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O Projeto de Intervenção

Por:   •  15/9/2019  •  Projeto de pesquisa  •  3.355 Palavras (14 Páginas)  •  217 Visualizações

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Projeto Completo

Projeto de Intervenção Pedagógica nos Anos Iniciais

Nome: Sandra Cristina de Souza Usatai, RA 161264.

Jacareí

POLO

Tema: Alfabetização e Letramento – Leitura, Escrita e Interpretação de Textos.

 Justificativa

 Diante de um diagnóstico feito na escola, observamos algumas dificuldades nos alunos do 1º ao 5º ano, dentre elas: leitura, escrita e interpretação de textos, e fez-se necessário a elaboração desse projeto que visa desenvolver uma maior aprendizagem na alfabetização e no letramento de maneira significativa e lúdica, também percebemos a necessidade de trabalhar formações e reciclagens com toda equipe de professores da instituição de maneira conjunta com o projeto, para que assim possam já ser colocadas em prática. Serão trabalhadas atividades com a participação de todos os alunos no processo de ensino e aprendizagem, com métodos lúdicos e recursos audiovisuais para que o ensino se torne mais eficaz, e com os professores palestras e formações aplicas aplicadas em suas horas atividades, com a ministração da Coordenadora Pedagógica e outros por ela convidados. O letramento que compreende o domínio da leitura e da escrita como contato com o mundo, é o foco central desse projeto. Tendo em vista os resultados do diagnóstico das turmas, que foi a primeira etapa do projeto, foi definido um plano de trabalho com as metas gerais a serem desenvolvidas durante as próximas etapas. Foram definidas também ações e atividades tendo por base as competências necessárias e que deveriam ser garantidas no processo inicial de alfabetização e letramento. Ao trabalhar a construção dessas competências, acreditar-se-á que cada aluno será capaz, ao longo do desenvolvimento do trabalho, de identificar os diferentes portadores de textos bem como seus usos sociais. Esse projeto será mais um passo dado em prol do aluno, evitando principalmente que ele perca o estímulo na sala de aula, por esse motivo trabalhares com todos a equipe, para assim o projeto ser completo. Dessa forma, acredita-se que haverá uma melhora substancial nas produções de textos e, conseqüentemente, melhor resultados nos estudos, de modo geral.

Situação Problema

 Viver num ambiente letrado, onde são cultivadas e exercidas práticas sociais relativas à leitura e à escrita, permite à criança desenvolver conceitos e competências funcionais relacionados à escrita, assim como garantir que as crianças efetivamente aprendam a ler e escrever assim que entram na escola é o objetivo de todo alfabetizador, também se encontra muita resistência do corpo docente, muitas vezes o Coordenador Pedagógico se encontra de mãos atadas em meio a profissionais omissos e sem o desejo de se atualizar, o que em nossa profissão é essencial, isso se tornou um grande desafio. Dessa forma, quais questionamentos a trabalhar: Por que muitos de nossos alunos passam pelo Pré-escolar e vão do 1º ao 5º ano sem aprender a ler e escrever? De que forma a leitura, a escrita e a produção de textos terá significado para o aluno? Como intervir no processo ensino-aprendizagem? Que estratégias fará o aluno ler, escrever e produzir um texto satisfatoriamente?

 Duração do Projeto

E especial esse projeto terá a duração de todo o ano letivo de 2019 para que todas as atividades sejam vivenciadas tanto pelos alunos como tanto pela equipe de professores.

 Público Alvo

 Alunos do 1º ao 5º ano e também toda a equipe de professores.

Objetivo Geral 

Contribuir no processo de alfabetização e letramento dos alunos através de atividades lúdicas, que alimentem o imaginário infantil e contribuam para o desenvolvimento da leitura e escrita e trazer para cada professor e professora atividades atualizadas e inovadas, para que assim todo aluno e aluna ganhe muito mais.

Objetivos Específicos

Para os alunos, 

Adquirir competência na leitura e escrita.

Conhecer alguns portadores de texto.

 Escrever ortograficamente correto.

 Saber interpretar vários tipos de texto.

Para os professores

Reconhecer o jogo como ferramenta didática imprescindível no processo ensino aprendizagem.

Planejar atividades lúdicas voltadas para o domínio do sistema alfabético.

