O RELATO DE EXPERIÊNCIA
Por: MACASSITA • 5/10/2015 • Trabalho acadêmico • 721 Palavras (3 Páginas) • 197 Visualizações
Universidade de Uberaba
Instituto de Formação de Educadores
Pedagogia
GESSEANE DE JESUS GOMES
TRABALHO DE CONSTRUÇÃO DE APRENDIZAGEM
ETAPA V
ANCHIETA/ES
2015
Universidade de Uberaba
Instituto de Formação de Educadores
Pedagogia
GESSEANE DE JESUS GOMES
TRABALHO DE CONSTRUÇÃO DE APRENDIZAGEM
ETAPA V
Trabalho apresentado à Universidade de Uberaba, como parte das exigências à disciplina de Trabalho de Construção e Aprendizagem, da Etapa V do Curso de Pedagogia a Distância - EAD.
ANCHIETA/ES
2015
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Neste relato descrevo o cotidiano de uma sala de aula e a reflexão a respeito de apoio educacional para alunos com deficiência. Uma importante experiência que o estágio me proporcionou.
Retratando sobre a visão de uma professora de apoio que faz Atendimento Educacional Especializado (AEE) na E.M.E.I. “Maria Inês Julião Gottardo”, fazendo um trabalho de inclusão com os alunos onde o principal objetivo é tornar a aprendizagem acessível a todos. Desenvolvendo um trabalho diferenciado possibilitando às crianças aprenderem juntas usando as diferenças em benefício de todos, buscando o equilíbrio e planejando as aulas pensando em todos os alunos a fim de aproveitar e potencializar suas capacidades.
Durante a minha vivência na escola E.M.E.I. “Maria Inês Julião Gottardo” na cidade de Guarapari – ES, onde estava fazendo estágio tive a oportunidade de estar na sala de aula e observar crianças do pré l, entre elas destaco a aluna Lara com síndrome de Down (SD) e, segundo informou a professora, apresentava deficiência intelectual conforme o laudo médico. Na avaliação inicial, a professora constatou que sua capacidade de raciocinar, interagir com os demais colegas, professora e compreender as bases das relações sociais (solicitar, responder em agradecimento, respeitar sua vez, etc.) encontrava-se com prejuízo, a aluna ainda era bastante dependente para realizar as atividades, exigindo acompanhamento direto e constante. A escola conta com uma sala de recurso e com uma professora que faz atendimento educacional especializado dando suporte aos alunos com necessidades educacionais especiais. Com a ciência da supervisora escolar, a professora da sala de recurso iniciou seu trabalho de apoio à aluna.
Na primeira visita à sala de aula, a professora de apoio observou que a aluna era agitada realizava atividades diferenciadas e descontextualizadas, enquanto os demais alunos acompanhavam as atividades propostas pela professora regente. Em conversa com a professora regente, esta relatou que a aluna era desatenta e que corria pela sala desorganizando a rotina da mesma. A professora de apoio estabeleceu acordos de corresponsabilidade pela aprendizagem da aluna com a escola e com a professora regente.
As reuniões de orientação foram direcionadas para que a professora regente pudesse rever sua prática, não só em relação à aluna Lara, mas com todos os outros. As mudanças começaram com a reorganização do espaço da sala de aula. A rotina da sala foi revista passando a ser apresentada diariamente a todos os alunos. A professora regente assumiu o desafio de mudar a dinâmica de suas aulas, passando a realizar as atividades em duplas e em pequenos grupos, a fim de viabilizar a troca de informações entre eles.
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