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O Uso das TIC's no Estabelecimento de Ensino

Por:   •  24/10/2019  •  Artigo  •  1.961 Palavras (8 Páginas)  •  256 Visualizações

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FACULDADE DE CASTANHAL – FCAT

ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR

TECNOLOGIAS DIGITAIS NA ESCOLA[1]

Rosinelson João Barata Rebelo[2]

RESUMO

Este artigo apresenta uma pesquisa realizada em uma semana na internet artigos relacionados com a Tecnologia digital aplicado na Educação, e a forma de como o mesmo é encarado de forma pedagógica pelos docentes e discentes, e como é feito para que seja conciliado na sala de aula. Depoimentos de alunos e professores mostraram como o uso de recursos da tecnologia digital na Educação, pode contribuir para melhorar as praticas pedagógicas dos docentes, a pesquisa mostra também a dificuldade da adesão de professores para o uso destas tecnologias e ressalta a importância do incentivo por parte das instituições escolares, para que estas tecnologias passem a fazer parte do cotidiano dos docentes.

        1 INTRODUÇÃO

        A partir da grande difusão de acesso a internet, por volta do ano de 1995, diversos estudiosos e pesquisadores começaram a associar esse tema no contexto educacional. Essa inclusão é de suma importância para que estas tecnologias digitais tragam possibilidades interativas para a Educação e para os docentes e discentes que usarão tais tecnologias.

        As novas tecnologias digitais de informação e comunicação fazem parte do nosso quotidiano, alterando sistematicamente os modelos de organização e funcionamento das instituições e revolucionando as forma de trabalho, as relações humanas, a política, a educacional, e economia e os sistemas de conhecimento. Os amplos acessos a informação é fundamentada para o desenvolvimento de uma sociedade democrática e de um Estado democrático, o mesmo seria nulo à construção de uma sociedade democrática e do conhecimento sem o desenvolvimento intelectual crítico e criativo que impulsione o desenvolvimento ético do povo como o fundamento da formação social.

        Um desafio seria promover um salto qualitativo no plano da educação, e cultura é constituir políticas públicas para a criação de redes eletrônicas nas escolas e, principalmente de mudanças pedagógicas para a nova realidade sócio-cultural. As tecnologias precisam ser consideradas como ferramentas integradas ao processo de planejamento e de tomada de decisões, que facilitam e agilizam o enfrentamento do analfabetismo, da universalização da educação básica, da melhoria da qualidade da educação e da formação para o trabalho.

COMO UM GESTOR DE CONCEPÇÃO DEMOCRATICA PODE POSSIBILITAR O USO PEDAGOGICO DO CELULAR NAS ATIVIDADES ESCOLARES?

Sem dúvida nenhuma, relacionar as tecnologias digitais à educação exige o reconhecimento de dois pontos considerados muito importantes. Primeiro, as tecnologias digitais trazem possibilidades interativas para a educação as quais, aparentemente, ainda não foram, genericamente, incorporadas nas práticas docentes, independentemente à adoção, ou não, dessa nova inclusão em sala de aula (ARRUDA, 2004).

Essas possibilidades interativas poder trazer para a docência novos encaminhamentos quanto ao processo de aquisição do conhecimento pelo aluno. Compreendo que a utilização das tecnologias digitais deva ser assumida como parte da cultura escolar. Em segundo lugar, como indica Arruda (2004), existe um descompasso entre o domínio que o docente apresenta destas novas linguagens frente aos conhecimentos que seus alunos possuem.

Esse ponto registra-se como um complicador a mais para o docente que, além de necessitar possuir um conhecimento específico acerca das possibilidades postas pela disciplina escolar a qual leciona, deverá também ser capaz de identificar as tecnologias digitais como linguagem favorecedora para apreensão da realidade?

TECNOLOGIAS DIGITAIS COMO MEIO NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Segundo SILVA (2010), o uso das tecnologias digitais potencializa as habilidades de comunicação do professor. Neste aspecto, “o que a tecnologia traz de novo não é apenas o aparato tecnológico em si, mas a potencialização de novas experiências que os novos meios, principalmente aqueles digitais trazem”. Portanto, ao contrário do que o senso comum pensa, o autor nos mostra que o virtual não é o oposto do real, mas sim do atual. O virtual é, portanto, aquilo que é dinâmico, interpretativo e que permite reconstruções.

        O uso de tecnologias digitais na Educação não possui um fim em si mesmo. No caso do celular é tão somente um meio, embora muito importante, que possibilita novas formas de construção do conhecimento e de convocação à participação dos estudantes. Silverstone (2005) afirma que as tecnologias nada determinam, pois:

É preciso dizer, são mais capacitantes (e incapacitantes) do que determinantes. Elas surgem, existem e expiram num mundo que não é totalmente criado por elas. [...] Não se deve compreender a tecnologia apenas como máquina. Ela inclui as habilidades e competências, o conhecimento e o desejo, sem os quais não pode funcionar. (SILVERSTONE, 2005, p.49).

        Uma vez que as tecnologias potencializam novas experiências por parte dos professores, os usos dos celulares como meios nas práticas pedagógicas, traz experiências virtualizantes que permitem atualizações tanto por parte de alunos quanto de docentes no processo de ensino e aprendizagem.

        Cabe tanto ao docente apresentar interesse pelo uso das mídias, sobretudo às tecnologias digitais, em suas práticas pedagógicas, quanto das instituições escolares em oferecer formação continuada para o docente atuar com estes meios. A preparação dos professores com esta finalidade pode significar muito mais que atualização profissional.

A contribuição didática para uma pedagogia voltada para o sujeito requer assumir, entre outras coisas, o uso das mídias e das tecnologias na educação. O professor deve ser capaz de utilizar os aparatos tecnológicos não apenas para seu uso próprio, mas trabalhar com esses recursos em sala de aula, em favor da aprendizagem dos alunos. (SILVA, 2010).

Essas características presentes na prática pedagógica revelam não apenas um desconhecimento acerca das possibilidades para as atividades educacionais.

Estudantes jogam e navegam na web pelo celular em vez de prestar atenção nas aulas e fazer as atividades sugeridas.

Um dos pontos importante seria combinar com a classe 10 minutos de navegação livre antes de iniciar a atividade. Em vez de pensar em “aula”, que carrega uma conotação meramente expositiva, procurar planejar atividades ou projetos, seria um referencial no apoio a tal inclusão do celular. Preparar um roteiro em conjunto com os alunos sobre como será realizada a atividade, com os respectivos combinados, e levantando com eles perguntas e dúvidas prévias sobre determinado conteúdo seria uma estratégia interessante para envolver a turma desde o princípio, evitando a dispersão.

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