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OS JOGOS E BRINCADEIRAS NA PERSPECTIVA PIAGETIANA

Por:   •  9/3/2016  •  Artigo  •  355 Palavras (2 Páginas)  •  4.057 Visualizações

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OS JOGOS E BRINCADEIRAS NA PERSPECTIVA PIAGETIANA

Piaget (1976) descrever que por meio a atividade lúdica é fundamental no desenvolvimento intelectual da criança.  O jogo não pode ser visto apenas como uma forma de recreação para as crianças gastarem energia, pois este é um recurso particularmente poderoso para o exercício da vida social e da atividade construtiva da criança. Para ele, o jogo constituiu-se em expressão e condição para o desenvolvimento infantil, já que as crianças quando jogam assimilam e podem transformar a realidade Ele afirma:

O jogo é, portanto, sob as suas duas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação da real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem todos que se forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando, elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil. (Piaget, 1976, p.160).

Durante esse processo a criança utiliza jogos e brincadeiras não importando a estrutura de ambos. Segundo Piaget, durante o processo de desenvolvimento da criança, são construídas quatro estruturas de jogo: “de exercício”, “simbólico”, “de regras” e “de construção”. Para demonstrar a estrutura dos jogos na visão piagetiana, organizamos uma tabela abaixo:


1-Tabela da Estrutura e Desenvolvimento do jogo segundo Piaget

Estrutura do jogo

Desenvolvimento

Exercício

De hábitos motores

Do prazer funcional

Do “fazer por fazer”

Simbólico

Da representação

Da possibilidade de experimentar papeis

De reporta-se a pessoas, objetos e situações por meio de símbolos.

Regras

Da reciprocidade social

Da socialização por intermédio de regras

Da capacidade de conseguir inventar normas para as brincadeiras

Construção

Da reconstrução do real

Da imaginação criativa

Do “faz de conta”

 Para Macedo (1997) em todos esses jogos, o brincar representa uma atividade na qual a realidade é acionada pela criança e alterada em função do prazer funcional (jogos de exercícios), em função da representação (jogo simbólico), função das exigências sociais (jogos de regras) e na construção do real (jogos de construção).

Portanto independente da perspectiva do presente, ou do futuro da criança, Piaget considera os aspectos funcional e estrutural. Esse último relaciona-se com a contribuição do jogo para o desenvolvimento cognitivo da criança

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