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O Público Alvo da Educação Especial

Por:   •  21/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  5.094 Palavras (21 Páginas)  •  314 Visualizações

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Introdução

Este trabalho tem como principal objetivo abordar a trajetória das pessoas com deficiência e o convívio delas no meio social, falaremos sobre como a sociedade acolhe e o que deve ser mudado para atender o PAEE (Público Alvo da Educação Especial); ressaltando a importância da inclusão, tecnologias e avanços a favor do deficiente, e os conceitos contrários que a sociedade desenvolveu em relação a essas pessoas.

A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, enriquecida com vários artigos publicitários que encontramos na internet, livros oferecidos pela universidade Unopar também foram utilizados.

Esperamos esclarecer e impactar com nossos argumentos !

DESENVOLVIMENTO

1. Educação inclusiva

Nos tempos mais remotos, a identidade deficiente causava grande alvoroço nas cidades habitadas no mundo, passando por varias etapas na história da antiguidade. Primeiramente no Egito Antigo, em que a civilização egípcia respeitava essas pessoas, entre elas, o nanismo, que poderiam mesmo se destacar nas artes, como na música, dança, entre outros. Em seguida, a representação da pessoa com deficiência na Grécia, Esparta e em Roma. Neste tempo, as pessoas que nasciam com deficiência eram eliminadas, escondidas e abandonadas, por estarem em uma época em que se iniciava um período muito forte de culto ao corpo físico e à força para criação de exércitos, entretanto, as pessoas com deficiência que sobreviviam buscavam seu espaço na sociedade.Posteriormente na Idade Média, em que a igreja teria acolhido essas pessoas, porém deixado elas escondidas e tratando-lhes serviços que não exaltavam sua dignidade, como por exemplo a história do Quasímodo, o Corcunda de Notre-Dame, um rapaz deficiente físico que foi educado e enclausurado pelo Padre Claude Frollo, que o designou para ser sineiro da Catedral de Notre-Dame de Paris. Devido ao alto som dos sinos da Catedral, Quasimodo acaba por ficar surdo, visto como um monstro pela população de Paris. A antiguidade foi uma época em que os conceitos se fundiam. De lados divergentes, a eliminação das pessoas nascidas deficientes, e a exaltação dos mesmos, na qual estavam se destacando. Na época, a legislação que vinha abrangendo essas pessoas vieram com o tempo. Como por exemplo, em 1789, nasceu o primeiro documento que conduziu as ações sociais e alertou para algo que era desconhecido, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que assegura a igualdade de direitos, onde foi pregado nos Ideais da Revolução Francesa, liberdade, igualdade e fraternidade. Posteriormente como os mais famigerados, vieram o Decreto nº 72.425 (1973), onde foi criado o Centro Nacional de Educação Especial (CENESP), que estaria implementando estratégias para a educação especial no período pré-escolar, nos ensinos de 1º e 2º graus, superior e supletivo, a Constituição Federal do Brasil (1988), [...] III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino [...], a Declaração de Jomtien (1990), que assume o compromisso perante a comunidade internacional de erradicar o analfabetismo e universalizar o ensino fundamental no país, a Declaração de Salamanca realizada pela UNESCO (1994), em que o objetivo central dessa conferência foi a atenção educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais, a Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional – LDB nº 9.394, art. 58 Educação oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para educandos portadores de necessidades especiais e a Convenção da Guatemala (1999), na qual o foco foi a eliminação da discriminação contra pessoas com deficiência, no entanto, o documento que marcou a história da educação inclusiva foi a Declaração de Salamanca.

Atualmente, pessoas com deficiência na maior parte do tempo, são apenas integradas nas escolas regulares, por na maioria das vezes as instituições não terem infraestrutura suficiente para incluir todos os alunos especiais, necessitando de rampas para alunos cadeirantes, recursos tecnológicos para surdos e cegos, e em muitas vezes não apresentarem essas adequações necessárias para incluir esses alunos, e não apenas integrá-los.

No entanto, entrando no ramo sobre as deficiências existentes, na deficiência auditiva, existem vários desafios que os professores e intérpretes encontram ao educar um deficiente auditivo. Primeiramente, há muitas escolas em que a presença do intérprete não é notável, apenas um professor de apoio e o professor docente da sala de aula, dificultando o trabalho dos mesmos, por na maioria das vezes eles não terem sido formados devidamente para alfabetizar este aluno surdo. A alfabetização deste aluno no ambiente escolar referente ao aprendizado da LIBRAS, deve ser feito no contra-turno do horário escolar da criança, por exclusivamente um professor também surdo. Dessa forma, incluir um intérprete na sala de aula para que o aluno possa se comunicar com os colegas de sala e com o professor é fundamental. Seria uma forma para comunicação dos integrantes da escola, também receberem o ensino da LIBRAS para que não houvesse o retraimento do aluno surdo em meio à comunidade que não pode se comunicar por não conhecerem a LIBRAS.

Claude Monet foi um dos grandes artistas representante do impressionismo, ele desenvolveu uma catarata, e teve inicialmente uma baixa visão. Mesmo com este empecilho que Monet acabou desenvolvendo, ele continuou pintando suas obras, com cores mais vivas e quentes, foi um recurso de adaptação escolhido pelo artista para não parar de pintar. Assim como ocorre nos dias atuais dos deficientes visuais, existem várias adaptações para estes. Com a aprimoração da tecnologia, surgiram muitos recursos para que os deficientes visuais pudessem aprender e se comunicar, os alunos cegos por exemplo, utilizam o sistema braile de comunicação para leitura e escrita, o soroban para cálculos, os recursos de audiodescrição e os softwares que convertem texto em som. No ensino do aluno cego, é importante conhecer as necessidades e recursos utilizados por estes alunos, conhecer o diagnóstico do aluno cego, o contexto social e familiar, tudo isso ajuda na eficiência da aprendizagem do aluno deficiente visual. Entretanto, é visível que em grande parte das escolas regulares do país não tem adaptações necessárias para não só os alunos cegos, mas sim todos os outros tipos de deficientes, o Atendimento Educacional Especializado

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