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O lugar do brincar na pré-escola: um estudo exploratório

Por:   •  30/4/2019  •  Resenha  •  784 Palavras (4 Páginas)  •  225 Visualizações

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SILVA, Carla Silene Baptista da; SIMONATO, Mariana Pereira; JURDI, Andrea Perosa Saigh. O lugar do brincar na pré-escola: um estudo exploratório. In: SARMENTO, Manuel Jacinto (coord.). Anais do Colóquio Internacional: Crianças, cidade, cidadania. 1. ed. Guimarães, Portugal: Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais (ADCL), 2016. p. 257–265. <http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/44495>. Acesso em: 11 abr. 2019

SÍNTESE

Rosa Maria Rodrigues Barros

O artigo intitulado “O lugar do brincar na pré escola: um estudo exploratório” tem sua origem em uma pesquisa realizada com professoras de quatro escolas públicas, que atendem crianças de dois a cinco anos de idade. Além disso, foi realizada uma observação em campo e confecção de um diário, no qual confrontaram-se os depoimentos das professoras e as realidades encontradas. As indagações acerca de qual o espaço do brincar na educação formal e quais concepções do brincar permeiam o imaginário das professoras da pré-escola (Educação Infantil), geraram a construção da pesquisa. Também em seu desenrolar, o artigo apresenta as perspectivas diversificadas sobre as concepções de brincar oriundas do pensamento de teóricos como Brougère (2008), Ferland (2006), Boico e Zamberlan (2001), Wajskop (2009) e Vigotsky (1998).

Primeiramente o artigo propõe uma dicussão onde apresenta a complexidade e profundidade da temática. Além disso, em sua linha de raciocínio conduz para uma visão do brincar como componente preponderante para o engajamento social da criança, bem como a sua construção como sujeito. Nesta perspectiva aponta as brincadeiras infantis, a partir do pensamento de Vigotsky, com o mesmo grau de importância e resultados do trabalho humano, o qual segundo Marx, se constitui na forma segundo a qual ocorrem a transformações na natureza, no próprio homem, nas interações com outros homens e sobretudo na história.

Por intermédio das brincadeiras infantís as crianças disseminam a cultura na qual se inserem, estabelecem seus relacionamentos e pactos com outras crianças. Aprendem, ensinam, transformam o meio e se desenvolvem física, afetiva e cognitivamente.

Considerando que as discussões do texto incidem sobre o espaço de educação formal, ou seja a escola, cumpre ressaltar que a ação dos professores como mediadores no processo de aprendizagem e desenvolvimento, em nenhum momento é relegada a segundo plano, porém combate-se a ação adulta e determinista em engessar o brincar apenas como instrumento pedagógico, além de cercear a liberdade e impor modelos de comportamentos ditos corretos e aceitáveis, mesmo nos momentos livres para brincadeira.

De acordo com as autoras a instituição escolar deveria proporcionar instrumentos próprios e espaços para o brincar, de modo a permitir a exploração do meio, desenvolver a criatividade infantil, abrir espaços para o diálogo e interação entre as crianças e proporcionar possibilidades para o pensamento crítico. Nesta perspectiva os professores agiriam de fato como mediadores no processo, oportunizando outras aprendizagens para além dos conteúdos curriculares. Ademais, tais aprendizagems trariam benefícios para relevantes para a aprendizagem formal, pois seriam complementares.

No entanto, as análises das respostas

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