O papel da cultura afro-brasileira e indígena para a democratização social

UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

PEDAGÓGIA

ANALU CRISTINA BASTOS 2756115601

GIANCARLO MADEIRA DOS SANTOS 2820328601

ISABEL THAIS MARTINS SOUZA 2833587701

JESSICA CAROLINE DE ABREU COUTINHO 2813884501

NATALIA LIMA 2833587701

TAIS HELENA BARROSO LEÃO 2822484401

 O PAPEL DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA PARA A DEMOCRATIZAÇÃO SOCIAL

HORTOLÂNDIA

2020

ANALU CRISTINA BASTOS 2756115601

GIANCARLO MADEIRA DOS SANTOS 2820328601

ISABEL THAIS MARTINS SOUZA 2833587701

JESSICA CAROLINE DE ABREU COUTINHO 2813884501

NATALIA LIMA 2833587701

TAIS HELENA BARROSO LEÃO 2822484401

O PAPEL DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA PARA A DEMOCRATIZAÇÃO SOCIAL

Produção Textual Interdisciplinar em grupo apresentada como exigência para avaliação parcial das disciplinas: Políticas Públicas da Educação Básica, Ética, Política e Cidadania, Psicologia da Educação e da Aprendizagem • Práticas Pedagógicas: Gestão da Aprendizagem, Educação e Diversidade, do 1º semestre do Curso de Pedagogia.

Tutora a Distância: Maria Clotilde Bastos

HORTOLÂNDIA

2020

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        1

DESENVOLVIMENTO        2

CONSIDERAÇÕES FINAIS        6

REFERÊNCIAS        7

INTRODUÇÃO

 

 A Lei N° 11.645 de março de 2008, vem vigorando e implementando um conjunto de medidas com o objetivo de eliminar discriminações e promover a inclusão social a todos, exigindo que as instituições escolares passem a implementar o estudo da história e da cultura Afro-Brasileira e Indígena, elaborando conteúdos que contribuem com a superação dos preconceitos por meio de práticas pedagógicas, estabelecendo novas diretrizes aos planos curriculares, considerando que os povos afrodescendentes e indígenas são sujeitos de sua própria história e protagonistas na constituição da sociedade brasileira.

 A temática foi escolhida para apresentar a inclusão do estudo sobre a cultura afro-brasileira e indígena nos primeiros anos do ensino fundamental, analisando a importância deste ensino para a valorização do afrodescendente e a diminuição da prática do racismo, juntamente com os responsáveis docentes pelos educandos e a comunidade presente.

 O objetivo desse trabalho é visar a importância da cultura afro-brasileira e indígena nas instituições de ensino com a finalidade de desenvolver nos educandos o respeito ao próximo, independentemente de sua cor ou classe social, através do filme ‘BESOURO’ onde apresenta conceitos básicos sobre as relações étnico-raciais e histórico de luta das populações afrodescendentes.

DESENVOLVIMENTO

 O Brasil é conhecido pela sua diversidade cultural que se deriva da junção de crenças e costumes trazidos por seus colonizadores europeus, africanos escravizados e pela população indígena já existentes no país.

 A importância do ensino da cultura afro-brasileira vem trazendo uma contextualização sobre a história de um povo que por séculos sofreu discriminação, racismo, preconceito e segregação em relação as demais classes sociais.

 A obrigatoriedade de se trabalhar nos currículos escolares o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena surgiu por meio de um conjunto de decisões políticas discutidas por inúmeros fatores pedagógicas, principalmente na formação de professores.

 A lei 10.639/03 propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro brasileira e indígena. Com a lei 10.639/03 também foi instituído o dia Nacional da Consciência Negra (20 de novembro) em homenagem ao dia da morte do líder quilombola negro Zumbi dos Palmares e o Dia da Consciência Negra que foi marcado pela luta contra o preconceito racial no Brasil.

 Dentre os documentos produzidos pelo Ministério de Educação e Cultura é possível ver que a inclusão do art. 26-A na lei da (LDB), foi algo decisivo, antes da lei concretada, no parágrafo 4, do artigo 26 que:

4º. O ensino da história do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro especialmente das matrizes indígena, africana e europeia.  

Com a inclusão do artigo 26-A, fica especializado que:

 Art.26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes a história do Brasil.

 2ºOs conteúdos referentes a história e cultura afro-brasileiras e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escola, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira.

 Para que a cultura africana fosse inserida no plano curricular de forma igualitária, foi necessária a implementação da Resolução nº1 que entrou em vigor em 2004. A Resolução determinava que fosse abordado a importância da contribuição dos africanos e indígenas na construção da história brasileira.

 A lei citada anteriormente foi alterada no ano de 2008, por meio da lei nº 11.645, que inclui a temática afro-brasileira em todo o currículo escolar. Seu artigo primeiro determina que “O conteúdo programático incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira, o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil” (BRASIL,2008).