca da formalização dos conhecimentos, e os familiares demonstram que não têm nada a ver com isso.
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