 Embasamento Teórico

Desde os primórdios da civilização o homem busca habilidades que lhe tornem mais útil a vida em sociedade e que lhe possam tornar mais feliz. A criação de mecanismos que possibilitassem a disseminação de seu conhecimento tornava-se um imperativo de saber, que ensejava respeito e admiração pelos companheiros de tribo. Daí o surgimento das inscrições rupestres, simbologia, posteriormente e num estágio mais avançado das civilizações, os hieróglifos e as esculturas que denotavam sua própria e mais nobre conquista: a conquista de ser. Nesse contexto surge a escrita e a leitura como imanentes à própria história da civilização. A criação dessa disponibilidade, que chamamos escrita e leitura, cria outras disponibilidades, pois ela é a básica, dela provém as demais. Através da leitura e da escrita o homem conseguiu estreitar os laços de afetividade com seus semelhantes, harmonizar os interesses, resolver os seus conflitos e se organizar num estágio atual da civilização, com a abstração a que nominamos “Estado”. O homem se organizou politicamente. Mas voltando-nos ao campo do conhecimento humano, que é o que por ora nos interessa, o mito poético que sempre embalou o homem, a fantasia dos deuses, descortinaram as portas do saber, originando a busca da informação, do saber humano, do seu prazer. Com o desenvolvimento da linguagem, a força das mensagens humanas aperfeiçoou-se a tal ponto ser imprescindível à sua própria existência. A busca do conhecimento tornou-se imperativa para novas conquistas e para o estabelecimento do homem como ser social, como centro de convergência de todos os outros interesses. Na busca desse conhecimento, que se perpetua ao longo da história da civilização, percebe-se que quanto mais cedo o homem iniciar, mais cedo germinará bons resultados. Ou seja, a infância como uma fase especial de evolução e formação do ser, deve despertar-lhe para este mundo, o mundo da simbologia, o mundo da leitura. No dizer de Bárbara Vasconcelos de Carvalho: “O conto infantil é uma chave mágica que abre as portas da inteligência e da sensibilidade da criança, para sua formação integral. O que fez Andersen o grande escritor universal e imortal foram as estórias ouvidas quando criança”. Por outras palavras, a imaginação humana é imperiosa para a construção do conhecimento, e conhecimento também é arte, daí a importância da Educação Infantil para enriquecer essa imaginação da criança, oferecendo-lhe condições de liberação saudável, ensinando-lhe a libertar-se no plano metafísico, pelo espírito, levando-a a usar o raciocínio e a cultivar a liberdade e o hábito da leitura. Nessa caminhada na construção do conhecimento humano, não é de se duvidar a relatividade da importância dos livros didáticos, muitas vezes o único acesso disponível para a maioria do público infantil, sobre o que passaremos a discorrer nas próximas linhas. No que se refere à Escola e aos objetivos da leitura ou ao, para que ler na escola? Pode-se afirmar que ainda não existe nos currículos conhecidos e analisados, uma concretização de um pressuposto geral básico, qual seja, o da articulação entre a função social da leitura e o papel da escola na formação do leitor. Se dimensionarmos essa função social como sendo a necessidade do conhecimento e a apropriação de bens culturais, a leitura funciona, em certa medida, um meio e não um fim em si mesma. Daí a importância do papel da escola em relação à leitura, e principalmente a importância do professor na vida de seu aluno, que é o de oferecer aos alunos mecanismos e situações em que eles “aprendam a ler e, lendo, aprendam algo”. Oportuna a citação: “ A escola precisa ser um espaço mais amplamente aberto a todos os aspectos culturais do povo, e ir além do ensinar a ler e a fazer as quatro operações. Precisa investir em bons livros, considerando que a cultura de um povo se fortalece muito pelo prazer da leitura; e a escola representa a única oportunidade de ler que muitas crianças têm. É necessário propiciar nas salas de aula e na biblioteca a dinamização da cultura viva, diversificada e criativa, que representa o conjunto de formas de pensar, agir e sentir do povo brasileiro.” (BRAGA,1985,P.7) O conceito básico de leitura, nesse contexto, passa ser então a “produção de sentido”. Essa produção de sentido, por conseguinte, é determinada pelas condições socioculturais do leitor, com os seus objetivos, seus conhecimentos de mundo e de língua, que lhe possibilitarão a leitura. Nesse sentido, a construção do conhecimento, segundo entendimento de alguns autores como elemento principal, se efetivará pelo hábito da leitura, uma vez inserida e enfatizada no contexto escolar. Afinal, é principalmente através da leitura que os alunos poderão encontrar respostas aos seus questionamentos, dúvidas e indagações, sobretudo no que concerne aos caminhos por onde penetram na construção do seu conhecimento, e não apenas vinculados e dependentes de uma metodologia tradicional. Para muitos adultos alfabetizados, a aquisição da escrita parece ser uma tarefa simples. Uma vez dominada a sequência de letras, seu traçado e nomeação, bastaria apenas o conhecimento do som que corresponde a cada uma destas letras para que, depois, combinando-as, pudessem ser formadas palavras e frases. A própria origem da palavra analfabeto, aquele que não domina o alfa ou o beta, ou seja, aquele que não domina sequer as duas primeiras letras do alfabeto, traz consigo esta ideia. Esta concepção, que reduz a escrita a um mero código de transcrição gráfica, não resiste, no entanto, a um exame mais detalhado, do ponto de vista psicológico. Sendo a linguagem escrita um sistema simbólico, sua aprendizagem vai requerer um aprendiz que reconstrua as relações entre as representações fonológicas e as representações ortográficas da língua. Esta é uma tarefa complexa. Dada a sua natureza social, as convenções da escrita não são evidentes por si mesmas. O processo inicial de aquisição da escrita está intimamente relacionado à escolaridade, embora com ela não possa ser confundido. As práticas sociais relativas à leitura e escrita transcendem não só os limites da escola como, também, precedem a matrícula da criança no sistema formal de ensino. Há mais de duas décadas, somam-se evidências acerca da natureza gradual e dinâmica segundo a qual o processo de aquisição da língua escrita ocorre. (Ehri, 1999; Ferreiro e Teberosky, 1985;   Read, 1986). Segundo as reflexões expostas por CAGLIARI (1993) a escrita é algo que o ser humano se envolve desde cedo em sua vida, e de acordo com o contexto sócio – cultural que homem vive o aprendizado da escrita se efetiva segundo determinados padrões, assim, a sociedade letrada que vivemos exige o domínio da escrita e alguma atividades no cotidiano ela é necessária, sendo que a escola é o local onde é mais expresso sua presença.

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