O TCC ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Por: Maria Borges • 29/9/2022 • Trabalho acadêmico • 3.052 Palavras (13 Páginas) • 185 Visualizações
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TCC Fernanda 1 - TCC ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 1
TCC (Faculdade de Venda Nova do Imigrante)
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ALUNO
USO DE MATERIAIS CONCRETOS E APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL NOS ANOS INICIAIS
PONTE NOVA 2021[pic 3]
FAVENI – FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
ALUNO
USO DE MATERIAIS CONCRETOS E APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL NOS ANOS INICIAIS
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título de Especialista em ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO.
PONTE NOVA 2021
USO DE MATERIAIS CONCRETOS E APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL NOS ANOS INICIAIS
ALUNO
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO – Este artigo consiste em uma reflexão em torno do trabalho com o sistema de numeração decimal nos anos iniciais do Ensino Fundamental através de materiais manipulativos. O tema foi escolhido devido ao fato de que esses alunos vivenciam a Matemática em seu cotidiano, reconhecem e registram a sequência numérica e fazem cálculo mental, porém necessitam aprender a fazer esses registros de forma sistematizada. Desta forma, o objetivo deste trabalho é refletir acerca da importância de desenvolver nos alunos o espírito investigativo, crítico e criativo, no contexto de situações-problema, para que os mesmos sejam capazes de produzir registros próprios e buscar diferentes estratégias de solução. A partir de uma pesquisa bibliográfica, baseada em autores como Smole (2000), Kamii (1995), entre outros, e nos documentos de referência do Ministério da Educação, foi possível compreender que a Matemática pode ser trabalhada de maneira espontânea e criativa na fase de alfabetização, através de situações cotidianas e materiais concretos, cujos conceitos podem e devem estar contextualizados em outras áreas do conhecimento.
PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Escrita Alfabética. Jogos. Alfabetização matemática.
INTRODUÇÃO[pic 4]
Este artigo tem como foco o trabalho em torno do sistema de numeração decimal nos anos iniciais do Ensino Fundamental através de materiais manipulativos, através da apropriação do Sistema de Escrita Alfabética – SEA.
O tema surgiu a partir do questionamento acerca da aprendizagem matemática, a qual também faz parte do processo de alfabetização e letramento dos alunos dos anos iniciais.
A hipótese levantada é de que o uso de materiais pedagógicos, jogos e brinquedos pelos professores é decisivo para desenvolver a aprendizagem matemática nessas crianças.
O objetivo geral consiste em refletir acerca da importância de desenvolver nos alunos o espírito investigativo, crítico e criativo, no contexto de situações-problema, para que os mesmos sejam capazes de produzir registros e buscar diferentes estratégias de solução. Os objetivos específicos foram: discorrer acerca do Sistema de Escrita Alfabética (SEA); apresentar a utilidade dos materiais concretos no ensino da Matemática; analisar a importância dos jogos na aprendizagem matemática.
A escolha do tema se justifica pelo fato de que alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental são muito questionadores, dinâmicos, criativos, comunicativos e não têm medo de tomar iniciativa. Por utilizarem a Matemática no cotidiano conforme a necessidade e o contexto que vivenciam, tanto na escola quanto fora dela, esses alunos em geral reconhecem o sistema de numeração decimal, registram a sequência numérica e fazem cálculo mental, mesmo que com alguma dificuldade na hora de registrar. Desta forma, percebe-se que as atividades vivenciadas por eles em sala de aula devem ser permeadas pelo lúdico e estar em consonância com os objetivos propostos para cada ano de escolaridade.
Foi realizada uma pesquisa aplicada, qualitativa e bibliográfica, através de leituras de obras e artigos científicos a fim de relacionar e consolidar os conhecimentos adquiridos. Foram pesquisados autores como Smole (2000), Kamii (1995), autores clássicos como Piaget (1978) quanto Vygotsky (1984) e materiais de referência como os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997).
Desta forma, o trabalho apresenta inicialmente o Sistema de Escrita Alfabética (SEA), em seguida a utilidade dos materiais concretos no ensino da Matemática e por fim, a importância dos jogos na aprendizagem matemática.
DESENVOLVIMENTO
No que se refere ao Sistema de Escrita Alfabética (SEA), Vianna (2014) afirma que as crianças devem compreender que essa escrita representa sobre o papel os sons das partes das palavras, através dos segmentos sonoros menores que a sílaba, os fonemas. Já em relação ao Sistema de Numeração Decimal (SND), elas precisam entender que a escrita numérica utiliza apenas dez símbolos (do zero ao nove) com os quais é possível registrar qualquer quantidade. Desta forma, percebe-se uma certa analogia entre o SEA e o SND, pois quando se consegue compreender a necessidade de quantificação e de seu registro, é um grande passo para se estabelecer um Sistema de Numeração.
Nesta perspectiva, o material concreto vem a ser um interessante recurso didático na prática pedagógica do professor. Este profissional deve avaliar a aplicação do objeto e o momento adequado para deixá-lo de lado e se focar apenas ao abstrato ou vice-versa. Como afirma Smole (2000, p. 107): “o caminho da Matemática no Ensino Fundamental é essencialmente lúdico”.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática (BRASIL, 1997) recomendam o uso de recursos didáticos variados, com destaque para os materiais concretos. Eles desencadeiam processos que levam à aprendizagem formal dos conceitos matemáticos.
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