Os Alunos com alunos com condutas típicas e a inclusão escolar: caminhos e possibilidades.
Por: Jefferson Salgado • 29/4/2021 • Resenha • 1.270 Palavras (6 Páginas) • 199 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Centro de Ciências Humanas
Curso de Pedagogia
Departamento de Métodos e Técnicas Educacionais – DMTE
Jefferson Teotonio Salgado
RESUMO DO CAPÍTULO 8 – Alunos com Deficiência Física e Deficiência Múltipla: um novo contexto de sala de aula.
Pirapora/MG
Agosto/2020
Jefferson Teotonio Salgado
RESUMO DO CAPÍTULO 8: Alunos com Deficiência Física e Deficiência Múltipla: um novo contexto de sala de aula.
Síntese apresentada à disciplina de Educação Especial/Inclusiva - Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Montes Claros, sob a coordenação da Professora Dra. Jacqueline Araújo Corrêa Mendes.
Pirapora/MG
Agosto/2020
INICIANDO O DIÁLOGO DEFICIÊNCIA FÍSICA
É denominada deficiência física a perda ou a redução da capacidade de movimento de qualquer parte do corpo. Indivíduos amputados, com hemiplegia (dificuldades motoras em um dos lados do corpo) ou usuários de cadeira de rodas são exemplos de sujeitos com deficiência física. A educação escolar de sujeitos exige atenção as suas melhores formas de funcionamento no ambiente físico e social, pois é o modo de interagir com os objetos, de comunicar-se, além da maneira de deslocar-se nos espaços que mais seguramente, indicarão os caminhos pedagógicos a serem percorridos com o aluno. Para muitas crianças, não é possível virar a página do livro e alguém precisa estar atento para ajudá-las: para outras, é preciso uma adaptação para segurar o lápis e a fixação do papel com fita adesiva no tampo da mesa ou carteira escolar.
PARALISIA CEREBRAL
A paralisia cerebral (PC), também denominada Encéfalopatia Crônica da Infância ou Dismotria Cerebral Ontogenética, pode ser caracterizada como uma lesão encefálica não progressiva, que acarreta alteração do movimento e da postura e pode ser ocasionada antes, durante ou depois do Nascimento, enquanto ocorre o desenvolvimento neurológico (BASIL, 1995). Crianças e jovens com estas características podem apresentar diferentes necessidades educacionais especiais, algum deles passam pela vida escolar exigindo poucos recursos para aprendizagem e o convívio, outros precisam de adaptações muito significativas que englobam alterações no mobiliário e na organização do espaço físico, além do uso de órteses para atividades de vida diária e de recursos alternativos para que alguma forma de comunicação seja estabelecida entre ele e seus interlocutores.
DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA
A deficiência múltipla (DMU), se caracteriza pela existência, concomitante, de dois ou mais tipos de deficiência primária em uma pessoa (IHA, 1999), por exemplo: uma criança surda que também tem dificuldade de movimentar-se os membros do lado esquerdo e (Hemiplegia), ou uma pessoa com deficiência mental com grave comprometimento na retina que reduz, consideravelmente, o campo visual, deixando-a assim com baixa visão. É importante ressaltar, porém, que a deficiência múltipla não é a soma das deficiências e sim uma organização qualitativamente diferente de desenvolvimento que irá requerer recursos muito próprios às necessidades apresentadas por essas pessoas para aprender e conviver no mundo de modo geral. A criança ou jovem com deficiência múltipla poderá apresentar tipos e graus distintos de necessidades educacionais especiais e, portanto, de adaptações curriculares.
A surdocegueira é outra combinação de deficiências primárias que vem sendo considerada como uma categoria distinta da deficiência múltipla por um grupo de pesquisadores que aprofundam os conhecimentos na área das linguagens. O ingresso de alunos surdocegos na escola exige, de princípio, o cuidado na aceitação do professor pela criança que ainda não o conhece e não pode ser informado sobre ele porque não usa uma língua para comunicar-se com os demais ou mesmo para pensar. Como as combinações de surdez e deficiência visual podem apresentar-se de forma muito diferente, dependendo do grau ou tipo de perda de cada um dos sentidos, além do período de vida em que as deficiências apareceram (antes ou depois do desenvolvimento da fala na criança), as respostas educativas deverão ter por base não só a língua, mas também as formas de comunicar-se por elas. Atualmente na visão educacional, encontramos parceiros na área da Reabilitação para realizar trabalhos conjuntos que alterar alteram a trajetória de vida desses alunos, assim estão sendo constituídas experiências de sucesso no atendimento educacional as peculiaridades do desenvolvimento e da aprendizagem dessas crianças e jovens de suas famílias e de toda a comunidade escolar.
IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS
Há escolas que se organizam em ciclos outras em séries. Há escolas com uma única turma que precisa ser, por consequência, multisseriada. Há escolas com professores de diferentes disciplinas que se complementam outras atendem somente adultos, e outras. Não importa a forma de organização, o tamanho ou a localização da escola, todas são orientadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais. Ao planejar o ano escolar, os professores o fazem para uma turma real como reais são seus alunos, no planejamento diário, semanal ou ainda para outros períodos de ensino, os professores organizam as atividades escolares para atender todos, estudo sobre as escalas de desenvolvimento humano que estabelecem padrões e períodos do desenvolvimento infantil também são usados como leis em que é inquestionável e podem ter efeito paralisante para o professor no caso de crianças que diferem da Norma. Com os alunos que apresentam deficiência físicas mais severas, sequelas de paralisia ou deficiências múltiplas vamos observando a quebra dessas certezas anteriores, e o advento de uma nova pedagogia que admite e cultiva o ensino em qualquer condição apresentada pela criança. Para que o ensino se desenvolva é necessária alguma forma de comunicação que permite a troca entre o sujeito que aprende e os seus interlocutores. Para pessoas que não podem usar a língua oral e a escrita e aí mesmo a língua de sinais, estão sendo desenvolvida as formas alternativas de comunicação, designadas como Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA).
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